Comida Com Afeto https://www.comidacomafeto.com Sat, 09 Nov 2024 16:26:40 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.2.6 https://www.comidacomafeto.com/wp-content/uploads/2021/02/cropped-icon-1-32x32.png Comida Com Afeto https://www.comidacomafeto.com 32 32 Torta Alsaciana de Marmelo https://www.comidacomafeto.com/torta-alsaciana-de-marmelo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=torta-alsaciana-de-marmelo https://www.comidacomafeto.com/torta-alsaciana-de-marmelo/#respond Sat, 09 Nov 2024 16:20:44 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=7257
Dia desses eu estava morrendo de vontade de comer uma torta doce, e logo me lembrei dessa TORTA DE MARMELOS que comi na França – mais especificamente na Alsácia. No meu período sabático, passei um tempinho nessa região [post AQUI], que inclusive amei de paixão, e lá pude provar essa torta deliciosa, que é bem típica dessa região, principalmente no outono e inverno, épocas em que essa fruta se torna mais abundante.

Sei que não é simples encontrar marmelo dando sopa por aí, então, já te digo de antemão: essa receita pode ser feita com MAÇÃS ou PERAS, eu já testei e fica simplesmente delicioso. Por falar em MARMELO, se você achar que não conhece essa fruta, vou te dar uma dica: lembra daquela lata de MARMELADA [quem comia aquilo?] da infância? Pois é, a marmelada é feita com marmelo. Voilà. Não é uma fruta muito agradável para se comer crua, fica melhor assada em tortas, crumbles, geleias e chutneys.

A receita de torta de marmelo é extremamente simples: primeiro vamos preparar uma MASSA SABLÉE – essa base é muito usada na confeitaria francesa, eu amo essa massa, é super amanteigada e saborosa!. Depois faremos um creme de ovos muito simples. Vem comigo: explico tudo abaixo!



PARA A MASSA SABLEE

90 gramas de açúcar de confeiteiro

30 gramas de farinha de amêndoas

1 ovo

250 gramas de farinha de trigo comum

 


 PARA O RECHEIO

4 ovos

300ml de creme de leite fresco

80 gramas de farinha de trigo comum

60 gramas açúcar [gosto do demerara]

50 gramas de manteiga derretida

Baunilha, Noz Moscada e Canela a gosto

4 a 5 marmelos maduros

Bata bem todos os ingredientes – exceto o marmelo – no liquidificador ou a mão mesmo. Descasque os marmelos, corte em cubos médios e disponha sobre a base da torta já assada, adicione o creme batido, polvilhe um pouco de açúcar [cristal ou demerara] e leve ao forno preaquecido a 180 graus por 25 a 30 minutos.


# DICAS

Essa massa também é maravilhosa para fazer uns biscoitinhos!

Pode acrescentar nozes ou amêndoas na sua receita.



]]>
https://www.comidacomafeto.com/torta-alsaciana-de-marmelo/feed/ 0
Ricota Vegana https://www.comidacomafeto.com/ricota-vegana/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ricota-vegana https://www.comidacomafeto.com/ricota-vegana/#respond Tue, 08 Oct 2024 19:59:26 +0000 https://www.comidacomafeto.com/?p=11267 Eu já devo ter mencionado várias vezes por aqui que eu sou intolerante a lactose – desde que descobri isso, já há bastante tempo, não mudou tanto assim minha vida, já que eu nunca fui de comer vários queijos, nunca gostei de leite [só a palavra já me dá um calafrio!] e também nunca fui grande consumidora de produtos industrializados [às vezes tem leite em pó até no salame, acredite!].

Quando eu quero comer algo que contêm leite, tem que ser meio que uma ocasião especial – por exemplo: se eu for para a Itália, vou provar alguns gelatos. Qualquer país que eu vá, vou provar os queijos. Em ocasioes assim, eu tomo aquela enzima [lactase] e fica tudo certo, mas claro que não pode exagerar, afinal de contas, se seu corpo não pode digerir algum alimento específico, não e bom a gente ficar ‘empurrando’.

Como [quase] sempre, ‘falei’ demais, rs… Eis que um tempo atrás eu encanei que queria desenvolver uma RECEITA DE RICOTA DE CASTANHA DE CAJU, e depois de alguns testes, essa e a receita final.

Alguns detalhes sobre essa receita:

#PODE SUBSTITUIR A CASTANHA DE CAJU POR AMENDOAS?

Poder, pode. A receita vai funcionar do mesmo jeito, porem eu testei e não gostei tanto do sabor, mas a textura fica ótima.

#SOBRE O LEITE E O IOGURTE

Nos meus testes, usei LEITE de soja e de amendoas, e a receita funciona muito bom com ambos. Uma das vezes usei o leite de aveia, e nao gostei muito do resultado: como a aveia e naturalmente adocicada, achei que mudou bastante o sabor final da receita. Quanto ao IOGURTE, so testei com o de soja, que tem sabor bem neutro.



75 gramas de castanha de caju [cruas, não podem ser torradas]

2/3 xicara de leite de soja ou amendoas [não testei com outros tipos de leite vegetal]

2/3 de xicara de iogurte de soja

1 pitada generosa de sal

1/2 colher [cha] de levedura nutricional

1 colher [sopa] de suco de limão

1 colher [sopa] de vinagre de maçã


1. Deixe as castanhas de caju ou amêndoas de molho em água fria por 4 a 8 horas. Depois escorra e enxague-as;

2. Coloque as castanhas no processador com o leite, o iogurte, o sal e a levedura nutricional e bata por uns 2 minutos;

3. Transfira a mistura batida em uma panela e leve ao fogo médio. Deixe no fogo até atingir 90 graus – é preciso colocar o termômetro dentro da panela, como na foto abaixo. Mexa ocasionalmente para não grudar no fundo da panela. Atenção: quando a temperatura começa a chegar bem perto dos 90 graus, pode começar a borbulhar, então cuidado para não se queimar! Se for preciso, abaixe o fogo;

4. Quando atingir 90 graus, desligue o fogo, adicione o suco de limão e o vinagre e misture levemente. Deixe quietinho por 30 minutos – a mistura ira coalhar;

5. Vamos agora drenar a ricota. Forre um recipiente com tecido de musseline ou coador de cafe – eu gosto de usar o coador – coloque outro recipiente abaixo, cubra e leve para a geladeira por 8 a 12 horas;

6. Depois de pronta, transfira a ricota para outro recipiente. Dura de 3 a 5 dias na geladeira. Eu gosto de armazenar em um vidro esterilizado, dura mais tempo!

#DICA

Depois de pronta, voce pode temperar sua ricota com alho, ervas, pimenta – fica deliciosa!

 


 

 

]]>
https://www.comidacomafeto.com/ricota-vegana/feed/ 0
Road trip: Sul da Espanha https://www.comidacomafeto.com/road-trip-sul-da-espanha/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=road-trip-sul-da-espanha https://www.comidacomafeto.com/road-trip-sul-da-espanha/#respond Sat, 28 Sep 2024 12:06:30 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=11327 Uau, faz meses que não posto nada aqui no blog – mil coisas. Finalmente hoje vim escrever esse post sobre essa trip que fiz com meu marido em Junho, quando comemoramos nosso aniversário de casamento [6 anos esse ano], e decidimos que sempre iremos fazer uma viagem nesta data, como se fosse uma nova lua de mel. Por enquanto o plano está indo bem: no ano passado fomos pra Corfu, na Grécia [foi uma viagem mais do que maravilhosa, não tem post aqui, mas tem muitos stories salvos lá no INSTA].

