europa – Comida Com Afeto https://www.comidacomafeto.com Thu, 03 Oct 2024 17:54:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.2.6 https://www.comidacomafeto.com/wp-content/uploads/2021/02/cropped-icon-1-32x32.png europa – Comida Com Afeto https://www.comidacomafeto.com 32 32 Road trip: Sul da Espanha https://www.comidacomafeto.com/road-trip-sul-da-espanha/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=road-trip-sul-da-espanha https://www.comidacomafeto.com/road-trip-sul-da-espanha/#respond Sat, 28 Sep 2024 12:06:30 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=11327 Uau, faz meses que não posto nada aqui no blog – mil coisas. Finalmente hoje vim escrever esse post sobre essa trip que fiz com meu marido em Junho, quando comemoramos nosso aniversário de casamento [6 anos esse ano], e decidimos que sempre iremos fazer uma viagem nesta data, como se fosse uma nova lua de mel. Por enquanto o plano está indo bem: no ano passado fomos pra Corfu, na Grécia [foi uma viagem mais do que maravilhosa, não tem post aqui, mas tem muitos stories salvos lá no INSTA].

Esse ano eu estava planejando uma trip para o sul da França: eu já fiz essa viagem sozinha, em 2015, e meio que sempre quis voltar com alguém especial, mas a trip acabou não rolando, e de última hora decidimos ir para a Espanha. A trip durou 8 dias, e visitamos CADIZ, JEREZ E SEVILHA.

Pegamos um voo direto aqui de Edimburgo para Sevilha, chegando lá alugamos um carro e dirigimos até Cádiz [rapidinho, 1 hora e meia de estrada boa e sem pedágio!]. Durante nossa estada em Cádiz fizemos um bate e volta até Jerez [ah, os vinhos], depois de 4 dias voltamos para Sevilha e ficamos por lá por mais 3 dias. Vou explicar tudo abaixo.


AEROPORTO DE SEVILHA – CADIZ

Pé na estrada: chegamos em Cádiz pouco depois do meio dia, fizemos check in no nosso hotel [ficamos hospedados em uma área chamada La Vina, gostei bastante] e logo fomos andarilhando em busca de comida e bebida. Em tempo: em toda viagem que eu faço, eu pesquiso sobre bons lugares para beber e comer, inclusive pesquiso até horário de funcionamento, que é pra encaixar mesmo nos meus planos. Aliás, é bom saber que a Espanha tem horários bem peculiares em se tratando de bares e restaurantes: basicamente todos os lugares funcionam entre 1 e 3 ou 4 da tarde, depois fecham e só reabrem a partir das 7:30 / 8 da noite. Logo tive que me acostumar a jantar mais tarde. No problemo.

Paramos num lugarzinho muito massa chamado TABERNA CASA MANTECA – era tudo o que eu queria: mesinhas na rua [tranquila], cerveja boa gelada e umas tapas riquíssimas: comemos de tudo um pouco, entre queijo de cabra com geleia de aspargos, carpaccio de atum, croquetas de jamón e umas Tortillitas de Camarones. Claro que tomei também um bom vermute, porque sou fã e a Espanha é boa nisso!

Cádiz é uma delicinha de cidade praiana: tem uma atmosfera até tranquila – mas aos finais de semana bomba! Tive a impressão que muitas pessoas que moram ali na região passam os fins de semana em Cádiz na época do verão. Achei as pessoas muito tranquilas, simpáticas e te tratam muito bem! Eu adorei essa cidade.

Confesso que não tirei muitas fotos da cidade e tampouco de todos os restaurantes que fui – estava um pouco off – mas vou deixar aqui abaixo umas indicações de onde visitar e ONDE COMER EM CÁDIZ:

# MERCADO CENTRAL DE ABASTOS: um super mercadão, maravilhoso pra comprar bons ingredientes [peixes e frutos do mar / frutas e vegetais] e também tem uns lugarzinhos pra comer – eu e o marido sentamos em uma taberna pra tomar um Fino e comer uns queijos e embutidos locais. Pra quem não conhece [eu não conhecia tanto antes dessa trip] Fino é um dos vinhos tradicionais de Jerez, produzidos com as uvas Palomino. Delicado e sutil – servido geladinho, é um aperitivo e tanto! Eu meio que me apaixonei.

Outros lugares sucesso para comer e beber por lá – porém sem fotos, perdona me.

# TABERNA LAS BANDERAS: tem muitos vinhos em taça e alguns bons vermutes, além de comidinhas como queijos, embutidos e anchovas.

# TABERNA EL TIO DE LA TIZA: esse restaurante tinha uma vibe muito gostosinha, eu amei demais. Fomos para jantar, tinham muitas mesas em uma praça [sim, bem no meio da praça, sem muita regra], uma comida simples e super deliciosa, vinhos bons. Acertamos em cheio! Comemos muito bem aquela noite.

# TABERNA LA MANZANILLA: essa taberna é um lugar mega interessante – fica em uma ruazinha bem singela, e se bobear você passa batido. É daqueles lugares antigos e tradicionais. A taberna é muito pequena, mantém as características arquitetônicas que eu julgo serem originais e só vende 1 produto: vinhos de Jerez. O legal é que você encosta ali no balcão, o dono te atende e te recomenda algo, dependendo do que você goste mais, ou menos. Eu fiquei ali trocando uma ideia com ele, ouvindo um pouco as explicações sobre os vinhos que ele tinha por lá. Ai ele te serve umas azeitonas e você degusta seu vinhozinho. Um lugar para uma parada rápida – que tal um aperitivo antes do jantar? – e imperdivel para quem gosta de conhecer mais sobre a cultura e produtos locais.

# RESTAURANTE ENTRE CASTILLOS: esse restaurante não estava na minha lista. estava passando, dei uma olhada no menu do dia e resolvi arriscar. Pedi um simples peixe grelhado com uma salada [essa é minha comida favorita da vida] e fui muito…muito feliz!

# RESTAURANTE SONAMBULO: esse lugar é um must go se você quiser uma refeição especial. Esse restaurante foi um verdadeiro achado – um lugar muito aconchegante, com serviço de primeira e comida pra lá de especial. Uma pena que no habemus nenhuma foto deste lugar.


UM BATE E VOLTA ATE JEREZ

No terceiro dia de viagem fizemos um bate e volta até Jerez – claro que eu não podia deixar de visitar esse lugar que produz vinhos maravilhosos, e que, num geral, conhecemos pouco sobre. Meia horinha de estrada estávamos em Jerez. É possível ir de trem ou de ônibus. Hoje em dia eu tenho um pouco de preguiça do rolê trem / busão, a menos que seja muito fácil e rápido. Caso contrário, alugo um carro e faço meu horário.

Chegando em Jerez, fomos dar uma volta pela área central e passamos pelo Mercado Central de Abastos [sim, e o mesmo nome do mercado de Cadiz], que devo dizer, é bem caótico e tumultuado. De lá caminhamos até o ALCAZAR DE JEREZ, tem uma praça super bonita e um pouco bucólica por ali. Admiramos um pouco a paisagem, tiramos algumas fotos e fomos para nossa degustação de vinhos na BODEGA CAYETANO DEL PINO. Primeiro rola um tour bem legal e explicativo pelas instalações deles, e depois degustamos 4 dos vinhos que eles produzem: Fino, Amontillado, Palo Cortado e Cream. Os vinhos de Jerez, basicamente, são vinhos fortificados, para serem degustados ou como aperitivo [no caso dos Finos e Amontillados, servidos gelados, são mais leves] ou como vinhos de sobremesas e/ou digestivos [Palo Cortado e Cream]. Eu curti muito o tour e os vinhos – e nos meus dias em Sevilha, experimentei muitos vinhos de Jerez pelas bodegas da cidade.

De lá, foi mais uma pernadinha até a Plaza del Arenal – la paramos para petiscar na TABERNA JEREZ: um restaurante muito bem recomendado, que achei bom, mas também nada de especial. Alguns vinhos e tapas depois, voltamos para Cádiz.

Jerez não tem lá tanto o que se ver e fazer, só acho que vale ficar hospedado lá caso você queira ficar em um hotel especial [tem alguns, que pertencem a umas Bodegas] que organizam algumas atividades específicas e também jantares harmonizados. Caso contrário, um bate e volta está de bom tamanho. .


Por fim, no quarto dia de viagem, dirigimos de volta até Sevilha

Pé na estrada novamente: devolvemos o carro no aeroporto [não precisa de carro em Sevilha, usei muito táxi, funciona muito bem!] e fomos fazer check in no nosso hotel. Em tempo: antes de partirmos para essa viagem, eu estava acompanhando a previsão do tempo e fiquei um pouco apavorada, porque a temperatura média estava em torno de 34 graus. Eu definitivamente não me dou muito bem com altas temperaturas! Para minha sorte, o termômetro baixou para uns 27 – 30 graus quando eu estava por lá – o que ainda é bem quente, mas nada desesperador.

Sevilha é uma cidade mega intensa, com uma vibe legal e alegre, parece que tem muita coisa acontecendo, sempre! De fato tem um milhão de lugares legais para comer e beber, fica até um pouco difícil decidir onde ir. Dá assim uma vontade imensa de ficar ‘perambulando’ de bar em bar, de bodega em bodega, comendo e bebendo tudo o que a cidade tem para oferecer. Ficamos 3 dias e meio em Sevilha e foi suficiente para conhecer [e comer] tudo!

Nas fotos abaixo: SETAS DE SEVILLA. É uma mega estrutura construída sobre a Plaza de la Encarnación. Interessante, ousada, cheia de vida. Amo essas intervenções que trazem mais uso para a cidade. A história conta que em 1800 e poucos havia um mercado [feira] nessa praça, que foi demolido bem mais tarde, em 1973. Lá em 2004 lançaram um concurso de ideias para a praça – e nada melhor do que isso para encontrar um projeto que se encaixa perfeitamente na necessidade de um espaço ou cidade. A construção foi inaugurada em 2011, e diversas atividades acontecem ali: apenas caminhar pela praça, para admirar e entender o espaço já é uma bela atividade por si só. A cobertura é um mirante 360 graus, onde podemos andar, e de noite fica muito atraente com sua iluminação toda colorida. Todo o entorno é repleto de restaurantes, bares, cafés e lojas. O mercado ganhou um espaço coberto e organizado. Um putsa projeto interessante!

Ah, em tempo: uma coisa que fizemos e recomendo muito é ir ver uma apresentação de FLAMENCO – é realmente muito bonito e até emocionante, dá para sentir a paixão dos artistas por essa cultura maravilhosa. Fomos assistir uma apresentação no Museo del baile Flamenco. Aprovadíssimo.

E se a cidade que vou visitar tem rio, eu com certeza farei um passeio de barco, gosto muito de ver a cidade de outro ângulo – e em Sevilha não foi diferente.

Outra atividade imperdível em Sevilha é visitar o bairro chamado TRIANA: fica do outro lado do rio, tem uma vibe um pouco mais tranquila e um mercado pra lá de sensacional [veja aqui na lista abaixo]. Por favor, não perca este bairro, e muito menos seu Mercado.


ONDE COMER EM SEVILHA

Vou listar brevemente aqui os meu lugares favoritos para comer em Sevilha. Como eu e meu marido curtimos muito gastronomia, sempre pesquisamos onde comer e, num geral, sempre reservamos. Por exemplo: se voce quer ir a um restaurante super legal, que serve menu degustação ou qualquer outra experiencia super interessante, precisa necessariamente reservar – e isso vale para qualquer cidade do mundo! Bora la entao para minhas recomendaçoes de onde comer em Sevilha.

#1 MERCADO DE FERIA

Essa foi nossa primeira parada assim que chegamos em Sevilha – foi uma caminhadinha rapida do nosso hotel. Esse Mercado e aquela vibe de sempre em locais como esse: ingredientes locais e de boa qualidade [que normalmente nao se encontra facilmente] e varios restaurantes gostosinhos. Varios mesmo! Eu fiquei com vontade de ir em todos, mas tudo estava muito cheio de gente sendo feliz com boa comida, bebida e papo, enctao sentamos mesmo onde tinha lugar – Jaleo.

Pedimos umas cervejas locais bem geladinhas e algumas Tapas: boquerones fritos [anchova frita – uma delicinha!], salmorejo con ajo blanco [sopa fria típica da Andalusia], patatas bravas e alguns pintxos de anchovas com azeitona [chama-se Gildas, achei fofo!]. Foi um bom começo, com certeza.


