Resultados da pesquisa por “picles” – Comida Com Afeto http://www.comidacomafeto.com Sat, 25 Mar 2023 18:35:19 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.2.6 http://www.comidacomafeto.com/wp-content/uploads/2021/02/cropped-icon-1-32x32.png Resultados da pesquisa por “picles” – Comida Com Afeto http://www.comidacomafeto.com 32 32 Linguiça Vegana http://www.comidacomafeto.com/linguica-vegana/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=linguica-vegana http://www.comidacomafeto.com/linguica-vegana/#comments Mon, 28 Dec 2020 12:00:58 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=10120 Olha que já fazia mais de 1 mês que eu não postava nenhuma nova receita aqui no blog…eu estava trabalhando demais, sem tempo para quase mais nada, mas agora nesses dias entre Natal e Ano Novo estou de bouas, então cá estou! Aproveitando que hoje é segunda feira, venho trazer essa receita de linguiça vegana para a famosa segunda sem carne.

Eu fiz essa receita em um dia que eu estava super com vontade comer um cachorro quente! Tão gostoso né…eu particularmente nunca gostei de salsicha, mas de linguiça eu sempre gostei…porém já quase não como mais linguiças de carne a não ser que seja ‘free range’, mas mesmo assim…muito raro! Então fiz esse hot dog meio estilo dinamarquês: simples, bonito e gostoso – apenas pão, um tiquinho de maionese, a linguiça, picles de cebola roxa e um delicioso relish de pepino.

Você pode também fazer o pão usando a minha RECEITA DE BRIOCHE VEGANO! Aqui no blog também tem a receita deste PICLES DE CEBOLA ROXA E CERVEJA [esse picles é especial, você deveria fazer em casa urgentemente]. ACESSE ESSAS RECEITAS clicando nos banner abaixo:

Para o RELISH DE PEPINO, não postei ainda aqui no blog, mas é muito fácil: eu apenas retiro a polpa do pepino, corto bem pequenino, coloco em uma peneira e salpico sal, você vai ver que sai bastante água. Depois coloco em uma panela com uma folha de louro, pimenta do reino, açúcar e vinagre – use seu bom senso nas quantidades! – e deixe cozinhar até engrossar um pouco. Fica delicioso com hot dog!

você conhece o ‘movimento’ #segundasemcarne ?

Essa campanha elegeu a segunda-feira por ser aquele famoso dia de mudança e de iniciar algo novo. E o legal disso é, quando você decide aderir ao movimento, pode saber que há milhares – ou talvez milhões –  de pessoas fazendo parte da mesma coisa! Muitas escolas, universidades e grandes empresas também aderiram, servindo somente comida sem insumos animais às segundas feiras.

Se você decidir aderir à esse movimento, aproveite para abrir sua mente e explorar novos alimentos e sabores, afinal de contas Segunda sem Carne não significa comer somente salada – embora haja muitas saladas que representam muito bem uma refeição completa! Para quem quiser saber mais sobre, dá uma olhadinha nesse site: https://www.svb.org.br/pages/segundasemcarne/


Bem, voltando à deliciosa receita de linguiça vegana, devo dizer que o preparo é super simples, mas abaixo quero apenas explicar brevemente sobre um dos ingredientes dessa receita – a FARINHA DE GLÚTEN – pois sei que ela não é tão familiar para algumas pessoas.

O que é a Farinha de Glúten?

farinha de glúten é o trigo inteiro moído e com adição de glúten, resultando numa farinha com maior teor de glúten e proteínas. O glúten é a proteína do trigo e 50g dela contém cerca de 21g de carboidratos e 20g de proteínas! O mais interessante é que a farinha de glúten é muito usada por quem está de dieta, mais especificamente, pelos seguidores da dieta Dukan! Segundo o site oficial Dukan, a farinha de glúten é permitida em todas as fases da dieta mas em quantidades bem moderadas. IMPORTANTE: Pessoas que sofrem da doença celíaca não podem ingerir o produto! A lógica da inclusão da farinha de glúten na dieta Dukan seria justamente o alto teor proteico, que acabaria “compensando” os carboidratos da farinha. Curioso, não?


120 gramas [1/2 lata] de feijão branco ou grão de bico cozido e escorrido [reserve a água – aquafaba]

80ml de aquafaba [água do cozimento do feijão / grão de bico]

200ml de caldo de legumes ou cogumelos

1 colher [sopa] de azeite

1 colher [sopa] de molho de soja

2 colheres [sopa] de fumaça líquida [pode substituir pela versão em pó ou por molho barbecue]

1 colher [sopa] de molho barbecue

2 dentes de alho espremidos

150 gramas de farinha de gluten [veja explicação acima]

2 colheres [sopa] de levedura nutricional

1 colher [sopa] de farinha de trigo sarraceno [pode substituir por centeio ou aveia]

2 colheres [sopa] de cebola em pó

2 colheres [chá] de páprika defumada

2 colheres [chá] de sálvia desidratada

1 colher [chá] de sal

1/2 colher [chá] de pimenta do reino moída [ou outra pimenta de sua preferência]

1. Coloque os ingredientes secos em uma tigela grande e larga, misture rapidamente e reserve;

2. No liquidificador coloque os ingredientes líquidos, os grãos cozidos e o alho espremido e vá pulsando. Não bata muito, não queremos que a misture fique homogênea, a ideia é deixar alguns pedaços de grãos mesmo;

3. Derrame essa mistura sobre os ingredientes secos que você preparou no passo 1 e vá mexendo até formar uma massa. Sove por aproximadamente 3 minutos até ficar com aspecto homogêneo;

4. Divida a massa em 8 partes, forma as linguiças com cada parte, enrole cada uma em filme plástico. Leve para cozinhar em uma panela grande [tampada] por 40 minutos, em fogo baixo;

5. Retire as linguiças da panela, coloque sobre uma superfície [use uma tábua ou até mesmo um prato] e deixe esfriar um pouco. Retire o filme plástico e estão prontas! Grelhe-as em uma frigideira ou grill antes de comer – para ficarem quentinhas por dentro e crocantes por fora. Uma delícia! As linguiças duram por até 5 dias na geladeira.