Esse ano eu estava planejando uma trip para o sul da França: eu já fiz essa viagem sozinha, em 2015, e meio que sempre quis voltar com alguém especial, mas a trip acabou não rolando, e de última hora decidimos ir para a Espanha. A trip durou 8 dias, e visitamos CADIZ, JEREZ E SEVILHA.

Pegamos um voo direto aqui de Edimburgo para Sevilha, chegando lá alugamos um carro e dirigimos até Cádiz [rapidinho, 1 hora e meia de estrada boa e sem pedágio!]. Durante nossa estada em Cádiz fizemos um bate e volta até Jerez [ah, os vinhos], depois de 4 dias voltamos para Sevilha e ficamos por lá por mais 3 dias. Vou explicar tudo abaixo.


AEROPORTO DE SEVILHA – CADIZ

Pé na estrada: chegamos em Cádiz pouco depois do meio dia, fizemos check in no nosso hotel [ficamos hospedados em uma área chamada La Vina, gostei bastante] e logo fomos andarilhando em busca de comida e bebida. Em tempo: em toda viagem que eu faço, eu pesquiso sobre bons lugares para beber e comer, inclusive pesquiso até horário de funcionamento, que é pra encaixar mesmo nos meus planos. Aliás, é bom saber que a Espanha tem horários bem peculiares em se tratando de bares e restaurantes: basicamente todos os lugares funcionam entre 1 e 3 ou 4 da tarde, depois fecham e só reabrem a partir das 7:30 / 8 da noite. Logo tive que me acostumar a jantar mais tarde. No problemo.

Paramos num lugarzinho muito massa chamado TABERNA CASA MANTECA – era tudo o que eu queria: mesinhas na rua [tranquila], cerveja boa gelada e umas tapas riquíssimas: comemos de tudo um pouco, entre queijo de cabra com geleia de aspargos, carpaccio de atum, croquetas de jamón e umas Tortillitas de Camarones. Claro que tomei também um bom vermute, porque sou fã e a Espanha é boa nisso!

Cádiz é uma delicinha de cidade praiana: tem uma atmosfera até tranquila – mas aos finais de semana bomba! Tive a impressão que muitas pessoas que moram ali na região passam os fins de semana em Cádiz na época do verão. Achei as pessoas muito tranquilas, simpáticas e te tratam muito bem! Eu adorei essa cidade.

Confesso que não tirei muitas fotos da cidade e tampouco de todos os restaurantes que fui – estava um pouco off – mas vou deixar aqui abaixo umas indicações de onde visitar e ONDE COMER EM CÁDIZ:

# MERCADO CENTRAL DE ABASTOS: um super mercadão, maravilhoso pra comprar bons ingredientes [peixes e frutos do mar / frutas e vegetais] e também tem uns lugarzinhos pra comer – eu e o marido sentamos em uma taberna pra tomar um Fino e comer uns queijos e embutidos locais. Pra quem não conhece [eu não conhecia tanto antes dessa trip] Fino é um dos vinhos tradicionais de Jerez, produzidos com as uvas Palomino. Delicado e sutil – servido geladinho, é um aperitivo e tanto! Eu meio que me apaixonei.

Outros lugares sucesso para comer e beber por lá – porém sem fotos, perdona me.

# TABERNA LAS BANDERAS: tem muitos vinhos em taça e alguns bons vermutes, além de comidinhas como queijos, embutidos e anchovas.

# TABERNA EL TIO DE LA TIZA: esse restaurante tinha uma vibe muito gostosinha, eu amei demais. Fomos para jantar, tinham muitas mesas em uma praça [sim, bem no meio da praça, sem muita regra], uma comida simples e super deliciosa, vinhos bons. Acertamos em cheio! Comemos muito bem aquela noite.

# TABERNA LA MANZANILLA: essa taberna é um lugar mega interessante – fica em uma ruazinha bem singela, e se bobear você passa batido. É daqueles lugares antigos e tradicionais. A taberna é muito pequena, mantém as características arquitetônicas que eu julgo serem originais e só vende 1 produto: vinhos de Jerez. O legal é que você encosta ali no balcão, o dono te atende e te recomenda algo, dependendo do que você goste mais, ou menos. Eu fiquei ali trocando uma ideia com ele, ouvindo um pouco as explicações sobre os vinhos que ele tinha por lá. Ai ele te serve umas azeitonas e você degusta seu vinhozinho. Um lugar para uma parada rápida – que tal um aperitivo antes do jantar? – e imperdivel para quem gosta de conhecer mais sobre a cultura e produtos locais.

# RESTAURANTE ENTRE CASTILLOS: esse restaurante não estava na minha lista. estava passando, dei uma olhada no menu do dia e resolvi arriscar. Pedi um simples peixe grelhado com uma salada [essa é minha comida favorita da vida] e fui muito…muito feliz!

# RESTAURANTE SONAMBULO: esse lugar é um must go se você quiser uma refeição especial. Esse restaurante foi um verdadeiro achado – um lugar muito aconchegante, com serviço de primeira e comida pra lá de especial. Uma pena que no habemus nenhuma foto deste lugar.


UM BATE E VOLTA ATE JEREZ

No terceiro dia de viagem fizemos um bate e volta até Jerez – claro que eu não podia deixar de visitar esse lugar que produz vinhos maravilhosos, e que, num geral, conhecemos pouco sobre. Meia horinha de estrada estávamos em Jerez. É possível ir de trem ou de ônibus. Hoje em dia eu tenho um pouco de preguiça do rolê trem / busão, a menos que seja muito fácil e rápido. Caso contrário, alugo um carro e faço meu horário.

Chegando em Jerez, fomos dar uma volta pela área central e passamos pelo Mercado Central de Abastos [sim, e o mesmo nome do mercado de Cadiz], que devo dizer, é bem caótico e tumultuado. De lá caminhamos até o ALCAZAR DE JEREZ, tem uma praça super bonita e um pouco bucólica por ali. Admiramos um pouco a paisagem, tiramos algumas fotos e fomos para nossa degustação de vinhos na BODEGA CAYETANO DEL PINO. Primeiro rola um tour bem legal e explicativo pelas instalações deles, e depois degustamos 4 dos vinhos que eles produzem: Fino, Amontillado, Palo Cortado e Cream. Os vinhos de Jerez, basicamente, são vinhos fortificados, para serem degustados ou como aperitivo [no caso dos Finos e Amontillados, servidos gelados, são mais leves] ou como vinhos de sobremesas e/ou digestivos [Palo Cortado e Cream]. Eu curti muito o tour e os vinhos – e nos meus dias em Sevilha, experimentei muitos vinhos de Jerez pelas bodegas da cidade.

De lá, foi mais uma pernadinha até a Plaza del Arenal – la paramos para petiscar na TABERNA JEREZ: um restaurante muito bem recomendado, que achei bom, mas também nada de especial. Alguns vinhos e tapas depois, voltamos para Cádiz.

Jerez não tem lá tanto o que se ver e fazer, só acho que vale ficar hospedado lá caso você queira ficar em um hotel especial [tem alguns, que pertencem a umas Bodegas] que organizam algumas atividades específicas e também jantares harmonizados. Caso contrário, um bate e volta está de bom tamanho. .


Por fim, no quarto dia de viagem, dirigimos de volta até Sevilha

Pé na estrada novamente: devolvemos o carro no aeroporto [não precisa de carro em Sevilha, usei muito táxi, funciona muito bem!] e fomos fazer check in no nosso hotel. Em tempo: antes de partirmos para essa viagem, eu estava acompanhando a previsão do tempo e fiquei um pouco apavorada, porque a temperatura média estava em torno de 34 graus. Eu definitivamente não me dou muito bem com altas temperaturas! Para minha sorte, o termômetro baixou para uns 27 – 30 graus quando eu estava por lá – o que ainda é bem quente, mas nada desesperador.