#2 Vinoteca Lama la uva

Uma enoteca e loja de vinhos. Em nosso primeiro dia em Sevilha, paramos lá para comprar uma garrafa de algum vinho legal, pra tomar uns aperitivos no nosso hotel, entre um passeio e outro, já que tínhamos um pateo super agradável. Levamos então uma garrafa de vinho laranja orgânico. Espanhol, por supuesto. Muito bom.

Outro dia voltamos para bebericar um vinhozinho por lá. O conceito é bem interessante: eles não tem uma carta fixa de vinhos. O sommelier conversa um pouco com você, pergunta o que mais gosta e então te sugere algumas opções dentro de suas preferências e budget. Achei que funciona legal. Experimentamos alguns vinhos brancos, charcuterie e queijos [um tapa na cara da harmonização de vinhos, diga-se de passagem, mas estava um dia muito quente…]. Tudo local. Tudo gostoso. Essa enoteca fica ali junto das Setas de Sevilla. Passe lá, você vai gostar!


#3 El riconcillo

Esse lugar é absolutamente fantástico, uma joia, e acho mesmo que é imperdível visita-lo caso você vá para Sevilha [dica sensacional: se você quiser uma mesa, precisa reservar, caso contrário, dá pra ficar ali pelo balcão, o que super recomendo, porque dali você vê todo o movimento da cozinha e do bar, e conversa com o pessoal mega simpático que atende no balcão, além de também interagir com outros clientes. Ah, e conseguir um lugar ali, mesmo no balcão, é bem disputado, então a dica é chegar cedo, tipo na hora de abertura mesmo, porque 5 minutos depois disso já se forma uma fila imensa na rua.

Encoste ali no balcão, peça uma bebidinha [tem algumas cervejas, vinhos e vermutes] e divirta-se com o menu: tem muita opção gostosa, os preços são muito honestos e a comida é realmente boa. Os caras sabem o que estão fazendo: o local foi fundado em 1670, é um estabelecimento clássico da cidade, e que mantém sua autenticidade e qualidade nos produtos e no atendimento – é  de se admirar um local como esse, eu fico até meio emocionada… Sempre vale prestigiar estabelecimentos como esse que, apesar de serem super conhecidos e já terem sua fama, continuam com o bom trabalho, porque no fim, e ‘só isso’ o que eles querem: fazer um bom trabalho.


#4 MERCADO DE TRIANA

Nossa, esse Mercado, eu nem sei como explicar: gostei no momento em que coloquei os pés. Não é muito grande – o que acho ótimo – e é o típico Mercado: legal pra encontrar ingredientes diferentes e tem muitos lugarzinhos pra sentar e comer umas tapas, acompanhadas de um bom Vermute ou um vinho gostoso. Eu e meu marido, quando vamos em lugares assim, gostamos de sentar em vários lugares para comer e beber. Sim, a gente aproveita o máximo – sem sombra de dúvidas!

Primeiro sentamos em um lugarzinho pra beber algo fresco [vinho laranja e vermoute] e comer uns pintxos. Depois paramos pra comer um Jamon [foi dos melhores que ja provei] e da-lhe mais vermoute. Por fim, claro, provamos uma Paella – que estava bem gostosa, mas nada de extraordinario. Depois de tudo isso, haja mais andanca pela charmosa TRIANA.


 

#5 LA AZOTEA, LA TIENDA DE TAPAS

Conforme eu disse lá no começo do post, eu sempre reservo com antecedência os restaurantes que quero muito conhecer, e sempre tenho uma espécie de ‘listinha backup’ com outros lugares para comer, caso haja oportunidade. Esse era um destes lugares – e ainda bem que fomos! Esse bar de tapas tem uma proposta um pouco mais contemporânea, utilizando algumas receitas tradicionais e ingredientes locais.

Muito bom estar de férias, sentar em um bom bar de tapas com a sua pessoa preferida no mundo, provar comida e bebida de boa qualidade e observar o movimento da rua em uma noite quente. Nessa noite rolou: vinho rose [so tomei vinhos locais nessa trip, obvs!], sardinha com brioche, peixe grelhado com ajo blanco, ensaladilla rusa [uma especialidade local – basicamente batata cozida, atum e maionese. Essa aqui tinha um twist: o atum era muito bom, e a maionese, leve e perfeita. Prove!].


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Onde comer em Budapeste https://www.comidacomafeto.com/ondecomer-budapeste/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ondecomer-budapeste https://www.comidacomafeto.com/ondecomer-budapeste/#respond Wed, 26 Jul 2023 07:23:25 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=11028 BUDAPESTE é uma cidade que há tempos habita minha ridícula extensa lista de lugares que eu gostaria de conhecer, e finalmente lá fomos, eu e meu marido, em Dezembro de 2022. Fomos quase na época do natal, eu adoro viajar nessa época: um friozinho gostoso (haha!), aquele clima de fim de ano e muitos mercados de natal.

Claro que eu já tinha uma lista de lugares para comer comigo, só pra garantir, mas sempre deixo espaço para descobrir lugares sugeridos pelos locais e até aqueles que a gente olha e pensa ‘vou comer aqui, parece bom!’.

Achei a cidade ainda mais bonita do que nas fotos: os edifícios são incríveis, não me cansava de parar em frente de vários deles e ficar admirando. E eu simplesmente amo cidades que tem um rio passando bem ali no meio, e é sempre tudo tão especialmente bonito e encantador…. Budapeste é maior e mais agitada do que eu pensava: é uma super big city, tem em torno de 1.8 milhão de habitantes (3x maior que Edimburgo!) e com um trânsito que anda muito rápido (usei muito táxi e fiquei impressionada como todo mundo dirige muito rápido, nunca vi nada igual, muito curioso!).


Falando um pouco sobre produtos tipicos, o que ha de bom por la:

EMBUTIDOS: de todos os tipos, especialmente os feitos com porco mangalitsa

PAPRIKA: comprei um pouco e realmente é diferente, o sabor é mais forte e marcante

LAVANDA: trouxe sabonete e óleo essencial, muito bons, com aroma muito concentrado!

STRUDEL: infelizmente comi um MUITO ruim, haha, e depois disso nem experimentei mais

VINHOS: eu já tinha provado vinhos da Hungria, tem muito vinho bom por lá

PALINKA: um destilado, tipo um Brandy, feito de frutas – muito forte e marcante, prove.

 

Todo mundo sabe que Budapeste sofreu muito com guerras e com o holocausto…e isso fica extremamente nitido em muitos lugares: ha diversos monumentos que não deixam ninguem esquecer o que se passou por la. Eu me emocionei com esse da foto abaixo, chamado Sapatos à beira do Danúbio: uma homenagem a muitos judeus que morreram naquela época, de uma forma muito cruel [eu comecei a escrever aqui, fiquei arrepiada e parei, esses fatos mexem muito comigo, quem se interessar faça uma pesquisa rápida no Google]. De partir o coração, demais.

Voltando aos fatos alegres: foram 5 dias super agradáveis, muito passeio e muita comida gostosa. Vem comigo na minha lista de onde comer em Budapeste.


#1 Zincenco

Logo que comprei as passagens para Budapeste, já comecei a pesquisar os bons lugares para comer na cidade. O Zincenco foi o primeiro restaurante que apareceu na minha busca e de cara eu já soube que eu teria de ir – é o meu tipo de comida. Local, sazonal, saborosa, feita por quem ama e se importa com o que está fazendo. Lugares assim não tem erro.

Já gostei do conceito logo de cara: o restaurante fica na verdade no andar térreo de um prédio residencial, e na verdade um apartamento mesmo, só foi adaptado para ser um restaurante, mas não tem entrada direto da rua. O lugar é um charme: uma salona com poucas mesas, cozinha aberta e uma playlist sem igual [tocaram várias músicas brasileiras!].

O restaurante pertence a um casal – um deles comanda o salão, a outra, a cozinha, e tudo flui perfeitamente, devo dizer. Como o lugar é pequeno, eles só trabalham com menu degustação [é imprescindível reservar]. São 6 pratos, todos tão bons que eu nem sei dizer qual mais gostei. Juro que não sei.

O restaurante pertence a um casal – um deles comanda o salão, a outra, a cozinha, e tudo flui perfeitamente, devo dizer. Como o lugar é pequeno, eles só trabalham com menu degustação [é imprescindível reservar]. São 6 pratos, todos tão bons que eu nem sei dizer qual mais gostei. Juro que não sei. Depois dos  pratos, fomos servidos de um pratinho pequeno de queijos e mel, maravilha pra encerrar a refeição. E uma longa [e necessária] pausa para a sobremesa, até deu tempo pra uma partidinha de xadrez com o marido – eu nem lembrava muito como se jogava!

Depois dos  pratos, fomos servidos de um pratinho pequeno de queijos e mel, maravilha pra encerrar a refeição. E uma longa [e necessária] pausa para a sobremesa, até deu tempo pra uma partidinha de xadrez com o marido – eu nem lembrava muito como se jogava! Ah, optamos pela harmonização de vinhos e devo dizer que foi perfeita com os pratos servidos – a menos que o restaurante seja picareta, harmonização de vinhos sempre funciona super bem e vale o investimento.

WEBSITE:  zincencokitchen.com/en/


#2 Portobello Coffee wine

Esse café ficava bem em frente ao nosso Airbnb, passamos lá na primeira manhã pra um café da manhã rápido e acertamos: servem um café delicioso, tem algumas poucas porém muito boas opcoes de comida [iogurte com granola, ou um simples pão de fermentação natural servido com manteiga e geleia, e aqueles básicos como ovos mexidos e avocado toast.No almoço servem uns pratos rápidos e mais a noitinha funciona como um pequeno wine bar. Uma boa opção para quem se hospedar na vizinhança.

INSTAGRAM: instagram.com/portobellobudapest


#3 nor/ma bakery

Essa padaria é mega pequenina, mas tem bastante produtos: pães de fermentação natural de vários tipos e formatos, croissant, pain au chocolat, croissant de amêndoas, recheado com pistache….. nossa, uma verdadeira perdição.

A menos que você esteja querendo só uma paradinha rápida, não é um lugar pra sentar e curtir, tem só um balcão e algumas banquetas – funciona melhor para comprar suas delícias para um café da manhã em casa. Nota 10!

FACEBOOK: facebook.com/normabudapest/


#4 praça Szentháromság

Existe uma praça em Budapest chamado Szentháromság – tente pronunciar! – e um lugar bem turístico, já que ali no entorno tem alguns monumentos conhecidos, como por exemplo, a Igreja de São Matias, então tinham ali na praça mesmo algumas barraquinhas com comidas típicas e vinho quente. Alias, vi muitas barracas de vinho quente em praça e mercados de rua, e já que estava bem frio, eu bem que gostei!

Bom, peguei logo um vinho quente, meu marido idem, e decidimos dividir esse sanduíche que estava com um aspecto muito interessante: flatbread [quentinho], linguiça [com bastante paprika, parecia bem caseira, bem boa] e chucrute. Super típico. O sanduíche era bem grande e muito saboroso. Foi um almoço e tanto. No meio da praça, no frio, cheio de pombas.


#5 Hoppa bistro

Quando eu estava organizando nossa viagem para Budapeste, claro que pesquisei sobre restaurantes legais na cidade, até que encontrei o Hoppa Bistro: a proposta deles são pratos tradicionais da culinária húngara com um twist moderno. Achei que é exatamente isso o que entregam: a comida é extremamente saborosa [e talvez até um pouco salgada demais para o meu paladar], boa oferta de vinhos locais [bastante opção de vinhos em taça, optei por elas] com serviço e ambiente informais. Fomos no horário do almoço: lembro que comi um tartare de carne muito gostoso [não sou muito de comer carne, mas um tartare de vez em nunca, eu gosto!], estava tão bem temperado, bom mesmo! Achei os pratos um pouco grandes, então não comi sobremesa. Esse restaurante é imprescindível reservar se você quiser visitá-lo.


#6 duchess rooftop bar

Eu sou fã de um rooftop – sempre tem uma vista maravilhosa e bons drinks. Acertei, e ainda por cima tem um cardápio muito bom de comidinhas: tartare de salmão, sandubinha de bochecha de boi no brioche, e tantas outras coisinhas gostosas. O cardápio de drinks é bem extenso, incluindo os clássicos. O bar fica dentro de um hotel chiquérrimo, e por acaso estava rolando uma festa que parecia ser muito massa, todos vestidos num estilo cabaré anos 60!