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Pão dinamarquês – Rugbrød {Receita rápida} http://www.comidacomafeto.com/rugbrod-2/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=rugbrod-2 http://www.comidacomafeto.com/rugbrod-2/#comments Sat, 07 Nov 2020 10:26:32 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=10303 Eu já havia postado anteriormente aqui no blog uma receita de Rugbrød: para quem não o conhece, vou apresentá-lo! O Rugbrød é um pão dinamarquês MARAVILHOSO à base de centeio e muitas sementes! Eu nem tenho tantas palavras apara explicar como esse pão é gostoso….

O Rugbrød é muito utilizado como base para aqueles sanduíches abertos maravilhosos – chamados de Smørrebrød. Esses sanduíches são quase um patrimônio da Dinamarca: podem ser cobertos com os mais variados recheios, como por exemplo rosbife, peixes curados, picles e tantas outras coisas gostosas. Em Copenhagen tem lugares que só servem isso e as opções são muitas – eu me esbaldei quando eu estava lá! Também vi bastante esse pão sendo servido no café da manhã – tanto com apenas uma manteiga ou até incrementado com geleia, ovo cozido, queijo… A verdade é que esse pão é tão saboroso que nem precisa de muita coisa!

A primeira vez que fiz esta receita, fiz com levain – mas acabei por fazer essa versão mais rápida e simples apenas por curiosidade e me surpreendi: o pão também fica delicioso quando feito com fermento biológico e o tempo de preparo é muito mais rápido. A receita de Rugbrød   é muito simples: basicamente vamos misturar tudo, sovar um pouco a massa, deixar fermentar por um curto período, colocar a massa em uma forma e depois assar. Pá Pum!


400 gramas de água fria

200 gramas de farinha de centeio

200 gramas de farinha de trigo comum

1 colher [sopa] de fermento biológico seco

1/2 colher [sopa] de cacau em pó

1/2 colher [sopa] de sal

125 gramas de sementes de girassol

125 gramas de sementes de abóbora

100 gramas de linhaça

50 gramas de gergelim

2 colheres [sopa] de melaço de cana [se você não tiver, dilua 2 colheres de sopa de açúcar mascavo em um pouquinho de água]


* Recomendo que você prepare essa massa em uma batedeira planetária ou máquina para pão – caso vc tenha algum desse equipamentos. A massa é um pouco densa e pegajosa, pode ser complicada de se trabalhar manualmente…

1. Coloque todos os ingredientes no bowl da batedeira planetária e comece a sovar a massa na velocidade mais alta, somente até tudo agregar bem. Se necessário interrompa a sova e raspe o fundo e as laterais do bowl com uma espátula [às vezes ocorre um acúmulo de farinha nessas partes];

2. Diminua a velocidade da planetária e deixe sovar por 8 minutos. Você vai perceber que a massa fica bem densa e um pouco pegajosa – e é assim mesmo que tem que ficar. Lembre-se que esse é um pão diferente, não é um pão fofinho, então a massa ainda crua também é diferente;

3. Cubra a massa e deixe descansar em um local quentinho por 90 minutos. A massa não irá crescer muito, normal!

4. Forre uma forma para bolo inglês com papel para assar. Coloque metade da massa, pressione-a utilizando as pontas dos dedos e por fim coloque o restante da massa. Alise a superfície. Faça isso com as mãos molhadas [para massas grudentas, sempre molhe suas mãos, fica mais fácil de se trabalhar];

5. Deixe a massa descansar agora por mais 30 minutos. Quando faltar 15 minutos para terminar o descanso, já ligue seu forno a 180° para preaquecer;

6. Asse o pão por 60 minutos. Retire do forno e deixe esfriar sobre uma grade. Compartilhe essa receita maravilhosa com outras pessoas


 

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Chutney de ameixa e especiarias http://www.comidacomafeto.com/chutney-ameixa/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=chutney-ameixa http://www.comidacomafeto.com/chutney-ameixa/#respond Wed, 09 Sep 2020 09:00:53 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=9788  

Na minha geladeira tenho sempre alguns tipos de picles, geleias e chutneys – adoro comer com queijos e pães. O Chutney é um condimento agridoce que pode acompanhar principalmente pães e pratos à base de carnes, bem como complementar uma bela tábua de queijos. Os meus favoritos são o CHUTNEY DE CEBOLA [no hambúrguer fica sensacional!], MANGA [com Falafel é o equilíbrio perfeito] e TOMATE [em sanduíches de queijo cai muito bem]. Você pode também degustar seu chutney com um flatbread indiano riquíssimo em sabor e especiarias – veja abaixo a receita:

Podemos também misturar mais de uma fruta / vegetal no mesmo Chutney. Alguns exemplos: Maçã e Cebola, Abacaxi e Pimenta…as combinações são muitas – invente a sua! Essa receita de chutney é outra das minhas favoritas: AMEIXA E ESPECIARIAS


5 a 6 ameixas frescas

1/2 cebola ralada

1 dente de alho ralado

1 colher [chá] de manteiga

1 folha de louro

1 colher [café] de gengibre pó

8 cravos

1 pau de canela

1 colher [sopa] de vinagre de maçã

2 colheres [sopa] de açúcar

Suco de meia laranja [opcional]

Noz Moscada e Pimenta do Reino a gosto


1. Lave as ameixas e corte em cubos pequenos. Rale a cebola – ou corte-a em cubos bem pequenos;

2. Coloque a manteiga em uma panela e leve ao fogo médio. Refogue ali a cebola e as especiarias: refogar as especiarias ajuda a liberar todo seu sabor! Em seguida acrescente o alho e refogue mais um pouco;

3. Adicione as ameixas em cubos, o açúcar, o vinagre e o suco de laranja [se estiver usando] e misture bem. Deixe cozinhar em fogo bem baixinho até a fruta começar a desmanchar. Guarde o chutney em vidros esterilizados [assim duram mais: ferva um vidro por uns 5 minutos, retire da água fervendo com cuidado e deixe esfriar – está pronto para ser usado!]


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Vamos ajudar o Meio-Ambiente? http://www.comidacomafeto.com/meio-ambiente/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=meio-ambiente http://www.comidacomafeto.com/meio-ambiente/#respond Tue, 25 Aug 2020 20:35:06 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=5140 Afinal de contas, o meio é de todos e é o lugar onde vivemos e que iremos deixar para o próximo. Então, para nosso próprio bem, precisamos cuidar dele. Existem pequenas porém importantes atitudes que podemos tomar no dia-a-dia. E em pequenas atitudes todos podemos fazer MUITO pelo nosso meio ambiente!

#1 economize água

As atitudes básicas para se economizar água acho que todos sabemos, mas não custa frisar: não tome banhos de estrela de cinema | não escove os dentes com a torneira aberta | não deixe a água correndo na torneira ou na mangueira sem motivo | não ‘varra’ o seu quintal com água [quem nunca viu alguém fazendo isso?] | reaproveite a água do enxágue da máquina de lavar roupas para lavar o quintal é uma ótima ideia!

Não sei se todos sabem, mas uma atitude que diminui muito o consumo de água é muito simples: coma menos carne! Sim, isso mesmo. A indústria da carne consome muita água, muita mesmo. Pra você ter uma ideia, para se produzir 1 kilo de carne são consumidos pouco mais de 15 mil litros de água – toda essa água é utilizada em todos os processos de produção da carne: os animais bebem água [e muita!];  precisam ser higienizados, assim como o local onde eles vivem; abate;processamento; irrigação e por aí vai. Nenhum outro alimento no planeta consome tanta água para ser produzido…

Muitas vezes, uma atitude muito simples de nossa parte, pode fazer uma grande diferença ao meio ambiente, sem nos trazer qualquer prejuízo. Aliás, as pessoas só ganham se tentarem ao menos não comer carne uma vez por semana: já ouviram falar no movimento Segunda sem Carne? Consiste na simples atitude de não se comer carne às segundas-feiras – tem até muitos restaurantes que preparam pratos muito atraentes sem qualquer carne para apoiar o movimento. Esse movimento recebeu uma adesão gigante – grandes universidades e empresas do mundo aboliram a carne do menu às segundas-feiras. Pesquise sobre o assunto, reflita e tome a atitude que achar necessária.


#2 gere menos lixo

Há tempos atrás, por diversas vezes em que estava recolhendo o lixo na minha casa, me peguei pensando em como gerar menos lixo. Essa é uma questão bem séria! Vocês conseguem imaginar a enorme pilha de lixo que cada um de nós geramos a cada semana? E a cada mês? E ao final de um ano? Podem ter certeza de que essa quantidade é enorme – há dados sobre algumas cidades no mundo onde cada pessoa produz em média 2 kilos de lixo por dia. UAU. Como minimizar?

Primeiríssima coisa: NÃO JOGUE COMIDA NO LIXO, POR FAVOR. E pra isso funcionar bem, simplesmente compre menos: o fato de 1/3 de toda a comida produzida no mundo ir para o lixo é MUITO alarmante.

Além do mais, podemos ‘reciclar’ muitas coisas que acabam indo para o lixo. Quer umas ideias?

A borra de café não precisa ir para o lixo: podemos usá-la como esfoliante!

Se você tem espaço sobrando – e não precisa ser muito – que tal fazer uma composteira? Isso diminui muito a quantidade de lixo gerado, pois praticamente todos os resíduos da cozinha podem ir para a composteira [com exceção de comida preparada, óleos e frutas cítricas].

DIMINUA O CONSUMO: se diminuirmos o consumo, estaremos diminuindo a quantidade de lixo, é muito simples! Aqui na minha cidade [Edimburgo} tem muitas lojas que vendem produtos a granel e o cliente pode levar os seus recipientes. Essa é uma ideia genial para minimizarmos o consumo de todos os tipos de embalagens. E essas lojas vêm investindo tanto nisso que é possível encontrar muitos produtos de limpeza e bebidas. Fico maravilhada com essas iniciativas.