Sevilha é uma cidade mega intensa, com uma vibe legal e alegre, parece que tem muita coisa acontecendo, sempre! De fato tem um milhão de lugares legais para comer e beber, fica até um pouco difícil decidir onde ir. Dá assim uma vontade imensa de ficar ‘perambulando’ de bar em bar, de bodega em bodega, comendo e bebendo tudo o que a cidade tem para oferecer. Ficamos 3 dias e meio em Sevilha e foi suficiente para conhecer [e comer] tudo!

Nas fotos abaixo: SETAS DE SEVILLA. É uma mega estrutura construída sobre a Plaza de la Encarnación. Interessante, ousada, cheia de vida. Amo essas intervenções que trazem mais uso para a cidade. A história conta que em 1800 e poucos havia um mercado [feira] nessa praça, que foi demolido bem mais tarde, em 1973. Lá em 2004 lançaram um concurso de ideias para a praça – e nada melhor do que isso para encontrar um projeto que se encaixa perfeitamente na necessidade de um espaço ou cidade. A construção foi inaugurada em 2011, e diversas atividades acontecem ali: apenas caminhar pela praça, para admirar e entender o espaço já é uma bela atividade por si só. A cobertura é um mirante 360 graus, onde podemos andar, e de noite fica muito atraente com sua iluminação toda colorida. Todo o entorno é repleto de restaurantes, bares, cafés e lojas. O mercado ganhou um espaço coberto e organizado. Um putsa projeto interessante!

Ah, em tempo: uma coisa que fizemos e recomendo muito é ir ver uma apresentação de FLAMENCO – é realmente muito bonito e até emocionante, dá para sentir a paixão dos artistas por essa cultura maravilhosa. Fomos assistir uma apresentação no Museo del baile Flamenco. Aprovadíssimo.

E se a cidade que vou visitar tem rio, eu com certeza farei um passeio de barco, gosto muito de ver a cidade de outro ângulo – e em Sevilha não foi diferente.

Outra atividade imperdível em Sevilha é visitar o bairro chamado TRIANA: fica do outro lado do rio, tem uma vibe um pouco mais tranquila e um mercado pra lá de sensacional [veja aqui na lista abaixo]. Por favor, não perca este bairro, e muito menos seu Mercado.


ONDE COMER EM SEVILHA

Vou listar brevemente aqui os meu lugares favoritos para comer em Sevilha. Como eu e meu marido curtimos muito gastronomia, sempre pesquisamos onde comer e, num geral, sempre reservamos. Por exemplo: se voce quer ir a um restaurante super legal, que serve menu degustação ou qualquer outra experiencia super interessante, precisa necessariamente reservar – e isso vale para qualquer cidade do mundo! Bora la entao para minhas recomendaçoes de onde comer em Sevilha.

#1 MERCADO DE FERIA

Essa foi nossa primeira parada assim que chegamos em Sevilha – foi uma caminhadinha rapida do nosso hotel. Esse Mercado e aquela vibe de sempre em locais como esse: ingredientes locais e de boa qualidade [que normalmente nao se encontra facilmente] e varios restaurantes gostosinhos. Varios mesmo! Eu fiquei com vontade de ir em todos, mas tudo estava muito cheio de gente sendo feliz com boa comida, bebida e papo, enctao sentamos mesmo onde tinha lugar – Jaleo.

Pedimos umas cervejas locais bem geladinhas e algumas Tapas: boquerones fritos [anchova frita – uma delicinha!], salmorejo con ajo blanco [sopa fria típica da Andalusia], patatas bravas e alguns pintxos de anchovas com azeitona [chama-se Gildas, achei fofo!]. Foi um bom começo, com certeza.


#2 Vinoteca Lama la uva

Uma enoteca e loja de vinhos. Em nosso primeiro dia em Sevilha, paramos lá para comprar uma garrafa de algum vinho legal, pra tomar uns aperitivos no nosso hotel, entre um passeio e outro, já que tínhamos um pateo super agradável. Levamos então uma garrafa de vinho laranja orgânico. Espanhol, por supuesto. Muito bom.

Outro dia voltamos para bebericar um vinhozinho por lá. O conceito é bem interessante: eles não tem uma carta fixa de vinhos. O sommelier conversa um pouco com você, pergunta o que mais gosta e então te sugere algumas opções dentro de suas preferências e budget. Achei que funciona legal. Experimentamos alguns vinhos brancos, charcuterie e queijos [um tapa na cara da harmonização de vinhos, diga-se de passagem, mas estava um dia muito quente…]. Tudo local. Tudo gostoso. Essa enoteca fica ali junto das Setas de Sevilla. Passe lá, você vai gostar!


#3 El riconcillo

Esse lugar é absolutamente fantástico, uma joia, e acho mesmo que é imperdível visita-lo caso você vá para Sevilha [dica sensacional: se você quiser uma mesa, precisa reservar, caso contrário, dá pra ficar ali pelo balcão, o que super recomendo, porque dali você vê todo o movimento da cozinha e do bar, e conversa com o pessoal mega simpático que atende no balcão, além de também interagir com outros clientes. Ah, e conseguir um lugar ali, mesmo no balcão, é bem disputado, então a dica é chegar cedo, tipo na hora de abertura mesmo, porque 5 minutos depois disso já se forma uma fila imensa na rua.

Encoste ali no balcão, peça uma bebidinha [tem algumas cervejas, vinhos e vermutes] e divirta-se com o menu: tem muita opção gostosa, os preços são muito honestos e a comida é realmente boa. Os caras sabem o que estão fazendo: o local foi fundado em 1670, é um estabelecimento clássico da cidade, e que mantém sua autenticidade e qualidade nos produtos e no atendimento – é  de se admirar um local como esse, eu fico até meio emocionada… Sempre vale prestigiar estabelecimentos como esse que, apesar de serem super conhecidos e já terem sua fama, continuam com o bom trabalho, porque no fim, e ‘só isso’ o que eles querem: fazer um bom trabalho.


#4 MERCADO DE TRIANA

Nossa, esse Mercado, eu nem sei como explicar: gostei no momento em que coloquei os pés. Não é muito grande – o que acho ótimo – e é o típico Mercado: legal pra encontrar ingredientes diferentes e tem muitos lugarzinhos pra sentar e comer umas tapas, acompanhadas de um bom Vermute ou um vinho gostoso. Eu e meu marido, quando vamos em lugares assim, gostamos de sentar em vários lugares para comer e beber. Sim, a gente aproveita o máximo – sem sombra de dúvidas!

Primeiro sentamos em um lugarzinho pra beber algo fresco [vinho laranja e vermoute] e comer uns pintxos. Depois paramos pra comer um Jamon [foi dos melhores que ja provei] e da-lhe mais vermoute. Por fim, claro, provamos uma Paella – que estava bem gostosa, mas nada de extraordinario. Depois de tudo isso, haja mais andanca pela charmosa TRIANA.


 

#5 LA AZOTEA, LA TIENDA DE TAPAS

Conforme eu disse lá no começo do post, eu sempre reservo com antecedência os restaurantes que quero muito conhecer, e sempre tenho uma espécie de ‘listinha backup’ com outros lugares para comer, caso haja oportunidade. Esse era um destes lugares – e ainda bem que fomos! Esse bar de tapas tem uma proposta um pouco mais contemporânea, utilizando algumas receitas tradicionais e ingredientes locais.