WEBSITE: theduchessbudapest.com/en/menu


#7 byblos

Eu notei que em Budapeste tem muitos restaurantes libaneses, muitos mesmo! Esse especificamente é especializado em comida levantina em geral. Achei esse restaurante por acaso, pensei ‘hum, deve ser bom!’, e entrei. O lugar é bem diferente, um pouco antigo, com umas mesas e cadeiras grandonas e tals, bem old fashion.

O cardápio é extenso, fica até difícil escolher, eis que finalmente optamos por pão pitta, moutabal, arroz [era um arroz diferente, muito bem temperado com especiarias, meio comida de vó], carneiro com molho de iogurte, hortelã e romã . Gente, que COMIDA MARAVILHOSA! Eu gosto muito de comida levantina, sempre curti todos os restaurantes desse tipo que já visitei em São Paulo, mas esse em Budapeste…ganhou meu coração. A comida era extremamente saborosa e suave, ao mesmo tempo. Eu fiquei bem impressionada – até porque, normalmente, aqui em Edimburgo, sempre que vou a esse tipo de restaurante, tenho a impressão de que a comida não é lá muito autêntica e falta um tempero…

WEBSITE: byblos.hu


#8 central grand cafe

Nossa! Eu adorei mesmo esse café. Eu na verdade decidi ir para admirar o prédio – um belíssimo edifício Art Noveau, onde todos os detalhes são inspiradores: da luminária ao acabamento do balcão. Uma beleza deslumbrante sem ser intimidadora. Como fiquei hospedada logo ali do lado, visitei o Grand Café duas vezes: primeiro, para um café da manhã dominical [amo um café da manhã mais demorado aos domingos]; e uma segunda vez passei lá pra tomar um processo e comer uns bolos típicos.

Quando fui no domingo para o café da manhã, senti um astral super gostoso: não estava muito cheio, mas, aos poucos, mais gente foi chegando. Fiquei admirando os detalhes, lendo o menu com calma enquanto já bebia um cafezinho [o menu é bem extenso, eu diria] e de repente…chegou um senhor e começou a tocar piano lindamente, e uma senhora começou a cantar. Lindo demais! Aparentemente acontece todos os domingos. A comida é bem gostosa: comemos uma espécie french toast salgada / misto quente delícia, com queijo bem derretido, ovos mexidos e bastante café. Eu não preciso de mais nada! Depois voltamos no último dia da viagem, após fazermos o check out do nosso Airbnb, só pra tomar um prosecco e comer uns docinhos, por que não?

WEBSITE: centralgrandcafe.hu/en/galeria/


#9 doblo wine bar

Esse wine bar tinha tudo o que eu gosto: MUITA opção de vinho em taça, boa oferta de comida decente, música boa. Ah, e esse ainda tinha um plus: você pode escolher entre 3 tamanhos de taça – isso significa pedir muitos vinhos no menor tamanho disponível, assim dá pra provar mais opções. Foi o que eu fiz. A Hungria tem vinhos maravilhosos e eu quis provar de tudo um pouco: nesse wine bar provei brancos, rosés e tintos, tudo acompanhado por uma ótima tábua de queijos e embutidos. Era tudo o que eu queria em um dia frio!

WEBSITE: doblo.hu/


#10 CENTRAL MARKET HALL

Toda cidade que se preza tem um mercado central super especial pra comprar ingredientes locais, presentinhos e provar da culinária local [ou nem tanto]. E em Budapeste não é diferente: inclusive foi nesse mercado que comprei a melhor paprika e o melhor óleo de lavanda da vida!Vi também muita carne e embutidos, queijos, temperos, doces e bebidas típicas, vegetais e frutas.

No segundo andar tem alguns restaurantes, mas como visitamos no sábado estava tão cheio, impossível mesmo só em pensar em comer alguma coisa, quase não dava para andar. Minha dica: não visite esse mercado no sábado, principalmente na hora do almoço. Mas visite em outros dias e horários!


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Onde comer em Edimburgo – Parte III https://www.comidacomafeto.com/ondecomer-edimburgo-3/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ondecomer-edimburgo-3 https://www.comidacomafeto.com/ondecomer-edimburgo-3/#respond Sat, 20 May 2023 17:39:52 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=8679 Faz pouco mais de 4 anos que moro em Edimburgo, e devo dizer que nao dou conta de ir em todos os restaurantes que quero. Isso porque sempre tem bons lugares abrindo e tambem estou sempre querendo voltar nos meus lugares queridinhos do coracao – saldo: a lista so aumenta.

Entao se voce estiver vindo conhecer Edimburgo, cola comigo aqui neste post e tambem nos dois primeiros posts que escrevi sobre ‘Onde comer em Edimburgo’. Bora…


#1 New Chapter

O restaurante New Chapter é aquela coisa local e sazonal – e maravilhosa! Basicamente pratos contemporâneos feitos com ingredientes locais. Arrisco até dizer que é um restaurante de bairro, com a comida assim digamos… um pouco mais requintada.

O que rola por lá e um menu de almoço – 2 ou 3 pratos, com preços bem convidativos, em torno de £27 a £35 por pessoa, o que é um ótimo custo benefício considerando o tipo de comida servida – ou Menu à la carte para o jantar – mais opções e preço mais alto também. Achei a carta de vinhos muito boa, como todos os restaurantes que costumo ir por aqui.

Super vale a visita: a comida é realmente incrível, ambiente super relax e atendimento muito amigável. Vou só ficar devendo boas fotos – mas acreditem em mim, a comida é incrível!

New Chapter Restaurant: 18 Eyre Place, Canonmills

Website: www.newchapterrestaurant.co.uk


#2 Aizle

Esse restaurante é sem sombra de dúvidas, um dos meus top 3 aqui de Edimburgo. Um menu degustação pra lá de sensacional….cada prato nos surpreende. Tudo é incrível: o aroma, o sabor, a textura…a cada garfada a gente percebe a excepcional qualidade dos ingredientes e toda a técnica e esforço colocados na preparação. E admirável. Eu fiquei maravilhada

Eles trabalham apenas com Menu Degustação – ah como eu amo menu degustação – que muda a cada estação do ano. São 8 tempos e eles não te apresentam um menu, mencionam apenas os ingredientes principais de cada prato. Adoro isso. Tudo é feito na casa – inclusive a kombucha… Um restaurante imperdível pra quem curte explorar esse mundo sem limites da boa gastronomia. O preço é alto: 105 libras. Muito dinheiro, eu sei, mas vale cada centavo, believe me.

Abaixo, mais uma foto ruim pra vocês – por favor, entendam que é extremamente difícil fazer fotos boas no jantar…. Essa era uma das entradas: algo com tomates confitados – eles fizeram uma espécie de tuille caramelizada com a pele do tomate, até difícil de explicar – sorbet de mozzarella di bufala [yes!] e manjericão. Aquela combinação ‘batida’ porém apresentada de uma forma totalmente inesperada. Gente, esse restaurante é incrível. Fim.

Aizle: 38 Charlotte Square, New Town

Website: www.aizle.co.uk


#3 Razzo Pizza Napoletana

Às vezes, tudo o que a gente quer é uma boa pizza. E se for ‘la vera pizza napoletana’, melhor ainda. A Razzo é a minha pizza favorita em Edimburgo: nem tem muito o que dizer – massa perfeita [de fermentação natural, claro!], bons ingredientes usados na cobertura e preço justo. Tem umas sobremesas bem gostosas também: cannolo e bolo de pistache e ricota.

Razzo: 59 Great Junction Street, Leith

Website: www.razzopizza.co.uk


#4 DISHOOM

O Dishoom é uma rede de restaurantes presente em várias cidades do Reino Unido, que presta homenagem aos antigos cafes iranianos presentes em Bombay, mas que há tempos desapareceram. Essas cafes serviam comida o dia todo e para todo tipo de pessoas: estudantes, empresarios, casais… Conheci esse restaurante em uma viagem a Londres em 2016, e quando abriu aqui em Edimburgo, não pude deixar de ir – a qualidade da comida, o atendimento e o ambiente agradável continuam os mesmos. A comida é realmente saborosa, o cardápio é bem extenso e os preços são justos. Comida interessante e saborosa, de inspiração iraniana. Recomendo muito o tradicional Black daal – cremoso, aromático e extremamente saboroso – e o quiabo frito. Vá com fome e leve quantos amigos puder – assim vocês pedem vários pratos e experimentam de tudo um pouco!

Dishoom: 3a St. Andrew Square, New Town

Website: www.dishoom.com


#5 Aurora

Aurora é outro restaurante de bairro que proporciona uma culinária muito bem executada em um ambiente mega informal. O restaurante é super pequeno – reserve! – e muito intimista. O menu é inspirado nas viagens do chef pelo mundo, então pode-se esperar pratos influências de todos os cantos, porém com ingredientes locais e sazonais. Eles trabalham com menu de 5 tempos e há opção de harmonização de vinhos. Se tiver chance, visite o Aurora!

 

Aurora: 187 Great Junction Street, Leith

Website: www.auroraedinburgh.co.uk


#6 Ka Pao

Esse restaurante abriu há não muito tempo em um shopping novo aqui na cidade – eu que não sou muito de shopping, abri uma exceção e fui lá conhecer, pois ouvi dizer que os pratos do sudeste asiatico eram irresistíveis. E são mesmo. Os sabores são explorados ao máximo: tudo é muito gostoso e apetitoso. Daqueles restaurantes que você sai satisfeito e já pensando em voltar.

Ka Pao: St. James Quarter, 4. piso

Website: www.ka-pao.com


#7 Fhior

O Fhior é, ao mesmo tempo, delicado e marcante. Comida sazonal, pequenos pratos cheios de sabores e texturas. Os melhores ingredientes preparados da melhor forma. Se você gosta de boa comida, pode colocar na sua lista. O menu muda sempre – afinal de contas, sazonalidade é a chave aqui. Essa foto abaixo foi ‘roubada’ do site deles – confesso que MUITAS vezes que saio pra jantar, não tiro foto alguma…

Fhior: 36 Broughton Street, New Town

Website: www.fhior.com


#8 Heron

Esse é um daqueles restaurantes que, logo no primeiro prato você já pensa ‘ok, eles sabem o que estão fazendo’. Não, mentira, você na verdade já percebe isso assim que prova o delicioso pão de fermentação natural com manteiga de caranguejo. Ahãm. É quase um sonho.

Comida extremamente saborosa, muito fresca, nada afetada. Aquele esquema ‘local-sazonal-delícia’ que eu adoro. Menu variado na medida certa – não é muito extenso, como todo restaurante com essa vibe – mas tem sempre algo que com certeza você vai gostar. Já fui lá umas 3 vezes e não me decepcionei, aliás amei tudo! Aproveite para dar uma voltinha pelo bairro super gostoso e alto astral.

Heron: 87 Henderson Street, Leith

Website: www.heron-scot


#9 Eleanore

Eleanore é o segundo restaurante de uma chef que está super em alta aqui em Edimburgo: e nos restaurantes dela a comida é levada a sério de verdade! Tudo é muito fresco, muito saboroso, muito organizado. Alta gastronomia com sabor de comida de vó. E tudo num ambiente super descontraído, com uma carta de vinhos enxuta e potente. Daqueles lugares pra se voltar muitas vezes.

Eleanore: 30 Albert Place, Leith

Website: www.eleanore.uk


#10 Baba

Comida do oriente médio, com muitos pratos preparados na brasa [gente, berinjela na brasa é irresistível]. O esquema por lá são pequenos pratos para partilhar – se for, por exemplo, em 2 pessoas, dá pra pedir uns 4 a 5 pratos. O cardápio é muito variado e até difícil de escolher o que pedir – tudo parece extremamente bom! Alguns vinhos libaneses muito interessantes na carta [já provei alguns vinhos de lá, e sempre bons!].
Se for na hora do almoço, aproveite para depois tomar um café gostoso na LowDown, uma cafeteria mega especial que fica na mesma rua.