#3 desperdício zero: tire o máximo proveito dos alimentos

Essa é minha parte favorita. Quase todo dia faço umas “vistorias” nas geladeiras de casa e no trabalho. Quando deixamos alimentos estragarem na geladeira, estamos causando sérios problemas a nós e aos outros. Eu explico:

Pense que cada vez que você joga comida no lixo, automaticamente jogou seu suado dinheirinho no lixo. E com dinheiro não devemos pensar isoladamente, devemos sim pensar de forma global, então pense no total de comida que vai para o lixo no final da semana, no final do mês, no final de 1 ano…e faça as contas: com certeza você ficaria muito surpreso.

Para produzir os alimentos, tanto no campo [cultivo] quanto na indústria [comida pronta ou processada] é necessário utilizar os recursos naturais [água e energia, por exemplo], sem contar a mão de obra de muitas pessoas, o transporte desses alimentos [mais mão de obra, energia, combustível…] então a cada alimento jogado no lixo, jogamos junto todos os esses recursos… A coisa é maior do que a gente pensa.

Começar a consumir menos é um ótimo começo. Ou seja, se toda semana a gente está deixando alimentos estragarem, é porque estamos comprando muito, então….vamos comprar menos. Talvez ir mais vezes ao supermercado/feira, comprando pequenas quantidades por vez, pode ajudar [alguns alimentos não duram uma semana na geladeira].

Resumindo, o lance é ficar atento e tentar aproveitar os alimentos antes que estraguem….porque depois que já apodreceram…aí não adianta mais…é preciso ir para o lixo – afinal de contas é questão de saúde.


mas como reaproveitar os alimentos?

Estou SEMPRE fazendo isso e buscando sempre mais informação e novas ideias – vou te dar algumas dicas:

SOBROU FRUTAS? Faça geleias e chutneys – é menos uma coisa para você comprar, fora que os produtos caseiros são sempre mais gostosos!

LEGUMES: uma coisa que você sempre pode fazer quando perceber que tem legumes quase estragando é cozinhá-los, porcionar e congelar. Depois você pensa no que fazer com eles. Além do mais, muitos legumes podem também ser aproveitados em receitas de bolos e pães. Agora, meu método favorito para reaproveitar vegetais: picles! É tão simples e tão gostoso! E devo dizer que é uma mão na roda ter alguns picles na geladeira para usar em saladas, sanduíches e até em uma tábua de queijos!

FOLHAS: basicamente todas as folhas verde escuras rendem um delicioso molho pesto. Eu sempre faço pesto com todos os tipos de folhas e gosto muito do resultado.

Além do mais, muitas hortaliças, ervas e frutas podem ser replantadas em casa e de formas muito simples – faça uma pesquisa e você ficará surpreso!

Quer mais ideias? Veja este post:

 


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Pão dinamarquês – Rugbrød {Levain} http://www.comidacomafeto.com/rugbrod/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=rugbrod http://www.comidacomafeto.com/rugbrod/#respond Sat, 18 Apr 2020 08:00:50 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=9101 Vocês conhecem o Rugbrød? Talvez não de nome, mas provavelmente já o deve ter visto ou até mesmo experimentado: o Rugbrød é um pão típico da Dinamarca, muito utilizado como base para aqueles sanduíches abertos maravilhosos – chamados de Smørrebrød. Esses sanduíches são quase um patrimônio da Dinamarca: podem ser cobertos com os mais variados recheios, como por exemplo rosbife, peixes curados, picles e tantas outras coisas gostosas. Em Copenhagen tem lugares que só servem isso e as opções são muitas – eu me esbaldei quando eu estava lá!

Esse pão dinamarquês é denso, úmido e feito basicamente com espécies ancestrais de trigo [como espelta, kamut, einkorm, sarraceno ou até uma mistura de alguns ou até mesmo todos eles] e muitas sementes. O pão é extremamente saboroso e riquíssimo em nutrientes – perfeito para um sanduíche diferente ou apenas com uma simples manteiga.

Apesar de utilizarmos muitos ingredientes, a receita é muito simples – não precisa nem sovar a massa – apenas demanda tempo. O pão é de longa fermentação, tornando-o ainda mais nutritivo e digesto. Bom, depois de muitas pesquisas e alguns testes, adaptei alguns ingredientes [não é fácil encontrar farinha de trigos ancestrais, por exemplo] e aqui está a minha receita de pão dinamarquês.

NOTA: coloco abaixo, no passo a da passo da receita, algumas sugestões de horário para cada passo, já que o processo é longo e pode parecer um pouco confuso.


125 gramas de sementes de girassol

125 gramas de sementes de abóbora

50 gramas de linhaça marrom

50 gramas de linhaça dourada [se não tiver, use somente a marrom e seja feliz!]

50 gramas de gergelim

2 colheres [sopa] de melaço de cana

200 gramas de levain refrescado

400 gramas de água [substitua por cerveja escura se quiser um sabor mais maltado – fica ótimo!]