Muito bom estar de férias, sentar em um bom bar de tapas com a sua pessoa preferida no mundo, provar comida e bebida de boa qualidade e observar o movimento da rua em uma noite quente. Nessa noite rolou: vinho rose [so tomei vinhos locais nessa trip, obvs!], sardinha com brioche, peixe grelhado com ajo blanco, ensaladilla rusa [uma especialidade local – basicamente batata cozida, atum e maionese. Essa aqui tinha um twist: o atum era muito bom, e a maionese, leve e perfeita. Prove!].


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

]]>
https://www.comidacomafeto.com/road-trip-sul-da-espanha/feed/ 0
Pão de Espelta e Centeio {Sem Sova} https://www.comidacomafeto.com/pao-de-espelta-e-centeio-sem-sova/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pao-de-espelta-e-centeio-sem-sova https://www.comidacomafeto.com/pao-de-espelta-e-centeio-sem-sova/#respond Sun, 07 Apr 2024 11:22:44 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=10725 Já não venho mais fazendo tantos pães como sempre costumava fazer: tenho evitado o glúten [nao é muito bom ingerir glúten na minha atual condição de saúde] então atualmente, na minha realidade, alimentos com glúten só como raramente. Achei que esse pão lembrou um pouco o pão australiano [tem receita de pão australiano aqui no blog, coloquei o link no final desse post].

Pois bem, dia desses sucumbi ao vilão glúten, e acabei fazendo esse pão – maravilhoso, diga-se de passagem – com espelta, centeio e trigo. Eu nem esperava que iria ficar tão saboroso. Eu já faço pães com centeio há bastante tempo, gosto muito, o sabor e texturas são únicos! A espelta não uso tanto assim, mas eis que ela apareceu aqui nessa receita.

A receita é parecida com muitas receitas de pão sem sova que já tem aqui no meu blog. Tudo explicadinho logo aqui abaixo.

 


120 gramas de farinha de espelta

120 gramas de farinha de centeio

160 gramas de farinha de trigo comum

280 gramas de água levemente morna

1 colher [sopa] de xarope de romã

1 colher [sopa] de açúcar demerara ou mascavo

1 colher [sopa] de fermento biológico seco

10 gramas de sal


 

1. Eu sempre começo ativando meu fermento: já expliquei isso em varios posts anteriores, e também no meu Instagram. Faça o seguinte: meça toda a quantidade de água que será utilizada na receita. Separe um pouquinho dessa água – em torno de 50ml – coloque em uma tigelinha junto com o açúcar e o fermento, misture levemente e deixe quietinho por uns 10 minutos. A mistura irá ‘espumar’, como na foto abaixo: isso significa que o fermento está ativo. Se isso não acontecer, não use o fermento, seu pão não irá crescer adequadamente. Se preferir, apenas misture o fermento com as farinhas – faça como preferir

2. Coloque as farinhas e o sal em uma tigela grande, adicione a mistura de fermento, o xarope de romã e a água. Misture tudo somente até incorporar – lembre-se que estamos fazendo um pão sem sova, portanto não iremos sovar a massa em nenhum momento. Use as mãos, uma colher comum ou uma espátula de silicone. Cubra a massa com um pano e deixe descansar por 1 hora em temperatura ambiente;

 

3. O processo que venho fazendo em minhas receitas de pão sem sova é sempre o mesmo: depois de misturar tudo e deixar a massa descansar, comeco o processo das dobras: faço as dobras, a massa descansa 30 minutos. Repita as dobras mais duas vezes, mantendo o tempo de descanso entre elas. Voce vai perceber como a massa se desenvolve a cada etapa das dobras. Ao final da última dobra cubro a massa e deixo descansar em torno de 1 hora em temperatura ambiente.

Veja aqui como fazer as dobras:

 

 

4. Terminado todo esse processo de fermentação, chegou a hora de modelar a massa: coloque-a sobre uma bancada enfarinhada, abra-a suavemente com as mãos para retirar um pouco do ar {na verdade, gás carbônico!} e modele como desejar. Transfira a massa modelada para uma forma ou panela própria para assar pães – como essa massa  é muito hidratada, o ideal é assar em uma forma ou panela –  e deixe fermentar novamente – desta vez, em torno de 40 minutos será suficiente. Lembre de usar papael para assar ou enfarinha a forma / panela antes de colocar a massa;

5. Veja nas fotos abaixo como a massa cresceu bem depois da segunda fermentação – lembre-se de não deixar passar do ponto. Faça cortes na superfície se desejar . Preaqueça seu forno [200 graus] por ao menos 15 minutos antes de colocar a massa para assar. Leve para assar por aproximadamente 50 minutos. Espere o pão esfriar um pouco antes de cortar.

Comi essa delícia com a minha ricota de castanha de caju – vou postar a receita na semana que vem – até lá!

DICAS

Esse pão congela super bem: eu coloco as fatias em um saco para congelar, quando quero comer coloco direto na torradeira – fica ótimo!

Você pode variar essa receita adicionando frutas secas e castanhas – combina muito bem!


Já baixou meu ebook gratuito com 10 receitas de pães?

 


 

 

]]>
https://www.comidacomafeto.com/pao-de-espelta-e-centeio-sem-sova/feed/ 0
Cookies de Páscoa https://www.comidacomafeto.com/cookies-de-pascoa/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cookies-de-pascoa https://www.comidacomafeto.com/cookies-de-pascoa/#respond Sat, 30 Mar 2024 20:26:44 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=11275 Semana passada eu fiquei pensando em receitas para a Páscoa, e me veio a lembrança de que há um tempo atrás eu fiz esse Cookies de Páscoa, e eu achei que ficaram deliciosos e charmosos. Uso minha receita básica de cookies com gotas de chocolate, e para complementar faço uma decoração com ganache de chocolate e mini ovinhos – esses ovinhos coloridos que usei nessa receita se encontra super fácil aqui no Reino Unido, use o que você encontrar disponivel na sua região.

A receita é bem simples e acidentalmente vegana – não usaremos ovos, e a manteiga e o leite podem ser substituídos por versões veganas – eu mesma só faço essa versão, já que sou intolerante a lactose. Esse cookies ficam bem macios por dentro e crocante por fora, acho perfeito!

Enquanto escrevo esse post, uma segunda fornada está assando, e o aroma está simplesmente divino!


INGREDIENTES E MODO DE PREPARO PARA OS COOKIES

110 gramas de manteiga sem sal [eu uso manteiga vegana]

100 gramas de açúcar mascavo 

75 gramas de açúcar refinado 

40ml de leite [uso leite vegetal, de qualquer tipo]

1 colher [chá] de essência de baunilha 

220 gramas de farinha de trigo comum

1/2 colher [chá] de bicarbonato

1/2 colher [chá] de fermento para bolo

1 pitada de sal generosa

150 gramas de gotas de chocolate meio amargo


1. Derreta a manteiga e espere que esfrie completamente antes de iniciar a receita;

2. Na batedeira, coloque a manteiga e os açúcares [use o acessório ‘pá misturadora’] e bata até ficar um creme liso, não demora mais do que 4 minutos;

3. Na sequência, e sem parar de bater, adicione o leite e a essência de baunilha, e deixe incorporar completamente;

4. Adicione agora a farinha, o bicarbonato e o fermento, e continue batendo, na velocidade mínima, somente até incorporar tudo. Por último incorpore as gotas de chocolate;

5. Pronto, a massa está feita! Agora modele os cookies – eu fiz 10 cookies, você pode usar uma balanca, para todos ficarem do mesmo tamanho, ou algum medidor: minha colher de sorvete fez o serviço!