Baba: 130 George Street, New Town

Website: www.baba.restaurant


 

 

 

 

 

 

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Onde comer em Milão – Parte II https://www.comidacomafeto.com/ondecomer-milao-2/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ondecomer-milao-2 https://www.comidacomafeto.com/ondecomer-milao-2/#respond Wed, 14 Dec 2022 21:46:38 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=10793 Em abril desse ano visitei Milão pela terceira vez e, como das outras 2 vezes, gostei de tudo o que comi. Milão tem milhares de restaurantes, bares e cafés, para todos os gostos e bolsos, tanto que fica até difícil escolher onde ir. Difícil mesmo. Tudo parece muito bom e tentador. Mais uma vez eu dei ‘sorte’ e acertei em cheio em todas as minhas escolhas. Eu normalmente pesquiso sobre bons lugares para comer onde quer que eu vá, mas as vezes acontece de eu não gostar de um lugar ou outro. Por enquanto, Milão pra mim continua sendo 100% maravilhosa em relação a comida.

A primeira vez que visitei Milão foi em 2016. Fui sozinha e fiquei 4 dias. Fui embora com a sensação de que queria voltar qualquer dia. No ano seguinte voltei, dessa vez com a minha mãe e a minha tia. Elas gostaram bastante da cidade e também da comida. Essa trip gerou o primeiro post ‘Onde comer em Milão’.

Eu sempre falei muito de Milão para o meu marido e quis voltar lá com ele. Pois tiramos 4 dias de folga no trabalho e fomos. Prontos para beber e comer muito. Não tanto em quantidade, mas sim em qualidade – lembrando que qualidade não significa preços altos.

Vamos então a mais uma da serie ‘Onde Comer em Milão’, porém desta vez, parte II.

Só um detalhe: eu visitei alguns lugares que eu já conhecia e tinha gostado – Langosteria {desta vez achei tudo muito metido a chique e carésimo}, Obicá {continua ótimo}, La Prosciutteria {tudo igual, tudo muito bom}, Peck {uma delicatessen muito legal!} e o Eataly {um mercado muito bom e com restaurantes no último piso, muito legal pra comprar uns ingredientes deliciosos  – a pizzaria no último andar é ótima!}. Contei sobre todos esse lugares no primero post sobre ‘Onde comer em Milão’.

Vem comigo e apaixone-se


#1 MERCATO CENTRALE MILANO

Toda e qualquer cidade que vou eu procuro por um Mercado Central: nada mais é do que um espaço bacana para comprar ingredientes e iguarias locais e também pra comer algo por lá. Esses Mercados costumam ter restaurantes e cafés com diversos tipos de comida – e em Milão não poderia ser diferente.

A peixaria do mercado é simplesmente incrível, tinha bastante variedade até – tinha até Uni {pra quem nao sabe o que é….Ouriço! Muito gostoso inclusive. Os doces me chamaram atenção, bem como as focaccias com coberturas incríveis, um wine bar bem bacana {que servia também uma mini tábuas de queijos e charcutaria}. Vi muitos restaurantes, cada um com um tema especifico: massas, risotos, peixes, carnes e até comidas mais simples. Ah, tinha alguns bares também. Impossível listar tudo porque o post ficaria muito longo. Sinceramente acho uma visita imperdível pra quem curte comida: dá pra provar muita coisa por lá.

 

Mercato Centrale {fica junto da estacao de trem Milano Centrale}


#2 OSTERIA BRUNELLO

Essa Osteria ficava bem pertinho do ap onde ficamos hospedados. Aliás, ficamos em Brera, que é um bairro cheio de vida, tem muitos bares, lojas, restaurantes e é bem central. Vi essa Osteria no mapa, olhei o cardapio {curti}, tinha boas reviews…então fomos. Ah, um detalhe: acho sempre bom reservar se voce quer muito conhecer um restaurante específico. Caso decida ir de última hora, sem reservas, faca isso até em torno das 20 horas, pois depois disso tudo fica muito cheio. Inclusive não tínhamos reservas para esse restaurante, chegamos um pouquinho antes das 8 da noite e tinham mesa pra nós – eba! Em 5 minutos comecou a formar uma fila enorme na porta, incrível.

Essa Osteria tem um cardápio bem típico milanes: cotoleta {carne de porco beeem fininha servida com salada e batatas}, risoto milanes {com acafrao e as vezes acompanhado de ossobuco} e alguns outros pratos típicos. Não é barato mas também nao achei caro pela qualidade da comida.

Pedimos un drink gostoso, umas tacas de vinho, o Risoto Milanes e uma massa muito deliciosa com frutos do mar. De sobremesa, Tiramisu, óbvio – mas não curti tanto, era uma versão mais moderninha e não me agradou tanto. Mas de resto, tudo muito bom. Saí feliz.

Osteria Brunello: Corso Garibaldi, 117, Brera


#3 Joia

O Joia é um restaurante vegetariano bem conceituado em Milão. Visitamos no almoço e achei que foi uma ótima opção – eles trabalham com menu degustação de 6 tempos ou algo mais simples – 4 pequenos pratos – para o almoço: como nao estávamos com tanta fome, optamos pela segunda opção.

Um detalhe que não gostei tanto é que eles servem tudo em um prato só: eu achei que seriam servidos 4 pequenos pratos na sequencia, porem tudo é servido somente em um prato – no final a comida já esta um pouco fria…mas enfim, tudo estava muito saboroso! A sopa de feijão foi meu prato preferido: tão saborosa e suculenta quanto a que minha avo fazia. Pra quem curte o mundo vegetal sendo valorizado ao máximo, super vale a visita!

Joia: Via Panfilo Castaldi 18


#4 altrimenti  mixology art

Bom, beber tambem faz parte da viagem, então coloquei esse bar super bacana aqui no post. Eu bem curto parar em algum bar legal pra tomar um drink antes de ir jantar, então eu e meu marido ficamos perambulando por umas ruazinhas bonitas a fim de encontrar um lugarzinho pra um coquetel pré jantar: e acertamos em cheio. O Altrimenti tem uma carta de drinks muito variada e interessante, preços justos, serviço super simpático e atencioso e umas comidinhas super gostosas – como estávamos indo jantar, não pedimos nada pra comer, mas o bar tinha acabado de abrir, ainda estava vazio, então nos serviram uns finger food como cortesia. Eu fui pra diversas cidades na Itália e sempre fui muito bem tratada – fora que sempre tenho a impressão de que os italianos tem uma simpatia natural pelos brasileiros.

Diversidade cultural a parte, pare nesse bar se você puder.

Altrimenti Mixology Art: Via Castelfidardo, 6


#5 drogheria milanese

Sempre comento aqui nos meus posts sobre comida que normalmente tenho uma lista de restaurantes que quero visitar em cada cidade que vou, mas esse restaurante eu encontrei por acaso no mapa: boas fotos, boas reviews, cardápio interessante…liguei a tardinha pra tentar reservar para a mesma noite e conseguimos os 2 últimos lugares no balcão. Esse restaurante é daqueles lugares onde tudo funciona muito bem: apesar de estar lotado, a comida não demora e o serviço é super eficiente. A música é ótima. Ambiente bonito e confortável. A comida…ah, a comida…uma comida de bar muito bem preparada, temperada, gostosa mesmo. Provamos vários pequenos pratos – bolinhos de risoto de lula, mini cotoletta com purê de batata, tartare de carne, croquete de berinjela….e tudo regado a bastante vinho – obvis – e foi tudo muito bem, tudo muito bom. As opções de sobremesas me pareceram todas muito boas, mas não provei nenhuma – digamos que não sobrou espaço.

Em tempo: essas fotos abaixo eu peguei no Google, só pra ilustrar o post, porque eu estava entretida demais pra tirar qualquer foto decente.

Drogheria Milanese: Via S. Marco, 29


#6 CAFEZAL

Eu adorei essa cafeteria pequena e charmosa, em uma ruazinha idem. Todos os cafés são muito bons: provei espresso e coado. Tem uns docinhos e outras coisas gostosas para acompanhar o café. Parada quase obrigatória pra quem gosta – e precisa – tomar um café bem preparado.

Claro que na Itália não é raro encontrar um lugar com um café decente – afinal, o café também faz parte da cultura por lá – mas não me agrada muito o café estilo italiano [torra muito escura e sabor um pouco queimado demais para o meu paladar].

Cafezal: Via Solferino, 27


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ONDE COMER PELO MUNDO

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Onde comer em Copenhagen https://www.comidacomafeto.com/ondecomer-copenhagen/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ondecomer-copenhagen https://www.comidacomafeto.com/ondecomer-copenhagen/#comments Thu, 19 Sep 2019 09:00:01 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=8762 Já fazia um tempinho que eu e meu marido não viajávamos. Eu tive 10 dias de folga no trabalho, ele pediu folga no trabalho dele também e então decidimos ir para Copenhagen. Nós dois não conhecíamos, tínhamos vontade de ir e o voo é curto e super barato – mas o barato para aí minha gente: Copenhagen é tudo caríssimo, tudo custa quase o dobro do que custaria aqui no Reino Unido, mas valeu a pena cada centavo. Aliás, algumas coisas até que tem um bom custo benefício, outras já nem tanto, tem que ficar meio ligado nos preços – por exemplo: uma salada meia boca pode custar 14 pounds,  já um menu degustação em um restaurante incrível…43 pounds, meio desproporcional, não?

A trip foi bem legal, o tempo estava super bom [fora uma forte chuva que pegamos 2 vezes, mas chuva rápida!] aproveitamos bastante e comemos quase tudo o que vimos pela frente. Óbvio que algumas semanas antes da viagem lá fui eu pesquisar ‘onde comer em Copenhagen’, mas não conseguimos ir a todos os lugares legais que pesquisamos [tem milhares!] e também porque é legal descobrir alguns lugares pelo caminho. E olha…comemos super bem. Copenhagen tem ótimos restaurantes, cervejarias, cafés e padarias – como toda capital!

But first, se você gosta de experimentar iguarias e produtos locais, quero deixar aqui registrado o que eu acho que você deveria experimentar em Copenhagen:

# Smørrebrød

Aquele sanduíche aberto feito com o tradicional e maravilhoso pão dinamarquês, coberto com ingredientes deliciosos como arenque curado, cebola e alcaparras ou salmão com maionese, dill, ovas de peixe e limão


# Arenque curado – é dos deuses!


# Hot-dog

As melhores linguiças e os melhores pickles!


# peixes e frutos do mar

Experimente de todos os tipos, principalmente salmão, arenque, vieiras e mexilhões


# Romkugler

Uma espécie de trufa feita com sobras de bolo – me surpreendeu


# pães doces

Desde um simples cinnamon roll até os doces de massa folhada – prove tudo!


# queijos

Agora sim: estão prontos para minha longa lista de ‘onde comer em Copenhagen’ ?


#1 COFOCO RESTAURANT

Recomendo muito uma visita ao restaurante COFOCO – foi meu favorito da viagem e acho que é imperdível uma visita por lá. A comida é incrível, feita com ingredientes locais e de qualidade, resultando em pratos criativos e extremamente bem executados. Escolhemos o menu degustação de 5 tempos, acompanhamos com uma garrafa de um bom vinho italiano e saímos de lá muito satisfeitos.

O menu muda ocasionalmente, na nossa visita comemos: uma saladinha de camarões com ovas de truta e molho de raiz forte; sopa de mariscos com bacalhau assado, croutons e pickle de gosberries [uma frutinha linda e saborosa!]; espaguetti de abobrinha com espuma de queijo vesterhavs, pickles de alcaparra e trigo sarraceno crocante; rib-eye [maravilhoso, super macio] com molho de especiarias, abóbora assada e salada de mostarda selvagem; sorvete de baunilha e ederflower, creme de açúcar mascavo, blackcurrant [uma fruta beeem azedinha] e óleo de alecrim – essa sobremesa foi uma das mais maravilhosas que já comi na vida.


#2 MIKKELlER BAR

O Mikkeller é um bar super tradicional da cidade, eles têm sua própria cervejaria e produzem 20 variedades. O bar é super descontraído, com uma decoração bem escandinava e tem um astral super bacana, não sei explicar – paramos lá antes de ir jantar no Cofoco, fica quase em frente. Eles tem também outro bar no Reffen Market e uma lojinha [em uma espécie de co-lab] no Meatpacking District – falo sobre os dois mais abaixo. Super vale a visita se você quiser provar realmente boas cervejas locais e também uns petiscos [tipo linguiça artesanal curada e queijos, nham!].