200 gramas de farinha de centeio

200 gramas de farinha de trigo comum

1/2 colher [sopa] de cacau em pó [não use o cacau se estiver usando a cerveja ao invés da água]

1/2 colher [sopa] de sal

passo 1 – levain – 14:00

Para essa receita o levain precisa ser refrescado com hidratação de 100%, ou seja, utilize a mesma quantidade de levain, água e farinha de trigo [para esta receita gosto de refrescar meu levain com metade de trigo comum e metade de centeio], resultando em um levain um pouco mais líquido. Caso seu levain por algum motivo não fique tão líquido, tudo bem, resolve-se isso acrescente mais água à massa – mas isso você só saberá se será necessário quando estiver no passo 3.

passo 2 – pré preparo da massa – 18:00

Em um bowl adicione as sementes, o melaço, o levain refrescado e a água ou cerveja. Misture tudo, cubra a massa e deixe fermentar por aproximadamente 14 horas em temperatura ambiente [mínimo 8 horas, ok?].

passo 3 – finalização da massa – 08:00 dia seguinte

Este é um pão sem sova, então agora iremos acrescentar as farinhas, o cacau e o sal aos ingredientes que ficaram fermentando – apenas misture tudo muito bem. A massa fica bem densa mesmo, como na foto abaixo.

Cubra a massa e deixe descansar por 2 horas. Neste tempo a massa não irá crescer muito [lembre-se que este é um pão denso e úmido]. Depois disso, transfira a massa para uma forma de bolo inglês forrada com papel próprio para assar ou besuntada com bastante manteiga e vá ajeitando a massa na forma com a mãos. Faça isso aos poucos – não coloque toda a massa de uma vez na forma: coloque parte da massa e pressione-a, preenchendo toda a superfície da forma. Agora deixe a massa descansar por mais 2 horas.

passo 4 – assar – 12:00

Asse o pão em forno preaquecido [eu pré aqueço por 20 minutos] a 180 graus por 50 a 60 minutos.Deixe o pão esfriar sobre uma grade. Quando estiver completamente frio, coloque-o em um saco plástico. O ideal é comer o pão após 24 horas – o sabor e a textura ficam muito melhores! –  mas confesso que é difícil esperar…já quero logo fatiar e fazer meu Smørrebrød


 

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Cozinhando sem desperdício http://www.comidacomafeto.com/semdesperdicio/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=semdesperdicio http://www.comidacomafeto.com/semdesperdicio/#respond Thu, 16 Apr 2020 21:20:31 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=9570 Há anos que o assunto ‘Desperdício de alimentos’ é presente na minha vida e muito me preocupa o fato de QUE 1/3 de TODA  a comida produzida no mundo vai para o lixo.

Isso é alarmante e urgente – e a mudança dessa estatística está em nossas mãos e em nossos hábitos, dentro da nossa cozinha e no seu carrinho de supermercado. Se você notou que está desperdiçando ingredientes, a primeira mudança deveria ser na sua forma de comprar. Compre menos – aliás, compremos menos tudo, por favor!

Mas enfim, comprar menos é o primeiro passo para minimizarmos o desperdício de alimentos. O segundo passo é aprendermos a utilizar os alimentos em sua totalidade, literalmente até o talo, literalmente do nariz ao rabo [no caso de carnes]. O terceiro passo? Que tal se engajar com técnicas de conservação de alimentos – fermentados! Neste post quero te dar sugestões de como reaproveitar melhor os alimentos e também em como conservá-los.


# USe OS ALIMENTOS EM SUA TOTALIDADE#

Minha ideia aqui é te mostrar que em muitos casos é possível utilizar 100% de um ingrediente  para criar pratos deliciosos e nutritivos para o nosso dia a dia e também reduzir o desperdício na cozinha. Então vamos ver o que podemos fazer para reaproveitar determinados alimentos:

#1 CASCAS

É possível reutilizar cascas de diversos vegetais e frutas. Cascas de abóbora e bananas viram bolos e pães deliciosos. Cascas de batata podem ser fritas ou assadas – são incríveis para comer como um snack. Cascas de laranja e limão podem ser cristalizadas. Além de otimizar o alimento, ainda estaremos reduzindo a quantidade de lixo!

#2 TALOS e folhas

Talos de salsinha, coentro, brócolis e couve flor podem ser utilizados para enriquecer sopas, caldos e molhos, ou até podem ser armazenadas no congelador para você utilizar no caldo de legumes. Folhas de cor verde escuro podem ser utilizadas para fazer um molho pesto cheio de sabor: use qualquer uma, como couve, espinafre, rúcula, agrião….e combine-a com qualquer tipo de castanha que você tiver em sua casa – vale até amendoim! Utilize-as também para fazer um suco bem nutritivo: mesmo que você não vá consumir imediatamente, pode deixar na geladeira ou até congelar.

#3 FRUTAS

Frutas já muito maduras se transformam em geleias caseiras ou chutneys cheios de sabor ou ainda ótimos sorbets para ter no freezer e saborear quando pintar aquela vontade de doce! Dá também para congelar frutas e utilizar nas preparações de smoothies e sorbets [banana congelada é ótima para ser usada como base, pois produz um sorbet cremoso e bem macio – experimente bater no processador banana congelada e manga ou morangos frescos – fica simplesmente maravilhoso!

#4 GRÃOS

Grãos crus tem prazo de validade bem longo, mas fique sempre de olho. Os grãos que já foram cozidos não duram tanto tempo na geladeira: faça hamburguer, bolinhos, use em saladas ou faça um maravilhoso homus.

#5 PÃO

Aquela receita clássica de pudim de pão da vó é uma ótima pedida quando temos muitas sobras de pão. Faça também panzanella, croutons [use na salada!] e até farinha de pão – é sempre bom ter à mão!