6. Eu gosto de deixar os cookies na geladeira por ao menos 6 horas antes de assar, caso contrário eu acho que eles ficam muito ‘chatos’ – mas faça como você preferir;

7. Forre uma assadeira grande com tapete de silicone ou papel para assar, e arranje os cookies, com grande espaço entre eles. Asse por 15 minutos em forno preaquecido a 180 graus. Quando terminarem de assar, a superficie estara um pouco mole, e assim mesmo, quando esfriam, eles endurecem – se assar demais eles ficarão secos.


INGREDIENTES E MODO DE PREPARO PARA A GANACHE

70ml de leite [de novo, uso leite vegetal]

1/2 xicara de chocolate meio amargo picado

1 colher [sopa] de óleo de coco

2 colheres [sopa] de açúcar de confeiteiro


1. Em uma panela, coloque o leite e leve ao fogo. Assim que ferver, desligue o fogo, e adicione o chocolate e o óleo de coco e mexa vigorosamente até derreter o chocolate;

2. Coloque metade do acucar de açúcar e mexa muito bem com um misturador de arame. Repita o processo com a outra metade do açúcar;

3. Transfira para um recipiente, cubra com filme plástico, de forma que o plástico toque na ganache – isso evita a oxidação do chocolate. Leve a geladeira até firmar.

4. Agora é so colocar um pouco de ganache na superficie do cookie, decorar com os ovinhos e degustar

RENDIMENTO: 10 cookies médios

 



 

 

 

 

 

 

]]>
https://www.comidacomafeto.com/cookies-de-pascoa/feed/ 0
Energy balls https://www.comidacomafeto.com/energy-balls/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=energy-balls https://www.comidacomafeto.com/energy-balls/#respond Sun, 15 Oct 2023 17:42:38 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=11246 Estas energy balls são perfeitas quando queremos muito comer algo doce: vale sempre a pena tê-las na geladeira! São deliciosos, super nutritivos e muito fáceis de fazer. Na verdade, a receita não leva açúcar: as tâmaras doces cumprem muito bem esse papel.

 

1 xícara de tâmaras sem caroço

1/3 xícara de cranberries [sua acidez é especial!]

1/2 xícara de amêndoas torradas [você pode usar qualquer outra castanha]

1/3 xícara de sementes de abóbora

1/2 xícara de aveia em flocos

1/2 xícara de manteiga de castanhas [já testei com amendoim e amêndoa, sucesso!]

2 colheres de sopa de chia [não deixe de usar, pois dá uma ótima crocância]

1/4 xícara de gotas de chocolate meio amargo

1/3 xícara de água fria

 


1.  Coloque todos os ingredientes no processador de alimentos e va pulsando até formar uma massa homogênea;

2. Faça bolinhas no tamanho que desejar, e passe pelo coco ralado, fica muito gostoso. Guarde em recipiente tampado na geladeira por até 1 semana.



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

]]>
https://www.comidacomafeto.com/energy-balls/feed/ 0
10 bolos para provar pelo mundo https://www.comidacomafeto.com/10-bolos-para-provar-pelo-mundo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=10-bolos-para-provar-pelo-mundo https://www.comidacomafeto.com/10-bolos-para-provar-pelo-mundo/#respond Mon, 21 Aug 2023 12:00:15 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=9096 Eu posso dizer que sempre gostei de bolo, especialmente os mais simples {um bolinho de maçã com uma boa xícara de café realmente me faz feliz!].

Acho que gostar de bolo é quase uma unanimidade: conheço poucas pessoas que não gostam. E por esse mundão afora, há bolos incríveis para provar, vou te mostrar aqui nesse post 10 bolos sensacionais para provar pelo mundo – e que você pode fazer em casa! Se você for visitar algum destes países abaixo em breve…aproveite estas delícias!

 

#1 Bled cake – Eslovênia

Esse bolo é típico de Bled, na Eslovênia – uma região lindíssima, com um lago maravilhoso. O Bled Cake é muito popular por lá: apesar de ser recheado com MUITO creme, o sabor é leve, com pouco açúcar. Consiste em massa folhada, uma camada bem generosa de uma espécie de creme de confeiteiro, uma camada de chantilly e mais massa folhada coberta com açúcar de confeiteiro. Um desbunde!


#2 bolo floresta negra – alemanha

Todo mundo conhece o bolo floresta negra, proveniente de uma região da Alemanha que dá nome ao bolo: Floresta Negra, uai! Pense: um bolo super úmido de chocolate, intercalado com camadas de um creme denso e saboroso, complementado por cerejas ao maraschino, chantilly [de verdade] e raspas de chocolate. Um deleite!


#3 Sfouf – Líbano

Muito bonitinho esse nome né..Sfouf! Parece que estamos falando de alguma coisa muito fofa! Esse bolo de açafrão e semolina é complementado com o sabor das amêndoas.

O Sfuf é aquele típico bolinho simples e extremamente saboroso, que vai bem a qualquer hora do dia! Tem receita dele aqui no blog, clique AQUI para acessar.


#4 DRøMMEKAGE – DINAMARCA

Traduzindo bem ao pé da letra, esse bolo se chama Um Sonho: é um dos bolos mais tradicionais da Dinamarca. Uma base de bolo simples [como um pão de ló brasileiro] coberto com uma espécie de crumble de coco – seria uma versão dinamarquesa da nossa Cuca?

#5 Gateau Opera – Franca

Eu acho que o Opera é uma das obras primas da patisserie francesa, feito com várias camadas de bolo de amêndoas – que são umedecidas com xarope de café – intercaladas com um buttercream de respeito e ganache de chocolate. Extremamente trabalhoso, sim, e igualmente delicioso. Prove se for capaz!


#6 pão de ló – Portugal

Acho que todo mundo conhece o bolo pão de ló : é aquele bolo macio e gostoso que as tias faziam para usar como base para bolos de aniversário – e não tem erro, é a melhor receita!

Porém em Portugal, a coisa é diferente, principalmente na região de Leiria [onde morei], berço dos doces conventuais: lá o pão de ló é bem diferente, a parte de dentro é bem mole e cremosa, parece até uma mousse, e por fora tem uma casquinha gostosa. Provei quando morava em Portugal e achei muito bom!

 


#7 Victoria Sponge – Reino Unido

Esse bolo é um clássico aqui do Reino Unido – acho bem gostoso! São duas camadas de um bolo simples, bem fofinho, recheados com geleia de frutas vermelhas e creme batido em ponto de chantilly, depois coberto com açúcar de confeiteiro. Conseguiu imaginar a realeza comendo esse bolo com uma xícara de chá? Esse bolo foi criado para a Rainha Victoria, lá em 1800 e poucos, longa história…


#8 Bolo de queso {Cheesecake Basco} – Espanha

Mesmo sendo intolerante à lactose, tive que provar essa delícia: é ainda melhor do que uma cheesecake tradicional, já que é mais cremosa e queimadinha por fora. Se quiser ser indulgente, prove com cobertura de doce de leite!


#9 Portokalopita – Grecia

Um bolo tradicional da região de Creta, feito com laranjas e iogurte grego. O bolo tem sabor muito marcante de laranjas, já que é totalmente embebido em um xarope da fruta – e arrematado por massa filo bem crocante em pedaços. Uma perdição!