Foto do site: www.eatie.io

#3 KOMPA’9

Bem no centro da cidade nos deparamos com essa cafeteria bem aconchegante – paramos lá em uma tarde pra um café acompanhado de um Kanelstang: um pão doce tradicional da Dinamarca, recheado com canela e creme de baunilha e por fora tem aquela crostinha de açúcar e avelãs tostadas…ah que coisa boa! Como o tempo estava bom, sentamos em uma mesa na calçada, bem agradável – até que começou a chover…


#4 TORVEHALLERN MARKET

Ah, morri de amores por esse mercado. Quem me acompanha no Instagram viu que eu postei muitas fotos de lá no meu Stories. O mercado é dividido em dois blocos, inclusive a arquitetura é bem interessante – estrutura metálica e fechamento todo em vidro, o bacana dos edifícios com fechamento em vidro é poder ver o que se passa lá dentro [quando você está na rua] ou também o que se passa na rua [quando você está lá dentro]. Enfim…esse mercado encantador funciona como todos os mercados espalhados pelas grandes cidades: tem bancas que vendem ingredientes – como bebidas, peixes e frutos do mar [incríveis por sinal], chocolate, cafés, pães, queijos e embutidos, comida pronta para levar pra casa [tipo rotisserie], carnes de vários tipos e até livros de gastronomia…tinha até uma banca de frutas tropicais: banana da terra, cacau, jaca [sensacional] – e vários restaurantes bacanas para comer por lá. Tem desde iguarias locais – como os famosos e deliciosos Smørrebrød – até pizza, wine bar, restaurante de peixe, padaria, cafeteria. Dá vontade de comer em todos os restaurantes. Dá vontade de comprar todos os ingredientes.

E no espaço vago entre os dois blocos funciona uma espécie de feira, como muita variedade de vegetais, frutas e flores. Dá pra se ‘perder’ por lá uma manhã ou tarde inteiras. Ou 15 manhãs. Ou a vida toda.


#5 BROENS GADEKOKKEN FOOD MARKET

Acho que esse Food Market é também outra parada imperdível em Copenhagen. O mercado não é tão grande – prefiro assim, quando é muito grande eu fico confusa! – mas tem bastante variedade: os tradicionais e deliciosos Hot-Dogs [com linguiça orgânica de porcos criados soltos, muito gostoso!], Smørrebrød [estão em todo lugar], churrasco coreano, comida indiana, fish and chips, hamburguer, tacos, pizza e bebidas [vinhos, cervejas, drinks]. Tem mesas ao ar livre e fica na beira do rio. Quer mais o quê?


#6 PALUDAN bogcafe

Tomar um bom café da manhã ou um brunch quando estou de folga faz parte da minha rotina, eu amo! Sempre faço alguma coisa gostosa em casa ou vou em algum lugar legal, e quando viajo não seria diferente. Encontrei esse lugar em um aplicativo muito útil que mostra os restaurantes perto de você [Foursquare – uso muito!] e quando vi uma foto com o prato que eles servem para o Brunch….pirei! Eu tava aguada por um bom brunch e fui parar no lugar certo: eles tem um prato que vem frutas, iogurte com granola e compota, queijos, presunto cru, ovos mexidos com bacon e linguiça, uma mini panqueca com maple, suco, café e ainda uma cestinha com pães e manteiga – MARAVILHOSO e ainda com um ótimo preço, considerando os padrões da cidade! Meu marido pediu uma toast com ovo pochê, queijo de cabra, amêndoas – e devo dizer que só o brunch já seria suficiente para os dois!  Este café é um dos estabelecimentos mais antigos da cidade e funciona também como uma biblioteca – e tem um acervo enorme. Muito interessante.

Foto do site Culture Trip


#7 NEBBIOLLO

Achei esse wine bar super astral: fica em Nyhavn [no porto, onde tem aqueles prédios coloridos, ‘cartão postal’ de Copenhagen] em uma rua super charmosa, cheia de lojas legais, uma padaria ótima e restaurantes. A parte boa é que fica longe da muvuca, porque a rua principal desse bairro, que fica logo em frente ao canal, é super crowd. Então acomode-se em uma das mesinhas da calçada, peça seu vinho [só tem vinho italiano na carta!] e curta-o com um pratinho de petiscos [está incluso no preço do vinho, um pratinho com parmesão, salame, bisqui e azeitonas, mas se você estiver realmente com fome eles tem pratos de queijos e embutidos]. Adorei.


#8 ZELESTE

Saindo do wine bar, estávamos com fome de comida e fomos procurar um restaurante – acabamos entrando no Zeleste: havíamos passado em frente duas vezes, parecia legal e o cardápio interessante. Entramos, sentamos. Eles tem um jardim grande com mesas e aquecedor, adorei. Pedimos vinho e 2 entradas. O vinho era ótimo e a comida nem se fala. Pedimos mais vinho e mais comida. Depois mais comida. E pra encerrar, mais um prato. A comida é maravilhosa [basicamente peixes e frutos do mar] e os pratos são pequenos, então fomos pedindo de tudo um pouco. Phoda. Gostei de tudo e o meu prato preferido era o mais simples: camarão cozido. Na Europa é super comum camarão inteiro cozido na água, aí você vai descascando e comendo – sempre vem com algum molho. Mas este era cozido no Kimchi….que sabor ESPETACULAR. Não tinha sabor de Kimchi especificamente, mas sim era um sabor novo e diferente pro meu paladar, sabe quando você come alguma coisa, ama aquele sabor mas não sabe exatamente o que é? Foi essa a sensação. Fora isso, experimentamos as ostras, o salmão curado no Gin, tartare de carne com frutas vermelhas [tava mara!], vieiras cruas com hibisco. Se estiver com fome e procurando onde comer em Copenhagen, recomendo altamente este restaurante!


#9 REFFEN FOOD MARKET

O Reffen é outro Food Market super bacana em Copenhagen: também na beira do rio porém é bem maior do que o Broens – e além de tudo tem música, uma variedade ridícula de comidas, cadeiras de praia para tomar uma cervejinha na beira do rio e um astral super bacana. Esse mercado fica em uma área composta por grandes galpões que estão sendo ‘tomados’ por restaurantes, bares, cervejarias e afins. Acho bacanérrimo dar um novo uso para espaços ociosos – tem muito bom exemplo desse tipo espalhado pelo mundo [papo de arquiteto!]. Just go.


#10 ANDERSEN & MAILLARD

Além de boa comida, Copenhagen tem bons cafés. Muito bons por sinal. É de pirar o cabeção. E nas boas cafeterias é possível provar os cafés em vários métodos de extração, não somente o espresso. Eu amo cafés filtrados e aeropress. Só tomei café bom em Copenhagem, sem sombra de dúvidas. E aqui nessa cafeteria o café foi acompanhado por um Spandauer – um pão doce de massa folhada, com recheio de creme de baunilha e framboesas. A massa folhada dinamarquesa é mais gostosa do que a francesa – tem mais manteiga – coma todas que puder. Compre pra levar pra casa!


#11 LAGKAGEHUSET

E por falar em pães…um programão pra se fazer quando em Copenhagen é se esbaldar em uma boa padaria: começando pelos tradicionais pães escandinavos, aquele marrom escuro feito com farinha de centeio e muitos grãos…irresistível….tem aquele leve sabor azedo – no último dia eu comprei uns pra trazer pra casa, óbvio! Todos os pães que comi eram muito bons. Não perca os pães doces, principalmente os recheados com canela e chocolate. E essa padaria tem tudo isso – tem várias unidades espalhadas pela cidade, inclusive uma no aeroporto [foi onde eu comprei os pãezinhos que trouxe pra casa].


#12 UNUSUAL WINES

Esse wine bar tem uma carta bem bacanuda de vinhos não muito usuais [daí o nome], ou seja, diferentões. Normalmente o que se vê nas cartas de vinho são de produtores franceses, italianos, sul americanos e outros mais ‘clichês’ mas neste bar tem vinhos, por exemplo, da Hungria, ESLOVÊNIA, Suécia, Grécia e por aí vai… Passe lá para um copo pré almoço ou jantar.


#13 LA BANCHINA

O La Banchina é um lugar bem peculiar – não é um restaurante em si, mas sim um lugar lindinho, à beira do rio, onde você pode tomar um café, beber um vinho gostoso, comer uns petiscos [o cardápio é bem curto!] em um deck à beira do rio ou…fazer uma sauna e logo em seguida dar um mergulho no rio! Isso mesmo – eu disse que era bem peculiar. A sauna tem uma parede de vidro com vista para o rio. É super astral e os vinhos são ótimos – e o pão com azeite e flor de sal, eu juro que é um ótimo acompanhamento para sua taça de vinho. Fica bem pertinho do Reffen Market e da Cervejaria Broaden&Build – visite os 3 lugares na sequência!


#14 BROADEN&BUILD

Essa cervejaria fica na mesma área do Reffen Food Market – em um galpão enorme e com algumas mesas na rua. Tem tantos tipos de cerveja [são 22] que fica até difícil escolher – se jogue! E além disso tem um cardápio de comida muito atraente, bem sazonal e com ingredientes locais.


#15 MEATPACKING DISTRICT

Desde o ano 2000 o antigo mercado de carnes deu lugar a um mix de lojas, restaurantes, cafeterias, escritórios, galerias e empresas de arquitetura. O local ainda está passando por transformações [ainda tem alguns edifícios fechados, sem uso], pois um Plano Diretor ainda está em andamento para definir o que mais será alocado ali, de forma coerente e organizada. Mundo ideal né. Enfim, é bem bacana ver um projeto desse nascendo. Esse local fica num bairro chamado Vesterbro: um dos bairros mais populares de Copenhagen – eu adorei esse bairro, é tranquilo mas tem vida – sabem?

O Meatpacking District é um lugar pra se voltar muitas vezes, isso porque a concentração de bons bares e restaurantes ali é altíssima! Quando estamos turistando fica difícil voltar mais de uma vez ao mesmo local, mas enfim…ao menos vá com fome e tente comer em 2 ou 3 restaurantes [eu sou dessas, vocês não? Rsrs…]. Eu já tinha reserva para almoçar em um restaurante, então dei só uma volta pra conhecer o lugar e acabei parando na Mikkeller General Store [falei dessa cervejaria mais acima], que é uma loja bem bacana dessa cervejaria e lá dentro tem a Geek Beans: eles produzem chocolates [maravilhoso por sinal], logo o aroma da loja é incrível. Depois passei no WarmPigs pra tomar uma cerveja – a comida parece ser muito boa, fiquei com vontade mas me contive [já que eu estava indo almoçar!]. Recomendo ir também no Johns Hot Dog Deli e experimentar um hot dog bem típico dinamarquês.


#16 FISKEBAR

Um restaurante de peixes no Meatpacking District? Oh yes. E muito bom por sinal. Experimentamos vieiras, mexilhões e um peixinho grelhado: a comida é muito boa mas o que eu achei mesmo incrível foi o prato de queijos e a manteiga de algas servida no couvert – ou seja, tudo o que eu não deveria comer, mas comi! Ah, e as sobremesas que eu vi passando por mim….pareciam ótimas – mas eu já não tinha mais forças.


#17 JOE & THE JUICY

No terceiro dia de viagem eu fui dormir com uma baita dor de estômago e acordei com ela no dia seguinte: sinal de que eu precisava de um suco verde [eu não tomo remédio pra dor no estômago, mesmo tendo dores muito fortes, tomo sempre suco verde e pra mim funciona]. Procurei um lugar de comida saudável, onde eu pudesse tomar um suco bem gostoso e nutritivo, encontrei o Joe & the juicy – tem vários endereços na cidade, vários mesmo, do tipo ‘sempre haverá um perto de você’. Os sucos são ótimos, tem várias opções ou você pode criar o seu. E pra comer tem várias saladas, sandubas, omeletes. Ainda bem que encontrei esse lugar, porque eu estava mesmo precisando de um suco verde e me fez muito bem!


#18 HIJA DE SANCHEZ TAQUERIA

Normalmente eu saio desapontada quando vou a um restaurante mexicano, acho sempre que a comida tem sabor de comida americana, sabem? Taco comprado no supermercado, sem tempero…. Inclusive por duas vezes pedi pimenta em um restaurante mexicano e me trouxeram Tabasco. Uma atitude dessa deveria ser passível de multa! Mas nessa taqueria a coisa é séria: a tortilla tem um sabor bem acentuado de milho, com uma textura perfeita e o recheio é muito bem temperado. Como toda boa comida mexicana deveria ser. E têm pimenta de verdade! Na verdade a taqueria é um trailer que fica do lado de fora do Mercado Torvehallerne – pare lá pra comer esses tacos e me agradeça depois.