Aquela máxima de que ‘na natureza tudo se transforma’ se aplica muito bem aqui. E se por acaso, você se deparar com algum alimento quase a estragar e não tiver tempo de fazer alguma preparação com ele, faça uma coisa: congele imediatamente e pense no que fazer com ela algum outro dia. Apenas não jogue fora.

E mesmo os ingredientes já preparados, ou seja, que não estão mais ‘in natura’ podem e devem ser reaproveitados na nossa cozinha.

Sobras de purê podem ser adicionadas à massas de pão e até mesmo bolos e tortas ou podem se transformar em deliciosos pratos como escondidinho e até bolinhos! Legumes já cozidos podem ser utilizados para o preparo de um suflê, sopa, torta de liquidificador, omelete, risoto…as possibilidades são muito extensas.

Veja aqui diversas receitas para reaproveitar sobras [clique na imagem para acessar a receita]:


# TÉCNICAS DE CONSERVAÇÃO

A ideia em se conservar, curar ou fermentar alimentos é permitir seu uso futuro, sem que estraguem. Claro que quase todos os alimentos podem ser congelados, mas vale pensar em alternativas ao congelamento, como por exemplo a CURA e a FERMENTAÇÃO.

Os peixes curados são deliciosos, duram bastante tempo na geladeira e podem ser facilmente preparados em casa, utilizando ingredientes simples que normalmente já temos na despensa.
A fermentação é provavelmente o método de conservação de alimentos mais antigos que existe – na antiguidade não havia conservantes químicos ou geladeira, por exemplo – e acontece a partir da formação de bactérias e/ou fungos. Basicamente ocorre assim: quando o alimento é privado de oxigênio, as bactérias se proliferam e transformam os açúcares em ácido lático, e é exatamente essa reação que vai resultar na conservação do alimento.

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Pão de cerveja stout, cacau e avelãs {sem sova, levain} http://www.comidacomafeto.com/pao-stout/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=pao-stout http://www.comidacomafeto.com/pao-stout/#respond Sat, 07 Mar 2020 08:00:02 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=9060 Eu adoro fazer pães com cerveja: acho que ficam mais crocantes e com um sabor bem peculiar. As cervejas escuras proporcionam um sabor mais acentuado aos pães feitos com ela, então venho usando-as bastante para fazer minhas receitas de pão. Essa receita de pão de cerveja stout com cacau e avelãs deu super certo: o pão ficou extremamente saboroso e com a casca bem crocante, delicioso para comer com manteiga ou até pra fazer sanduíche: este aqui com mostarda dijon, queijo gorgonzola e meu picles de repolho roxo ficou nada menos do que sensacional.

 

Claro que o fato de fazer meus pães com levain acaba por trazer um resultado final muito melhor nos quesitos sabor e crosta, mas claro que você pode fazer seus pães com fermento biológico e ter um resultado muito bom, a única coisa é: tente ao menos fazer seus pães de longa fermentação – sem sombra de dúvidas, fica muito melhor. Dia desses fiz um pão ‘normal’, ou seja, com fermento biológico: fiz massa, deixei crescer, modelei, deixei crescer mais um pouco e já assei. Isso significa que o processo todo durou 3 horas…..já não gosto tanto de pães feitos dessa forma, prefiro muito mais os pães de fermentação lenta.

300 gramas de cerveja stout

80 gramas de levain refrescado

25 gramas de melaço de cana

40 gramas de açúcar mascavo

10 gramas de cacau em pó

280 gramas de farinha de trigo comum

120 gramas de farinha de centeio

8 gramas de sal

60 gramas de avelãs tostadas cortadas ao meio

passo 1 – PREPARO DA MASSA

Coloque acerveja e o levain em um bowl e mexa apenas para diluir ligeiramente. Em seguida acrescente os demais ingredientes e misture apenas até você não ver mais a farinha – em tempo: esta é uma receita de pão sem sova! Cubra a massa e deixe descansar por 1 hora em temperatura ambiente;

passo 2 – dobras + 1ª fermentação

Agora vamos iniciar o processo das dobras – repetiremos por 3 vezes, em intervalos de 40 minutos. Após a última dobra, cubra a massa e deixe descansar em temperatura ambiente por 2 horas. Após esse tempo, leve sua massa à geladeira pelo período mínimo de 8 a 24 horas – essa massa especificamente ficou na geladeira por 24 horas: eu queria testar se faria alguma diferença em relação ao sabor e gostei do resultado!

 

passo 3 – modelagem + 2ª fermentação

Hora de modelar a massa: divida-a em 8 partes. Achate a massa com as mãos [em uma superfície enfarinhada, sempre!], retirando ar de dentro, e modele as esferas. Disponha em uma assadeira devidamente enfarinhada ou forrada com papel para ou assar, mas deixe algum espaço entre os pãezinhos, pois irão crescer. Cubra os pães e deixe descansar por 2 horas em temperatura – a menos que esteja muito quente na sua cidade.

passo 4 – assar

Preaqueça muito bem o seu forno – isso é crucial para obter uma boa fornada! – eu costumo ligar meu forno 30 minutos antes de assar o pão, na temperatura máxima.

Faça os cortes que deseja na superfície do pão [eu fiz formato de cruz], borrife água na superfície e utilize uma assadeira com água fervendo na parte mais baixa do forno para gerar vapor [retire-a após 15, 20 minutos de forno].