 


#10 Bolo Eszterházy – Hungria

Provei esse bolo recentemente em minha viagem para Budapeste no final do ano passado, veja AQUI o post.  CONFIRMADO: esse bolo é mesmo uma delícia.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

]]>
https://www.comidacomafeto.com/10-bolos-para-provar-pelo-mundo/feed/ 0
Pão de sementes sem glúten {super fácil} https://www.comidacomafeto.com/pao-sementes-semgluten/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pao-sementes-semgluten https://www.comidacomafeto.com/pao-sementes-semgluten/#respond Mon, 14 Aug 2023 14:19:14 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=11168 Aqui no blog tem receita de pão de fermentação natural, de fermentação longa, até receita de pão sem fermento tem – e dessa vez temos uma receita de pão sem glúten. Agora posso dizer que aqui temos receitas de pão pra todo mundo!

Para quem não pode ou não quer comer glúten, essa opção é boa pacas: uma receita simples e fácil que rende um pão mega fofinho e saboroso.


UMA BREVE EXPLICAÇÃO SOBRE ALGUNS INGREDIENTES DESSA RECEITA

MIX DE FARINHA SEM GLÚTEN

Eu costumo usar um mix de farinhas de arroz, tapioca e batata – todos os pães e bolos que já fiz com esse mix ficam muito bons. Aqui no Reino Unido se encontra facilmente em quase todo supermercado e o preço é bem acessível.

FARINHA DE TRIGO SARRACENO

Eu gosto muito do trigo sarraceno [que na realidade é uma semente!] se tornou mais familiar pra mim durante meu tempo na França: por lá vi muitos pães e crepes feitos com ele . É naturalmente sem glúten e tem um sabor característico e sutil que me agrada muito. Em tempo: tem alto teor de proteína.

FERMENTO QUÍMICO + VINAGRE DE MAÇÃ

A função desses dois ingredientes aqui nessa receita é simplesmente dar uma forcinha para o pão crescer e deixar tudo mais fofinho! Se você for celíaca [o], lembre-se de utilizar fermento sem glúten.

GOMA XANTANA

A goma xantana basicamente atua como um espessante, emulsificante e estabilizante nas receitas sem glúten – ou seja, proporciona liga e textura ao produto final.


 1 1/2 xícara de mix de farinha sem glúten

 1/2 xícara de farinha de trigo sarraceno

1/3 de xícara de mix de sementes [usei linhaça, gergelim, girassol e abóbora]

2 colheres [sopa] de linhaça triturada

 1 colher [chá] de fermento químico [fermento para bolo]

 1 colher [chá] de goma xantana

1 colher [sopa] de açúcar [uso mascavo]

  2 1/2 colheres [chá]  de fermento biológico seco

 1 colher [chá] de sal

1 1/3 de xícara de água levemente morna

1/3 de xícara de óleo vegetal

1 colher [chá] de vinagre de maçã

1 ovo ligeiramente batido


1. A primeira coisa a se fazer é ativar o fermento – se você fizer isso, seu pão nunca vai dar errado. Expliquei mais sobre isso no meu Instagram, passa lá pra ver. Coloque o fermento biológico seco em uma tigelinha, adicione metade do açúcar e somente um pouquinho da água morna da receita (em torno de 2 colheres de sopa). Misture levemente e deixe repousar uns 5 minutos coberto com um paninho limpo;

A mistura vai espumar e borbulhar levemente, como na foto abaixo. Se isso não acontecer, significa que seu fermento não está ativo [morreu, afinal o fermento é um organismo vivo!], e se você usá-lo assim mesmo, o pão simplesmente não irá crescer, então jogue a mistura fora e use outro fermento;

 

2. Enquanto isso, coloque todos os ingredientes secos em uma tigela grande e misture levemente. Reserve;

3. A parte, misture os ingredientes líquidos, inclusive o ovo batido, e misture para incorporar;

4. Coloque agora essa mistura líquida sobre a mistura de ingredientes secos, adicione também o fermento ativado e misture tudo com uma espátula até tudo estar bem incorporado – não precisa misturar demais. Lembre que estamos fazendo um pão sem glúten, então a massa  é diferente mesmo de um pão convencional – essa massa deve ficar como uma massa de bolo um pouco densa;

5.  Agora a massa está pronta para ir para a forma e crescer – usei aqui uma panela de cerâmica de 18cm de diâmetro, mas você pode usar também uma forma de bolo inglês, já usei e fica ótimo. Eu forro minha forma [fundo e laterais] com papel manteiga. Coloque a massa na forma, salpique sementes na superficie da massa – se desejar – cubra com um pano limpo e deixe crescer por aproximadamente 40 minutos;

6. Lembre de preaquecer seu forno [190 graus] por 15 minutos antes de colocar a massa para assar. Leve para assar por aproximadamente 40 minutos. Espere o pão esfriar um pouco antes de cortar, caso contrário ele pode quebrar.

DICAS

Esse pão congela super bem: eu coloco as fatias em um saco para congelar, quando quero comer coloco direto na torradeira – fica ótimo!

Você pode variar essa receita adicionado outros tipos de sementes, ou então castanhas e frutas secas {qualquer hora vou fazer uma versão com açúcar mascavo, damasco e nozes}

 


 

 

]]>
https://www.comidacomafeto.com/pao-sementes-semgluten/feed/ 0
Onde comer em Budapeste https://www.comidacomafeto.com/ondecomer-budapeste/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ondecomer-budapeste https://www.comidacomafeto.com/ondecomer-budapeste/#respond Wed, 26 Jul 2023 07:23:25 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=11028 BUDAPESTE é uma cidade que há tempos habita minha ridícula extensa lista de lugares que eu gostaria de conhecer, e finalmente lá fomos, eu e meu marido, em Dezembro de 2022. Fomos quase na época do natal, eu adoro viajar nessa época: um friozinho gostoso (haha!), aquele clima de fim de ano e muitos mercados de natal.

Claro que eu já tinha uma lista de lugares para comer comigo, só pra garantir, mas sempre deixo espaço para descobrir lugares sugeridos pelos locais e até aqueles que a gente olha e pensa ‘vou comer aqui, parece bom!’.

Achei a cidade ainda mais bonita do que nas fotos: os edifícios são incríveis, não me cansava de parar em frente de vários deles e ficar admirando. E eu simplesmente amo cidades que tem um rio passando bem ali no meio, e é sempre tudo tão especialmente bonito e encantador…. Budapeste é maior e mais agitada do que eu pensava: é uma super big city, tem em torno de 1.8 milhão de habitantes (3x maior que Edimburgo!) e com um trânsito que anda muito rápido (usei muito táxi e fiquei impressionada como todo mundo dirige muito rápido, nunca vi nada igual, muito curioso!).


Falando um pouco sobre produtos tipicos, o que ha de bom por la:

EMBUTIDOS: de todos os tipos, especialmente os feitos com porco mangalitsa

PAPRIKA: comprei um pouco e realmente é diferente, o sabor é mais forte e marcante

LAVANDA: trouxe sabonete e óleo essencial, muito bons, com aroma muito concentrado!

STRUDEL: infelizmente comi um MUITO ruim, haha, e depois disso nem experimentei mais

VINHOS: eu já tinha provado vinhos da Hungria, tem muito vinho bom por lá

PALINKA: um destilado, tipo um Brandy, feito de frutas – muito forte e marcante, prove.

 

Todo mundo sabe que Budapeste sofreu muito com guerras e com o holocausto…e isso fica extremamente nitido em muitos lugares: ha diversos monumentos que não deixam ninguem esquecer o que se passou por la. Eu me emocionei com esse da foto abaixo, chamado Sapatos à beira do Danúbio: uma homenagem a muitos judeus que morreram naquela época, de uma forma muito cruel [eu comecei a escrever aqui, fiquei arrepiada e parei, esses fatos mexem muito comigo, quem se interessar faça uma pesquisa rápida no Google]. De partir o coração, demais.