ONDE COMER PELO MUNDO

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48 horas em Lisboa https://www.comidacomafeto.com/48horas-lisboa/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=48horas-lisboa https://www.comidacomafeto.com/48horas-lisboa/#respond Sat, 18 May 2019 09:00:13 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=7594 Dizem por aí que Lisboa é a cidade dos sonhos: bem localizada, cosmopolita, diversa e com um ótimo clima mediterrâneo… Apesar de tudo isso, Lisboa não é uma cidade muito grande: é possível conhecer os pontos principais e também alguns spots mais desconhecidos pelos turistas em apenas 48 horas. Para isso é preciso organização – defina o que você irá fazer e trace um roteiro. Mas o que listo aqui é apenas um roteiro com os locais que acho imperdíveis em Lisboa, que você pode usar como um guia inicial – mas esteja sempre aberto a fazer alguns desvios pelo caminho, já que Lisboa é cheia de surpresas, portanto, não deixe de entrar em várias ruas e vielas durante seu trajeto. Porque Lisboa é assim: sempre algo novo a ser descoberto. Aqui neste post vou compartilhar um roteiro para visitar o melhor de Lisboa em 48 horas.

Veja AQUI o post completo: Onde Comer em Lisboa

# ROTEIRO PARA AS PRIMEIRAS 24 HORAS

Para o primeiro dia, que tal explorar a Baixa e o Chiado? Um bom lugar para começar o dia: MIRADOURO DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA – linda vista, ar puro e alto astral. De lá, caminhe até o CONVENTO DO CARMO, o lindo edifício de arquitetura gótica que já foi a principal igreja da cidade, atingido pelo terremoto de 1755. As ruínas da nave da Igreja são lindíssimas. Em seguida, vá até o ELEVADOR DE SANTA JUSTA: a estrutura metálica do elevador é super interessante e ele te leva até a cidade alta, onde você pode admirar a vista deslumbrante sobre a cidade.

Depois do elevador, é interessante caminhar um pouco pelas ruas do centro histórico – e que tal uma pausa para um café + pastel de nata? Vá até a MANTEIGARIA e se esbalde! De lá, caminhe pela baixa, sentido Cais, passando pelo Arco da Rua Augusta e chegando até a PRAÇA DO COMÉRCIO: um local mega histórico da cidade, já que lá ficava o Palácio Real. No térreo dos edifícios tem alguns bares e restaurantes – onde com certeza você encontrará um bom lugar para fazer uma pausa para um café ou até almoço [depende do seu ritmo].

PRAÇA DO COMÉRCIO

Passeie um pouco pelo CAIS: é muito bonito e super alto astral! Siga até a Rua Nova do Carvalho, a famosa RUA ROSA: rende boas fotos! Essa rua tem uma super agitação noturna, com vários bares – no passado, um destino de prostituição, e hoje, já restaurada, é um espaço de encontro e convivência. Logo ali pertinho está o TIME OUT MARKET LISBOA: um mercado super grande que na verdade é uma enorme praça de alimentação, com restaurantes de comida tradicional portuguesa e outras opções mais convencionais. Uma parada imperdível para o almoço!

A uma quadra de distância está o ELEVADOR DA BICA, então, já que está em Lisboa, faça um passeio de bondinho! Você pode descer onde quiser, mas seria interessante continuar seu passeio onde você pegou o bondinho e ir caminhando até o MIRADOURO DE SANTA CATARINA – faça uma pausa para descansar e admirar o Por do Sol, é sensacional! E se quiser emendar a noite pelo CHIADO, saiba que tem ótimos bares para uns coquetéis e também restaurantes para um jantar bem bacana! Veja AQUI o post completo: Onde Comer em Lisboa



# ROTEIRO PARA AS últimas 24 HORAS

Depois de explorar toda a região da cidade, que tal partir para outras áreas? Para o seu segundo dia em Lisboa, sugiro visitar Belém e seus arredores. Fica um pouco afastado do centro da cidade para ir caminhando, mas você pode ir de Tram. Visite a TORRE DE BELÉM, o PADRÃO DOS DESCOBRIMENTOS e o MOSTEIRO DOS JERÔNIMOS [se você nunca visitou um mosteiro, visite este: o edifício de arquitetura gótica é deslumbrante e a história é sempre muito interessante]. E se quiser comer pastel de nata novamente [e acho que você deve!], passe na tradicional PASTÉIS DE BELÉM – são sempre deliciosos e quentinhos e o café também é ótimo. Vale ir até o MAAT: é um museu que fica em uma antiga central de eletricidade de Lisboa. Eu não entrei no museu, mas acho que vale ver o edifício por fora, é interessantíssimo e tem muitos detalhes construtivos bem bacanas de se observar.

Se quiser conhecer a ‘Lisboa Cool’, visite a LX FACTORY: um antigo complexo industrial que ficou um tempão abandonado, até que foi muito bem restaurado e agora abriga centenas de lojas, restaurantes, cafés, espaços colaborativos, workshops e até espetáculos de dança e música – muito interessante.

Ok, rumo agora ao outro lado da cidade. Mas no caminho, pare na SÉ DE LISBOA [caso você não o tenha feito no dia anterior, a igreja é lindíssima] e também no CASTELO DE SÃO JORGE. Que tal visitar ALFAMA e seus encantos? Digamos que Alfama tem assim…um charme meio decadente! Perca-se pelas coloridas vielas e termine o dia com outro pôr do sol: desta vez no MIRADOURO DAS PORTAS DO SOL. Para emendar a noite por lá mesmo, vá a algum bar de Fado – tem muitos!


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Onde comer em Lisboa https://www.comidacomafeto.com/ondecomer-lisboa/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ondecomer-lisboa https://www.comidacomafeto.com/ondecomer-lisboa/#comments Thu, 27 Dec 2018 10:00:28 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=7193 O cenário gastronômico em Lisboa está incrível: inventivo, vibrante e aproveitando o melhor dos ingredientes locais – a variedade de restaurantes servindo pratos a base de fresquíssimos peixes e frutos do mar de qualidade é enorme, desde os pratos mais tradicionais da culinária portuguesa a pratos mais criativos executados por chefs engajados com seus ingredientes e cheios de técnicas. Uau mesmo, fiquei muito impressionada com as opções de onde comer em Lisboa na última vez que visitei a cidade [novembro/2018].

Além, claro, dos restaurantes tradicionais, há ótimos restaurantes brasileiros, mexicanos, talilandeses, padarias com ótimos cafés e pães de fermentação e, claro, as peixarias. Até um Izakaya com um menu mega interessante eu vi por lá. Sensacional, quando fui embora pensei que deveria ter ficado mais dois dias. Mas se eu ficasse mais dois dias, certamente pensaria que deveria ter ficado mais 4 dias. É uma bola de neve… Aqui vai minha lista com minhas recomendações de onde comer em Lisboa.

#1 Água pela Barba

Um pequeno e aconchegante restaurante em uma rua super escondida, serviço atencioso e com um menu tão atraente que você logo pensa ‘quantas vezes tenho que voltar aqui para provar todo o menu?’. Pra mim esse é um resumo do Restaurante Água pela Barba. A ideia é compartilhar pequenos pratos de ‘petiscos’ mega elaborados e cheios de sabor: eu achei tudo muito atraente, vibrante e irreverente – cada garfada é mergulho de sabor no paladar….ai, ai… O menu é dividido em Miudezas e Grandezas, tudo para partilhar – nos jogamos em 4 das Miudezas [e foi super suficiente para 2 pessoas famintas e de paladar aventureiro]: Tacos de Salmão [com taco de casca dura, bem crocante e peixe cru temperado de forma a te fazer querer ir a cozinha e dar um grande abraço na equipe], Tiradito de Atum [outra vez quis abraçar todo mundo], Arancinis de Tinta de Lula, Pesto e Mozarela [deliciosos!] e o Bao de Sapateira [Bao é aquele pãozinho chinês cozido no vapor, porém este apresentava textura um pouco diferente e igualmente deliciosa, Sapateira é uma espécie de caranguejo bem comum em Portugal – que prato delicioso!]. Para beber, uma garrafa de vinho verde na temperatura corretíssima. Talvez seja bom fazer reserva – chegamos cedo e tinha mesa, mas notei que depois das 20 horas enche um pouco.

BAO DE SAPATEIRA – NHAC!

#2 A Cevicheria

Comer bem é muito importante pra mim. Tanto no meu dia a dia – quando gosto de comer algo simples, fresco e feito em casa – quanto quando vou a um restaurante, buscando sempre novas experiências, e não somente me alimentar. E na Cevicheria, em Lisboa, rola uma experiência incrível, começando pelo fresquíssimo Ceviche de Atum com Lichia, Leche de Tigre, Purê de Feijão Azuki, Tapioca e temperos que lhe fazem viajar direto ao Peru [sem exagero, os ceviches são uma explosão de sabores, nota-se que os cozinheiros, além de terem ‘mão boa’ para cozinha, parecem ter estudado sobre a gastronomia peruana, sabem bem o que estão a fazer]. O menu apresenta algumas variedades de ceviche, e todas parecem muito interessantes [quando fu, tinha ceviche de salmão, peixe branco, bacalhau e polvo – todos muito bem complementados com ingredientes e temperos frescos e bem saborosos]. As porções são para compartilhar e bem servidas – eu e o marido provamos 4 variedades do cardápio e ficamos muito satisfeitos, muito mesmo. Tudo acompanhado de nossa habitual garrafa de vinho, for sure [era um branco italiano, chamado Memoro, boníssimo]. Provamos também os Tacos de Tartar de Novilho [gente, merecia um prêmio!], Polvo Assado com Purê de Batata Preto [polvo tenro, purê cremoso e adocicado, nham] e Quinoto do Mar [risoto de quinoa muito saboroso, com peixe, frutos do mar e espuma de ostra]. Depois de tudo isso, nem me atrevi a olhar o Menu de sobremesas….mas depois me arrependi – hahaha! Ah, em tempo: o couvert da casa é extremamente gostoso, não deixe de provar.

CEVICHE DE ATUM
O PURÊ DE BATATA PRETO – E A O FUNDO, QUINOTO DO MAR….COISA BOA!

#3 Copenhagen Coffee Lab

Quando entrei nessa cafeteria de vibe dinamarquesa [tem algumas unidades em Lisboa e acho que em algumas cidades da Alemanha e Dinamarca] me deparei com uma vitrine bem fofinha, com pães, sandubas, iogurtes, rolls….e tudo parecia gostoso – tudo é feito na cozinha central deles e distribuídos por todas as unidades. Os pães salgados são de fermentação natural e muito bons. Os cafés são de especialidade e em diversos métodos – eu escolhi meu Hario V60 de sempre, com grãos da África e não teve erro: o café era mesmo muito bom. Fomos para o café da manhã e experimentamos o Iogurte com Frutas e Granola, Pãozinho Multigrãos com Queijo, Geleia e Manteiga, Cinammon Roll e Roll de Cardamomo – tudo muito bem preparado, gostei muito. Um baita lugar pra um café da manhã gostoso ou ‘somente’ para saborear uma das muitas opções de bebidas com café. Para os ‘padrões de Portugal’ [mesmo em Lisboa, a capital] é um lugar caro [segundo alguns locais], mas não concordo: produtos de qualidade superior tem um preço diferente, quem fabrica estes produtos sabe disso, portanto não dá pra comparar um produto feito com ingredientes de qualidade com outros feitos com a matéria prima mais barata e que com certeza vai fazer mal à sua saúde….comida não é tudo igual.


#4 TimeOut Market

Essa belezura gastronômica eu já conhecia de outros carnavais: é o Food Hall que fica no Mercado da Ribeira e que eu já havia visitado há 2 anos atrás. Conta com mais de 40 espaços gastronômicos onde podemos provar de pizza a pregos [um sanduba típico de Portugal], pratos tradicionais portugueses a tartares inventivos, além de sobremesas. Dá vontade de comer tudo, sério mesmo, pois tudo parece interessante! Bom, e tudo o que comi em 2 visitas foi muito bom mesmo. Os restaurantes ficam no perímetro e as mesas compartilhadas ficam no meio  –  o mercado fica muito cheio na hora do almoço, mas você sempre encontra um lugarzinho na multidão. E, num lugar onde é possível comer de tudo – ou quase tudo – eu escolhi uma bela pizza: fazia uns 10 meses que eu não comia uma pizza de verdade [na cidade onde eu morava as pizzas eram meio esquisitas, claro que vez ou outra fiz pizza em casa mas não é a mesma coisa…]. A pizza era ótima [pizzaria Zerozero], massa super leve e molho gostoso – e uma pizza foi suficiente pra mim e o marido [não estávamos assim tão famintos este dia!]. Vá ao mercado, vá com fome e se possível leve muitos amigos para compartilharem muitas delícias.