Leve os pães para assar em forno preaquecido a 250 graus por 10 minutos, depois diminua a temperatura para 200 graus e deixe mais 15 minutos. Pincelei os pães com manteiga assim que tirei do forno – sei lá, queria um brilho…

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Romkugler: uma delícia dinamarquesa! http://www.comidacomafeto.com/romkugler/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=romkugler http://www.comidacomafeto.com/romkugler/#comments Sun, 23 Feb 2020 08:00:59 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=9062 No ano passado eu passei 5 maravilhosos dias em Copenhagen: curti ótimos dias com a cidade e a comida. Me apaixonei por tudo o que comi e voltei pra casa obcecada com os pratos mais típicos da dinamarca: o cachorro quente, smørrebrød, os pães de centeio, pães doces [ah!!!], os picles de peixes e vegetais… Eu escrevi um post sobre onde comer em Copenhagen, clique aqui nesse banner para acessar:

Um dos doces que eu amei lá em Copenhagem foi o Romkugler: nada mais é do que uma espécie de trufa feita com sobras de bolo de chocolate e rum. Simples assim. Essas ‘trufas’ podem ser banhadas em chocolate e depois polvilhadas com coco ralado ou castanhas. Juro que é muito gostoso e é uma excelente forma de se aproveitar sobras de bolo. E logo logo teremos muito mais receitas típicas da Dinamarca aqui no blog, me aguardem – eu disse que fiquei obcecada!

 

350 gramas de sobras de bolo de chocolate

2 colheres [sopa] de rum ou whisky

1 colher [sopa] cacau em pó

100 gramas de chocolate amargo [para a cobertura]

Nibs de cacau, amêndoas ou coco ralado para a cobertura

1. Coloque as sobras de bolo, o rum ou whisky e o cacacu em pó em um processador e pulse até se formar uma massa. Se por acaso você achar que sua mistura está muito seca, adicione um pouco de geléia, de qualquer sabor [em torno de 1 colher de sopa];

2. Leve essa massa à geladeira por 30 minutos. Depois unte suas mãos com um pouco de óleo e forme as trufas [fiz 6 unidades de tamanho médio];

3. Derreta o chocolate e use-o para banhar as trufas. Imediatamente salpique os nibs ou castanhas ou coco. Leve à geladeira por alguns minutos novamente, apenas para firmar o chocolate. Facílimo e delicioso

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Torta frangipane de pêssegos e cardamomo http://www.comidacomafeto.com/frangipane/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=frangipane http://www.comidacomafeto.com/frangipane/#respond Wed, 21 Aug 2019 18:32:54 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=8713 Já fazia um tempão que essa receita de torta frangipane habitava a minha mente, eu só precisava de um tempinho para prepará-la. De acordo com meus cálculos, eu precisaria de 74 anos para preparar todas as receitas que passam pela minha cabeça – isso se eu parar de ter novas ideias, aff! Mas voltando à torta frangipane: acho-a uma perdição…!

Frangipane é um recheio de amêndoas e que combina praticamente com muitas frutas: eu fiz com pêssegos mas fica também muito bom com damasco, pêra, maçã, ameixa, cereja… E pra inventar ainda mais moda eu marinei os pêssegos em uma espécie de picles [frio] de cardamomo, mas você pode usar somente as frutas frescas mesmo, ou até aquele pêssego em calda enlatado anos 80 – o importante é ser feliz! Mas seja feliz usando a frutas fresca, per favore!

Para a massa, eu arrisquei uma pâte sucré: uma receita tradicional francesa para base de tortas doces. Se preferir, use outra receita para a base da sua torta.

Essa receita de torta frangipane é um bocadinho trabalhosa, já que temos aqui 3 preparações: os pêssegos, a massa e o recheio. O preparo não é difícil, você precisará apenas de um pouco de tempo. Então, se quiser otimizar, prepare a massa de véspera e deixe na geladeira! Tudo pronto?



Para os pêssegos marinados

1 xícara de água

25ml de vinagre de maçã

60 gramas de açúcar

1 colher de café de sal

8 bagas de cardamomo

2 pêssegos grandes

1. Coloque todos os ingredientes – exceto os pêssegos – em uma panela e leve ao fogo. Deixe ferver por 3 minutos. Retire do fogo, transfira o líquido para uma tigela e aguarde esfriar até a temperatura ambiente [se marinarmos os pêssegos no liquido morno ou quente eles ficarão muito molengas]. Aliás, essa preparação também pode ser de véspera, apenas mantenha o líquido na geladeira!

2. Enquanto a marinada esfria, vamos retirar a pele dos pêssegos: o processo é idêntico ao que se faz com os tomates – abaixo vídeo. Basicamente vamos fazer um leve corte em cruz em uma das extremidades do pêssego, mergulhamos em água fervente por 30 segundos e logo em seguida em água bem gelada – depois basta ir puxando a pele, que sairá facilmente!

3. Corte o pêssegos em 6 partes [gomos] e deixe marinar na mistura que fizemos anteriormente. Enquanto isso, prepare a massa e o recheio – e quando este estiver pronto para ir ao forno, escorra os pêssegos antes de colocar no recheio da torta – veja explicação mais à frente.