Voltando aos fatos alegres: foram 5 dias super agradáveis, muito passeio e muita comida gostosa. Vem comigo na minha lista de onde comer em Budapeste.


#1 Zincenco

Logo que comprei as passagens para Budapeste, já comecei a pesquisar os bons lugares para comer na cidade. O Zincenco foi o primeiro restaurante que apareceu na minha busca e de cara eu já soube que eu teria de ir – é o meu tipo de comida. Local, sazonal, saborosa, feita por quem ama e se importa com o que está fazendo. Lugares assim não tem erro.

Já gostei do conceito logo de cara: o restaurante fica na verdade no andar térreo de um prédio residencial, e na verdade um apartamento mesmo, só foi adaptado para ser um restaurante, mas não tem entrada direto da rua. O lugar é um charme: uma salona com poucas mesas, cozinha aberta e uma playlist sem igual [tocaram várias músicas brasileiras!].

O restaurante pertence a um casal – um deles comanda o salão, a outra, a cozinha, e tudo flui perfeitamente, devo dizer. Como o lugar é pequeno, eles só trabalham com menu degustação [é imprescindível reservar]. São 6 pratos, todos tão bons que eu nem sei dizer qual mais gostei. Juro que não sei.

O restaurante pertence a um casal – um deles comanda o salão, a outra, a cozinha, e tudo flui perfeitamente, devo dizer. Como o lugar é pequeno, eles só trabalham com menu degustação [é imprescindível reservar]. São 6 pratos, todos tão bons que eu nem sei dizer qual mais gostei. Juro que não sei. Depois dos  pratos, fomos servidos de um pratinho pequeno de queijos e mel, maravilha pra encerrar a refeição. E uma longa [e necessária] pausa para a sobremesa, até deu tempo pra uma partidinha de xadrez com o marido – eu nem lembrava muito como se jogava!

Depois dos  pratos, fomos servidos de um pratinho pequeno de queijos e mel, maravilha pra encerrar a refeição. E uma longa [e necessária] pausa para a sobremesa, até deu tempo pra uma partidinha de xadrez com o marido – eu nem lembrava muito como se jogava! Ah, optamos pela harmonização de vinhos e devo dizer que foi perfeita com os pratos servidos – a menos que o restaurante seja picareta, harmonização de vinhos sempre funciona super bem e vale o investimento.

WEBSITE:  zincencokitchen.com/en/


#2 Portobello Coffee wine

Esse café ficava bem em frente ao nosso Airbnb, passamos lá na primeira manhã pra um café da manhã rápido e acertamos: servem um café delicioso, tem algumas poucas porém muito boas opcoes de comida [iogurte com granola, ou um simples pão de fermentação natural servido com manteiga e geleia, e aqueles básicos como ovos mexidos e avocado toast.No almoço servem uns pratos rápidos e mais a noitinha funciona como um pequeno wine bar. Uma boa opção para quem se hospedar na vizinhança.

INSTAGRAM: instagram.com/portobellobudapest


#3 nor/ma bakery

Essa padaria é mega pequenina, mas tem bastante produtos: pães de fermentação natural de vários tipos e formatos, croissant, pain au chocolat, croissant de amêndoas, recheado com pistache….. nossa, uma verdadeira perdição.

A menos que você esteja querendo só uma paradinha rápida, não é um lugar pra sentar e curtir, tem só um balcão e algumas banquetas – funciona melhor para comprar suas delícias para um café da manhã em casa. Nota 10!

FACEBOOK: facebook.com/normabudapest/


#4 praça Szentháromság

Existe uma praça em Budapest chamado Szentháromság – tente pronunciar! – e um lugar bem turístico, já que ali no entorno tem alguns monumentos conhecidos, como por exemplo, a Igreja de São Matias, então tinham ali na praça mesmo algumas barraquinhas com comidas típicas e vinho quente. Alias, vi muitas barracas de vinho quente em praça e mercados de rua, e já que estava bem frio, eu bem que gostei!

Bom, peguei logo um vinho quente, meu marido idem, e decidimos dividir esse sanduíche que estava com um aspecto muito interessante: flatbread [quentinho], linguiça [com bastante paprika, parecia bem caseira, bem boa] e chucrute. Super típico. O sanduíche era bem grande e muito saboroso. Foi um almoço e tanto. No meio da praça, no frio, cheio de pombas.


#5 Hoppa bistro

Quando eu estava organizando nossa viagem para Budapeste, claro que pesquisei sobre restaurantes legais na cidade, até que encontrei o Hoppa Bistro: a proposta deles são pratos tradicionais da culinária húngara com um twist moderno. Achei que é exatamente isso o que entregam: a comida é extremamente saborosa [e talvez até um pouco salgada demais para o meu paladar], boa oferta de vinhos locais [bastante opção de vinhos em taça, optei por elas] com serviço e ambiente informais. Fomos no horário do almoço: lembro que comi um tartare de carne muito gostoso [não sou muito de comer carne, mas um tartare de vez em nunca, eu gosto!], estava tão bem temperado, bom mesmo! Achei os pratos um pouco grandes, então não comi sobremesa. Esse restaurante é imprescindível reservar se você quiser visitá-lo.


#6 duchess rooftop bar

Eu sou fã de um rooftop – sempre tem uma vista maravilhosa e bons drinks. Acertei, e ainda por cima tem um cardápio muito bom de comidinhas: tartare de salmão, sandubinha de bochecha de boi no brioche, e tantas outras coisinhas gostosas. O cardápio de drinks é bem extenso, incluindo os clássicos. O bar fica dentro de um hotel chiquérrimo, e por acaso estava rolando uma festa que parecia ser muito massa, todos vestidos num estilo cabaré anos 60!

WEBSITE: theduchessbudapest.com/en/menu


#7 byblos

Eu notei que em Budapeste tem muitos restaurantes libaneses, muitos mesmo! Esse especificamente é especializado em comida levantina em geral. Achei esse restaurante por acaso, pensei ‘hum, deve ser bom!’, e entrei. O lugar é bem diferente, um pouco antigo, com umas mesas e cadeiras grandonas e tals, bem old fashion.

O cardápio é extenso, fica até difícil escolher, eis que finalmente optamos por pão pitta, moutabal, arroz [era um arroz diferente, muito bem temperado com especiarias, meio comida de vó], carneiro com molho de iogurte, hortelã e romã . Gente, que COMIDA MARAVILHOSA! Eu gosto muito de comida levantina, sempre curti todos os restaurantes desse tipo que já visitei em São Paulo, mas esse em Budapeste…ganhou meu coração. A comida era extremamente saborosa e suave, ao mesmo tempo. Eu fiquei bem impressionada – até porque, normalmente, aqui em Edimburgo, sempre que vou a esse tipo de restaurante, tenho a impressão de que a comida não é lá muito autêntica e falta um tempero…

WEBSITE: byblos.hu


#8 central grand cafe

Nossa! Eu adorei mesmo esse café. Eu na verdade decidi ir para admirar o prédio – um belíssimo edifício Art Noveau, onde todos os detalhes são inspiradores: da luminária ao acabamento do balcão. Uma beleza deslumbrante sem ser intimidadora. Como fiquei hospedada logo ali do lado, visitei o Grand Café duas vezes: primeiro, para um café da manhã dominical [amo um café da manhã mais demorado aos domingos]; e uma segunda vez passei lá pra tomar um processo e comer uns bolos típicos.