#5 Confeitaria Nacional

Eu realmente gosto dos doces conventuais portugueses [veja AQUI meu post sobre estas maravilhas] e em Lisboa tem vários lugares ótimos para prová-los: um deles é a Confeitaria Nacional, que fica bem na Praça da Figueira, um lugar que com certeza você passará por. Então faça o favor de parar e comer vários doces com um espresso bem tirado…vale cada caloria.



onde comer pelo mundo

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Os doces conventuais portugueses https://www.comidacomafeto.com/doces-conventuais/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=doces-conventuais https://www.comidacomafeto.com/doces-conventuais/#respond Wed, 19 Dec 2018 10:00:25 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=7111 Acho que todo mundo já provou algum doce conventual na vida [no Brasil podemos dizer que até são comuns] mas vocês sabem a história acerca deste tipo de confeitaria? A base dos doces conventuais é sempre ovos + açúcar, mas algumas receitas vão variando com a junção de amêndoas, canela, hóstia, fios de ovos, marzipã e até vinho do Porto. Apesar de a base dos doces ser sempre a mesma, não significa que têm o mesmo sabor, já que a forma de preparo e outros ingredientes adicionados irão alterar a textura e também o sabor de cada doce. Como o nome já diz, esses doces foram criados por freiras que viviam em conventos e mosteiros em Portugal há alguns séculos atrás: entre os séculos 13 e 14 Portugal era um grande produtor de ovos e exportava as claras dos ovos para produtores de vinho branco [as claras são usadas como ‘purificante’] e além disso eram também utilizadas para engomar roupas dos ricaços daquela época e produzir as hóstias. E o que fazer com tanto excedente de gemas de ovos? Doces, ora.

Inicialmente as gemas iam simplesmente para o lixo ou até eram usadas para alimentação de alguns animais, eis que alguém decidiu juntar açúcar a estas gemas e iniciar a confecção do primeiros Doces Conventuais – já que naquela época o açúcar estava super em voga , pois chegava em larga escala a Portugal. Isso sim é que é local food, que tanto se fala hoje em dia: produzir com o que se tem em mãos – e que naquela época eram as gemas e o açúcar.

Já a partir do século 18 os conventos começaram a comercializar estes doces, como forma de gerar renda para seu sustento. As receitas de doces conventuais são passadas de geração a geração, é muito bonito ver como são fiéis às receitas e principalmente ao método de preparo: a maioria dos produtores ainda fazem os doces de forma artesanal, utilizando tachos de cobre e mantendo viva toda sua história e tradição.

Eis que a cidade onde morei por quase um ano em Portugal – Alcobaça – tinha enorme tradição em se tratando de Doces Conventuais, já que lá está o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça: sua construção de estilo gótico foi iniciada em 1178 e classificado como Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco em 1989. Aliás, para quem gosta de história, pesquise sobre D.Pedro I e Inês de Castro: uma linda porém trágica história de amor….o túmulo dos dois se encontra na Igreja do Mosteiro de Alcobaça, já que Dom Pedro I nasceu em Coimbra [não tão longe de Alcobaça e escolheu o Mosteiro para abrigar seu túmulo e de sua amada, já que era a construção mais monumental da região naquela época]. Aliás tem um filme sobre essa história de amor, eu assisti e gostei bastante – AQUI o trailer.

Alcobaça tem ótimas e conceituadas Pastelarias [confeitarias] para se provar os doces conventuais – e as opções são muitas! Em 2018 o Mosteiro de Alcobaça foi palco da ‘XX Mostra Internacional de Doces e Licores Conventuais’: foram 4 dias de mostra onde pudemos degustar imensa variedade de doces conventuais, além de licores, compotas e alguns outros produtos tanto de Portugal quanto de expositores que vieram de outros países. Além disso, rolou um espetáculo de Videomapping lindíssimo, projetado na imensa fachada frontal do Mosteiro, contando brevemente a história dos doces conventuais: sensacional – sem sombra de dúvidas foi uma das coisas mais belas e interessantes que já vi na vida:

 

Eu fui 2 dias à Mostra [porque somente em 1 dia não foi possível provar tudo o que eu queria!] e aqui conto um pouco sobre algumas das mais conhecidas [e também minhas preferidas] variedades de Doces Conventuais

#PÃO DE LÓ DE ALFEIZERÃO

Um clássico da confeitaria portuguesa! Um bolo simples feito somente com 3 ingredientes: ovos, açúcar e farinha de trigo. Porém o clássico Pão de Ló de Alfeizerão possui o interior quase líquido – segundo a história, foi um erro que ocorreu quando uma cozinheira estava fazendo este bolo especialmente para a visita de um rei e, apressada, tirou o bolo do forno muito antes do tempo usual de cocção, deixando o interior líquido, mas mesmo assim o rei amou e a ideia pegou [rimou!].


#cornucópia

As Cornucópias são muito tradicionais em Alcobaça e eu as provei pela primeira vez na Mostra: uma massa finíssima, crocante e suave, recheada com um ‘simples’ e tão especial doce de ovos moles, finalizado com uma pitada de canela. Apenas incrível como os sabores se completam…


#brisas do liz

Este é meu doce favorito, no Brasil é o famoso Quindim, com apenas uma adaptação: o coco ralado – a receita original portuguesa utiliza amêndoas. Este doce foi criado na cidade de Leiria, onde corre o rio Lis – daí o nome. Confesso que prefiro a versão brasileira – amo coco! Na foto, é o doce à direita.


#queijinho do céu

Imagine um marzipã recheado com um maravilhoso doce de ovos. Acho que não é preciso dizer mais nada…


#bába real

Já que hoje em dia não se usa mais as claras de ovos para engomar roupas, algo precisa ser feito com elas, já que a produção de doces conventuais utilizando somente as gemas corre a todo vapor. Toda pastelaria em Portugal tem enormes e lindos suspiros. O Bába Real consiste em um suspiro molinho por dentro, bem rígido por fora e arrematado com doce de ovos moles e canela.


#gargantas de freira

Este doce de nome estranho é típico de Covilhã, feito com folhas de hóstia banhadas em calda de açúcar e recheadas com fios de ovos. Simples e delicioso – eu particularmente adoro fios de ovos! Aliás, a folha de hóstia é feita com as claras dos ovos!


#toucinho do céu

Uma espécie de bolo [por sinal, sensacional] que, além dos ingredientes base, leva também doce de gila [uma variedade de abóbora]. Veja AQUI  a minha receita de Toucinho do Céu.


já BAIXOU NOSSO E-BOOK ‘TOP 10 RECEITAS DO BLOG’?


mais INSPIRAÇÕES

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5 motivos para visitar Roma https://www.comidacomafeto.com/5-motivos-para-visitar-roma/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=5-motivos-para-visitar-roma https://www.comidacomafeto.com/5-motivos-para-visitar-roma/#comments Sun, 23 Sep 2018 10:00:17 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=6636 Roma, em meu ponto de vista, é frenética e fascinante. Frenética porque há vida transbordando por onde quer que se passe [exceto as lindas vielas que sempre se encontra pelo caminho] e sempre muito barulho! E fascinante porque…bem, porque é Roma, a capital da Itália, palco de importantíssimos acontecimentos históricos. Estive por lá 3 vezes e devo dizer que em minha primeira visita fiquei super encantada – é sempre emocionante visitar locais históricos como o Coliseu e a Capela Sistina [esta fica no Vaticano, mas está ali…colado!]. Adoro descobrir novas ruas, novos mercados e conversar com os italianos. Assim elaborei essa listinha com 5 motivos para visitar Roma – pelo meu ponto de vista…!

#1 Visitar monumentos históricos – must go!

Sempre que viajo gosto de andar pelas cidades meio sem rumo, sempre a tentar descobrir novas belezas e sabores, mas óbvio que sempre tenho minha lista dos pontos turísticos [e importantes…históricos] que quero conhecer em cada cidade por qual passo. E devo dizer que em Roma vale a pena se organizar e ir conhecer todos estes locais. Como eu estava dizendo na introdução deste post, eu gosto mesmo de história e faço de questão de conhecer os monumentos históricos por onde eu passo: a primeira razão é porque eu simplesmente acho que é importante adquirir conhecimento e segundo porque é muito interessante visitar pessoalmente todos os locais que estudei na faculdade de arquitetura.

O que mais amei em Roma, sem dúvida, foi a Capela Sistina, com aquele afresco sensacional de Michelangelo em seu teto. E é realmente muito interessante – a riqueza de detalhes poderia me fazer passar horas lá dentro admirando [nas extremidades da capela há uns bancos em madeira com um encosto que proporciona que você fique relativamente confortável ao se sentar e inclinar drasticamente o seu pescoço para o alto para observar o teto]. Eu chorei de emoção – eu me emociono mesmo com essas coisas e inclusive chorei quando vi a [minúscula] Monalisa. O Coliseu parece até meio surreal, principalmente se visto pela primeira vez à noite – é lindo demais! Acho muito louca a história do Coliseu, e conforme eu andava lá dentro e lia sobre a história, ia imaginando todos os acontecimentos – por cada ‘ambiente’ que você passa, tem aquelas enormes placas narrando a história. Uma DICA SOBRE O COLISEU: compre antes o seu INGRESSO ON LINE – você não vai querer ficar naquela fila, acredite!

Na minha segunda vez em Roma, eu já não lembrava onde ficava a Fontana di Trevi [óbvio] e estava sem um mapa, então fui andando por umas ruelinhas [eu sabia que ao menos eu estava na direção correta] e de repente ela surge….bonita, elegante e parecendo que você está dentro de um filme. Vá, admire e jogue uma moeda [o país agradece – no fim do ano eles tiram as moedas e doam os milhares de euros para caridade!].

O Panteão, Fórum Romano, Circo Massimo, Basílica de São Pedro e Piazza del Campidoglio [projeto de Michelangelo, again] são outros monumentos que muito li sobre na faculdade e fiz questão de ir visitar. Acho que vale a pena também fazer um Walking Tour pela cidade, já que há muito o que se ver.

O FÓRUM ROMANO

#2 Conhecer [todos] os mercados

Todas as cidades que já visitei nesta vida, sem exceção, eu visitei seu Mercado [ah, lembrei aqui uma exceção, que foi Dijon, na França: fui ao mercado central mas era domingo e estava fechado, blé]. Os melhores ingredientes sempre estão nestes mercados: frutas e verduras de muitas variedades e sempre frescas, pães, vinhos, queijos, flores, grãos, carnes, aves, peixes, frutos do mar e muito mais.

Quando fui à Roma pela segunda vez, comecei a pesquisar mais sobre os mercados que haviam na cidade e encontrei mais de 10 – isso porque em Roma quase não há feira de rua, portanto é como se cada área da cidade tivesse seu mercado, sacou? Então logo pensei ‘Vou visitar todos, conhecer tudão e escrever um post sobre isso’. No caminho me roubaram o celular e então….cabô post – porque post no blog precisa de fotos! Então resolvi englobar esse assunto neste outro post e ao menos tenho fotos do primeiro mercado que visitei.

MUITOS QUEIJOS NO MERCATO CENTRALE

Nos mercados de maior porte costuma ter restaurantes onde se pode encontrar comida local – é o caso do Mercado Centrale: esse mercado fica anexo à estação de trens Termini e é relativamente pequeno, porém recheado de belíssimos queijos, azeites, pasta fresca, frutos do mar, sobremesas, pães de fermentação natural… Gostei muito desse mercado e por lá dá pra comer pizza, massa, doces e outras coisitas gostosas. o Mercado Testaccio leva o nome do bairro, que fica coladinho ao Trastevere [vou falar sobre ele mais abaixo] e é bem residencial e descolado. O mercado é super bacana, tem muitas bancas legais pra se comer iguarias, tomar um vinho e conversar com o ‘tio’ – eu adoro conversar com os zio e zia italiani. Tem também as bancas de frutas e legumes e outros ingredientes para levar pra casa e preparar uma bela refeição – inclusive foi uma ‘pena’ eu não ter um lugar pra cozinhar quando estava em Roma, mas então me esbaldei com a comida dos mercados!

Quando você for visitar o Circo Massimo, aproveite para passar pelo Mercato di Campagna Amica – apenas atente para o fato de que abre somente aos sábados e domingos: é um mercado super especial, com produtos mesmo muito bons que você compra direto do produtor, promovendo assim os pequenos produtores [e a ideia é linda, adoro isso!]. Por cada banca em que passamos vemos muitos produtos especiais mesmo, e os produtores adoram bater papo e contar um pouco sobre sua empresa. Na parte posterior do Mercado tem um pátio com mesas e bancos onde você pode se sentar e degustar os produtos que comprou. É muito bacana, pra quem gosta de mercados, esse é mais um imperdível.

Outros mercados bacanas para conhecer em Roma: Mercado Trionfale [considerado o primeiro mercado da cidade], Mercado ao ar livre de Campo dei Fiore [sim, aquela praça lindíssima onde antigamente funcionava o mercado de flores da cidade], Mercato di Porta Portese [um mercado de antiguidades que funciona aos domingos no Trastevere], o La Soffitta Sotto I Portici é um mercado de moda vintage super bacana [fica bem próximo da Pizza São Pedro, no Vaticano]. Resumindo, Roma tem mercados maravilhosos e sempre próximos aos pontos turísticos que você certamente irá visitar, então organize um mapinha e vá!


#3 Contemplar a vida em uma PIAZZA

O que não falta em Roma são praças belíssimas, cheias de história e algumas com fontes deslumbrantes – ideal para comprar um gelatto, sentar em um banco e ver a vida passar. É inspirador e relaxante, acredite. A Piazza Navona é minha favorita e na minha opinião é umas das mais belas: tem duas fontes lindíssimas [uma delas é a Fontana de Netuno] bancos onde você pode se sentar e alguns restaurantes e cafeterias. Faça um roteirinho e visite as principais praças de Roma: observe sua arquitetura, leia sobre sua história e admire.

PIAZZA NAVONA

#4 Não perca o Apperitivo Romano

Algumas pessoas pensam que o aperitivo romano é uma bebida específica, but no: nada mais é do que um happy hour onde você bebe um cocktail e come vários antepastos para abrir o apetite – costume que se iniciou na Antiga Roma e permanece até hoje. Mas sinceramente acho que todos os antepastos já são o jantar em si…. Então a coisa toda acontece assim: em muitos bares da cidade, normalmente entre 18:30 e 20:00 ocorre o aperitivo, então você paga um valor fixo que inclui uma bebida e toda a comida que você quiser provar, disposta em um buffet ou te trazem uns pratinhos na mesa. É muito interessante. A primeira vez que fui à Roma eu não sabia que isso existia. Estava caminhando para meu hotel no Trastevere, era fim do dia, e vi um lugarzinho super fofo com um deck externo e uma lousa que dizia ‘aperitivo romano’, então decidi perguntar o que era e achei o conceito mega bacana. Nesse local especificamente [não me lembro o nome] a comida servida no buffet era super variada e deliciosa: haviam umas saladas super gostosas, couscous marroquino, antepastos a base de abobrinha e beringela, pães, crostinis, queijos, presunto cru – normalmente é isso o que eles servem. Alguns lugares cobram algo como 6 euros e lhe oferecem algo simples para comer [como focaccias e saladas] e outros cobram em torno de 20 e fornecem petiscos super elaborados e saborosos – tem para todos os paladares e bolsos. Em outras cidades da Itália, como por exemplo Milão, também rola o aperitivo romano.

MELÃO COM PROSCIUTTO E MANJERICÃO

#5 curtir uma noite no trastevere

Dizem por aí que o Trastevere é o bairro mais charmoso de Roma – se é o mais charmoso eu não sei, mas quem muitíssimo charme, tem sim! O bairro é uma graça, fica um pouco mais afastado da loucura e do barulho de Roma e o fato de estar à beira do Rio Tibre torna tudo mais fascinante. Na minha primeira vez em Roma fiquei hospedada nesse bairro e adorei, tem uma atmosfera mais familiar, mais local….mas é lá que também rola uma baguncinha à noite, por ter muitos bares e restaurantes bacaninhas. Então é na verdade um bairro para se curtir a beleza do dia e a boemia da noite. Caminhe bastante por lá, entre em todas as vielas, pois elas quase sempre revelam alguma beleza pitoresca ou surpresa escondida – como uma Trattoria super legal e tradicional. Parece mesmo um filme e não é nada parecido com o caótico centrão de Roma. Se puder, se hospede no Trastevere – não tem estação de metro mas é de fácil acesso, já que o bairro é bem servido de linhas de tram e alguns ônibus. Aproveite para visitar a Basílica de Santa Maria, o Orto Botânico [se tiver com mais tempo] e faça uma caminhada [super gostosa, por sinal] até o Cannone del Gianicolo – o local de onde se tem umas das vistas mais belas para a cidade!

O RIO TIBRE
E NAS VIELAS, SEMPRE UMA SURPRESA…
VISTA PARA A CIDADE, A PARTIR DO CANNONE DEL GIANICOLO


mais posts sobre a itália

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Onde Comer no Algarve https://www.comidacomafeto.com/onde-comer-algarve/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=onde-comer-algarve https://www.comidacomafeto.com/onde-comer-algarve/#respond Sun, 05 Aug 2018 11:23:32 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=6375 O Algarve é uma região lindíssima de Portugal – é a região mais turística do país, abrangendo 16 municípios ao sul de Portugal. Lindas praias, cidades interessantes e muita comida boa para apreciar – e como a região é litorânea….peixes e frutos do mar fresquinhos é o que não falta. Mas a culinária no Algarve não se resume a isso: tem muitos restaurantes inovando com ingredientes locais e outros executando a culinária tradicional portuguesa de outras regiões do país. E por falar em ingredientes locais, no Algarve se produz Flor de Sal, Mel e Laranjas [são incríveis, excepcionalmente doces, nunca comi igual!]. Os pratos com Carapau, Camarão, Atum e Polvo são mesmo incríveis – de longe foi o melhor lugar onde já experimentei pratos preparados com estes ingredientes.

A primeira vez que visitei o Algarve foi em Janeiro de 2017 [no auge do inverno, peguei dias ensolarados com inacreditáveis 24 graus]. Fiquei poucos dias, pois tive um imprevisto pessoal e precisei mudar meus planos. Fiquei apenas 2 dias em Fuseta, uma pequena vila do Algarve, com meu amigo Kevin, e nesses poucos dias que estive por lá comi o que posso afirmar ‘um dos melhores peixes na brasa’ da vida: era apenas um peixe simples temperado com sal grosso e assado em uma churrasqueira a céu aberto. Assado ‘à perfeição’, posso dizer. Os peixes e frutos do mar preparados desta forma super simples são muito comuns nessa região e é mesmo uma delícia – e é tudo muito simples: os acompanhamentos normalmente são uma saladinha básica [alface, tomate e cebola] e batatas cozidas [as batatas de lá são especiais, acredite!]. Esse é o tipo de refeição que quando eu como, logo penso ‘gente, não preciso de mais nada’, afinal de contas, peixe com salada é minha comida favorita da vida! Um grande número de restaurantes das pequenas cidades serve refeições deste tipo [peixe/frutos do mar na brasa + salada + batatas], apesar de parecer sem graça, a comida é muito boa e a opção de peixes e frutos do mar é imensa. Mas como eu disse mais acima, existem por lá muitos restaurantes inovando com os produtos locais e outros servindo pratos tradicionais de outras regiões do país [no Algarve eu comi uma feijoada trasmontana sensacional!].

No início deste ano eu passei 6 semanas conhecendo o Algarve e comi tudo o que pude…haha…eis aqui minhas indicações de onde comer no Algarve.

#1 casa corvo – fuseta

O que rola é que este restaurante [localizado em Fuseta] tem uma churrasqueira no meio da praça – e eu achei isso simplesmente sensacional! É um restaurante comum, com mesas internas, porém do outro lado da rua tem uma enorme churrasqueira, mesas [de plástico!] e pronto – está feito! Como eu estava sem meu celular no dia em que almocei lá….peguei uma foto desta parte externa no Trip Advisor e roubei a foto do peixe do Facebook do meu amigo – voilá, problema resolvido, graças à tecnologia! Então basicamente neste restaurante a comida é a mesma, o lance é que você escolhe [entre uma enorme variedade] o peixe ou fruto do mar que quiser e eles grelham ali mesmo. Fiquei fã mesmo….meu peixe estava perfeito!

Escolha seu peixe….

Vai direto na grelha…

 

Voilà!


#2 7imeio wine bar – olhão

Olhão por si só é uma cidade super agradável e tem um mercado muito bacana – repleto de frutos do mar maravilhosos, uma pena que não pude comprar nada por lá e cozinhar, já que não tinha nenhuma cozinha disponível. E em meio a milhares de restaurantes super tradicionais, encontrei este Wine Bar com um cardápio mais contemporâneo e me dei bem: a comida é muito saborosa e criativa e a matéria prima em sua maioria são os produtos locais. O ambiente é bem casual e aconchegante e a carta de vinhos e cocktails é bem variada. Se não me engano os pratos eram pequenos [e os preços eram proporcionais] o que acho sensacional, assim é possível provar mais de um ou ainda pedir vários pratos e partilhar com todos na mesa. Comemos camarões com natas, que eu achei que seria algo muito simples e tradicional mas….não: o tempero estava incrível e me surpreendeu. Depois pedimos Tartare de Peixe Branco [o peixe estava MUITO fresco] e outros pratos que realmente não me recordo [ops!], mas envolviam carpaccio de atum [também muito fresco!] e alguns sushis. Tudo delicioso – mesmo!


#3 casa do polvo tasquinha – santa luzia, tavira

Santa Luzia é uma vila com pouco mais de mil habitantes localizada em Tavira. Santa Luzia é considerada a ‘capital do polvo’ e por lá eles dizem que tem o melhor polvo do mundo – sendo assim, parece que eu estava no lugar certo para provar pratos com um ingrediente que eu adoro, o polvo! Dentre tantas opções que pareciam super atraentes, escolhi a feijoada de polvo: super bem temperada [de forma geral, a comida em Portugal é muito bem temperada, como no Brasil],com o polvo bem tenro e bem coentruda – do jeito que eu gosto!


#4 rive gauche – tavira

Esse é um [ótimo] restaurante francês com um twist brasileiro – o chef é brasileiro e isso eu notei na primeira garfada, sério mesmo, a comida tinha um tempero a mais… O restaurante é bem charmosinho e fica em uma ruazinha linda. Assim que sentamos à mesa, nos serviram um couvert bem interessante: uma espécie de tartare de beterraba [que estava divino], palitos de vegetais crus e algumas pastinhas bem saborosas. Como entrada provei um reconfortante Bisque de Frutos do Mar [saboroso e sedoso ao extremo] e em seguida um Risoto de Aspargos com Pato – ah! Comida boa, vinho bom, musiquinha brasileira, carta de vinhos atraente e um ambiente bem acolhedor.

Não tirei fotos, então ‘roubei’ essa no Trip Advisor

#5 earth café – carvoeiro

Esse café, na linda Praia do Carvoeiro [essa praia vale e muito a visita!] tem um menu ‘all day brunch’ com todas aquelas delícias típicas desse tipo de refeição: ovos, bacon, abacate, feijões e pãezinhos gostosos. Eles tem uma bancada com uma vista bem bonita – já que estão localizados em uma parte mais alta da cidade. Eu queria comer tudo do cardápio, mas pedi apenas uma ‘panelinha’ de feijões pretos refogados com linguiça e ovos escalfados, muito bom. O marido experimentou os eggs benedict e gostou. Tem boas opções de cervejas e vinhos [taça ou garrafa]. Não fui muito feliz na sobremesa que escolhi, mas acontece. E além de tudo, nesse café tem vários produtos locais [e interessantes] à venda: mel, chocolates, flor de sal do Algarve, vinhos, marmeladas e várias coisinhas gostosas.



ONDE COMER PELO MUNDO

 

 

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