Quando fui no domingo para o café da manhã, senti um astral super gostoso: não estava muito cheio, mas, aos poucos, mais gente foi chegando. Fiquei admirando os detalhes, lendo o menu com calma enquanto já bebia um cafezinho [o menu é bem extenso, eu diria] e de repente…chegou um senhor e começou a tocar piano lindamente, e uma senhora começou a cantar. Lindo demais! Aparentemente acontece todos os domingos. A comida é bem gostosa: comemos uma espécie french toast salgada / misto quente delícia, com queijo bem derretido, ovos mexidos e bastante café. Eu não preciso de mais nada! Depois voltamos no último dia da viagem, após fazermos o check out do nosso Airbnb, só pra tomar um prosecco e comer uns docinhos, por que não?

WEBSITE: centralgrandcafe.hu/en/galeria/


#9 doblo wine bar

Esse wine bar tinha tudo o que eu gosto: MUITA opção de vinho em taça, boa oferta de comida decente, música boa. Ah, e esse ainda tinha um plus: você pode escolher entre 3 tamanhos de taça – isso significa pedir muitos vinhos no menor tamanho disponível, assim dá pra provar mais opções. Foi o que eu fiz. A Hungria tem vinhos maravilhosos e eu quis provar de tudo um pouco: nesse wine bar provei brancos, rosés e tintos, tudo acompanhado por uma ótima tábua de queijos e embutidos. Era tudo o que eu queria em um dia frio!

WEBSITE: doblo.hu/


#10 CENTRAL MARKET HALL

Toda cidade que se preza tem um mercado central super especial pra comprar ingredientes locais, presentinhos e provar da culinária local [ou nem tanto]. E em Budapeste não é diferente: inclusive foi nesse mercado que comprei a melhor paprika e o melhor óleo de lavanda da vida!Vi também muita carne e embutidos, queijos, temperos, doces e bebidas típicas, vegetais e frutas.

No segundo andar tem alguns restaurantes, mas como visitamos no sábado estava tão cheio, impossível mesmo só em pensar em comer alguma coisa, quase não dava para andar. Minha dica: não visite esse mercado no sábado, principalmente na hora do almoço. Mas visite em outros dias e horários!


já BAIXOU NOSSO E-BOOK ‘TOP 10 RECEITAS DO BLOG’?

 


 

]]>
https://www.comidacomafeto.com/ondecomer-budapeste/feed/ 0
Torta Frangipane Vegana https://www.comidacomafeto.com/torta-frangipane-vegana/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=torta-frangipane-vegana https://www.comidacomafeto.com/torta-frangipane-vegana/#respond Tue, 04 Jul 2023 18:08:08 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=11075 Postei lá no meu insta, semana passada, sobre o fato de que eu tive um empório vegano aqui em Edimburgo [mini empório, digamos], onde a gente fazia muitas comidinhas gostosas, entre elas muitos bolos, doces e tortas – e, por assim dizer, faziam sucesso com a clientela. Um ano depois de abrir, tive que sair do negócio para me dedicar exclusivamente a tratar um probleminha de saúde que eu vinha enfrentando [ainda enfrento, mas hoje, depois de quase 1 ano, já estou bem melhor].

Nossa, a parte que eu mais adorava no negócio, sem sombra de dúvidas, era fazer meus bolos e tortas. Ah como era bom! Bom tempo que ficaou na memoria! Agora já não tenho feito tantos bolos, até porque não posso nem comer sempre, mas quero sempre poder partilhar com vocês essas receitas de sucesso.

ALGUMAS DAS DELICIAS QUE FAZIAMOS:

Hoje vim compartilhar minha receita de torta frangipane vegana: gente, não preciso mais dizer que não precisa ser vegana pra comer esse doce, basta gostar de doce! Frangipane é uma torta MARAVILHOSA de massa bem amanteigada, uma camada de geleia ou compota [frutas vermelhas é minha favorita!] e coberta com um creme de amêndoas bem denso e de sabor marcante. Confie em mim quando eu digo: é dos deuses!

SOBRE OS INGREDIENTES:

MANTEIGA VEGANA: eu moro na Escócia, e aqui uso 2 marcas de manteiga vegana: Naturli ou Flora, veja as fotos abaixo. Essas manteigas você encontra em todo o Reino Unido e em alguns paises da Europa. Se você mora no Brasil, não sei qual marca e boa para fazer bolos e tortas. Também nãosei se da para substituir por qualquer outra coisa, eu nunca testei. Claro que, se você for vegetariano, use manteiga comum, vai funcionar com certeza!

AQUAFABA: é a água do cozimento do grão de bico – normalmente compro enlatado, em conserva de água e sal, uso para fazer saladas e muitas outras coisas, e a água [a nossa musa AQUAFABA] eu guardo pra fazer coisas gostosas como esse Frangipane ou até minha receita de maionese vegana [não tem essa receita aqui no blog, tem no meu instagram, procure nos destaques.

FARINHA DE AMENDOAS: caso não encontre, pode comprar as amêndoas sem pele e pulsar no processador – so cuide para ficar em uma moagem média ok?


 

1 1/2 xicaras de farinha de trigo comum

1 colher [sopa] de açúcar refinado

90 gramas de amnteiga vegana gelada e cortada em cubos pequenos

1/4 de xicara de leite vegetal

 

1. Coloque a farinha, o açúcar e a manteiga no processador e pulse ate formar uma farofa grossa. Adicione em seguida o leite e continue a pulsar, a massa vai se formar automaticamente;

2. Transfira a massa para uma superficie enfarinhada ou forrada com papel manteiga [prefiro dessa forma, fica melhor para depois levantar a massa e transferir para a forma] e abra a massa com um rolo;

3. Forre o fundo e as laterais de uma forma de 21 cm de diametro com a massa. Fure o fundo com um garfo. Coloque agora o papel manteiga por cima e complete com algum peso – eu uso as esferas de ceramica;

4. Leve a massa ao forno preaquecido a 180 graus, asse por 15 minutos, retire o peso a leve novamente ao forno ate a massa dourar, em trono de 15 minutos. Retire do forno, deixe esfriar por alguns minutos eespalhe uma camada espessa da geleia que preferir – usei geleia de frutas vermelhas que eu mesma fiz;

5. Agora a torta estara pronta para receber o recheio e ser levada ao forno novamente, veja abaixo.

 


 

80 gramas de manteiga vegana

130 gramas de açúcar refinado

60 gramas de farinha de trigo comum

10 gramas de amido de milho

90ml de aquafaba

200 gramas de farinha de amêndoas

1 colher [chá] de fermento para bolo

1 colher [chá] de essência de amêndoas

 

DICA: prepare o recheio enquanto a massa estiver no forno. Deixe na geladeira ate o momento de utilizar.

1. Derreta a manteiga e deixe esfriar ao menos por 15 minutos – enquanto isso você separa os demais ingredientes! Misture o açúcar na manteiga derretida, até incorporar bem;

2. Adicione a farinha de trigo e o amido de milho a mistura anterior e, novamente, misture até incorporar bem. Coloque agora a aquafaba, aos poucos, sem parar de mexer;

3. Por fim, adicione a farinha de amêndoas, o fermento e a essência de amêndoas e mexa para incorporar;

4. Coloque esse creme sobre a massa da torta – não esqueca de colocar a geleia antes – eu costumo alisar a superficie com uma espatula e salpicar amendoas em lascas!

5. Leve ao forno preaquecido a 180 graus por aproximadamente 40 minutos. Espere esfriar completamente antes de servir. Essa torta pode ser preparada de véspera: mantenha coberta e na geladeira. Decore sua torta com frutas frescas se desejar.

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

]]>
https://www.comidacomafeto.com/torta-frangipane-vegana/feed/ 0