PARA A MASSA [PÂTE SUCRÉ]

120 gramas de manteiga em temperatura ambiente

90 gramas de açúcar de confeiteiro

1 ovo batido

200 gramas de farinha de trigo

1. Bata a manteiga e o açúcar na batedeira, até ficar bem cremoso. Coloque o ovo batido, bata somente até incorporar;

2. Adicione a farinha de trigo e vá incorporando-a à massa, mas agora com as mãos;

3. Quando a massa estiver bem homogênea, forme uma bola, enrole em filme plástico e leve à geladeira por 2 horas. DICA: a massa pode ser feita com 1 dia de antecedência e mantida na geladeira, apenas retire-a 30 minutos antes de usar;

4. Abra a massa entre 2 folhas de papel manteiga. Forre os fundo e as laterais de uma forma de 25 cm de diâmetro. Eu deixo a massa ficar maior do que as bordas e corto [raspo com uma faca de serra] as bordas da torta depois de assada e fria – fica perfeita! Isso porque as massas que levam manteiga tendem a ‘derreter’ quando assam. Faça alguns furos na superfície da massa com um garfo e leve à geladeira por 30 minutos;

5. Retire a massa da geladeira, cubra com uma folha de papel manteiga [guarde uma das folhas que você utilizou para abrir a massa] e coloque pesos sobra a massa [se você não tem as esferas de cerâmica, use feijões];

6. Asse em forno preaquecido a 170 graus por 15 a 20 minutos. Retire os feijões e o papel  e asse por mais 5 minutos.


PARA O RECHEIO FRANGIPANE

125 gramas de manteiga em temperatura ambiente

125 gramas de açúcar

125 gramas de farinha de amêndoas

25 gramas de farinha de trigo

1 ovo batido

1. Coloque a manteiga, o açúcar, a farinha de amêndoas e a farinha de trigo no bowl da batedeira [use a ‘raquete’, vide foto] e bata até ficar homogêneo;

2. Adicione o ovo batido e continue batendo até o ovo incorporar na massa;

3. Coloque o frangipane na massa da torta, alise com uma espátula e arranje as fatias de pêssego [lembre-se de escorrer os pêssegos antes!];

4. Leve ao forno preaquecido a 160 graus por 35 minutos, até a superfície ficar dourada;

5. Se desejar, polvilhe açúcar de confeiteiro e amêndoas laminadas na superfície da torta.


mais receitas DE tortas deliciosas

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Onde comer em Edimburgo – Parte II http://www.comidacomafeto.com/ondecomer-edimburgo-2/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ondecomer-edimburgo-2 http://www.comidacomafeto.com/ondecomer-edimburgo-2/#comments Sat, 01 Jun 2019 06:00:41 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=7686 Minha primeira visita à Edimburgo foi em 2016 – de cara fiquei encantada com a cidade e muito impressionada com a diversidade gastronômica. A capital da Escócia é um paraíso gastronômico – com suas ótimas cafeterias, padarias, restaurantes franceses, asiáticos, italianos….ah, e sem falar no grande número de lojas de Fish&Chips e Pubs. A comida aqui é saborosa e variada, quem diz que aqui só se come fritura está beeem enganado: tem muita variedade de legumes, verduras, frutas, peixes e frutos do mar. Tem muita lojinha de produtos estrangeiros onde é possível encontrar vários ingredientes diferentes e algumas frutas exóticas. Tem muita pequena empresa independente fazendo pães de fermentação natural, bolos deliciosos e outros tantos produtos especiais com ingredientes locais. E os veganos e vegetarianos não passam fome por aqui: as opções também são bem vastas! Ah, e os Food Markets? Tem vários – já estou preparando um post exclusivamente sobre eles.

Moro atualmente em Edimburgo e estou sempre afobada a procura de novos lugares para comer e beber – e nunca me decepciono. Eu já havia escrito um POST anteriormente sobre onde comer em edimburgo, então agora morando aqui, estou sempre descobrindo novos lugares – espero também escrever outro post, ainda este ano, onde comer em edimburgo – parte III. Em relação à gastronomia, posso dizer que morando em Edimburgo tenho a mesma sensação que eu tinha em São Paulo: tem muita coisa interessante acontecendo, há sempre novidades e já tenho meus spots preferidos na cidade.

#1 Lowdown Coffee

Essa já é a minha cafeteria preferida em Edimburgo e foi amor à primeira vista: desde ao café extremamente bem preparado [Hario é sempre meu favorito!], até os bolos deliciosos [o de chocolate com cereja e alecrim, vegan, é sensacional], o atendimento mega simpático [eu sempre pergunto sobre os cafés que eles estão utilizando no momento e eles adoram explicar] e o ambiente minimalista. Essa cafeteria mega pequenininha, pequena mesmo, eu encontrei por acaso andando pela George Street e sempre que posso passo por lá. Amo conhecer novos lugares pra comer e beber na cidade, estou sempre procurando por eles, mas também sou muito fiel aos estabelecimentos que aprecio. Eles têm também um menu [enxuto] de café da manhã e almoço.

 


#2 Fortitude Café

Para quem gosta de tomar um ótimo café e comer um bolo simples e gostoso em uma cafeteria aconchegante, esta é uma boa opção. Tem cafés de especialidade em diversos métodos, sanduíches, sopas e bolos – para quem é vegan, não deixe de experimentar o bolo de coco e framboesas [que é também sem glúten].


#3 Loch Fyne

Em Newhaven fica o restaurante Loch Fyne, em um edifício grande que foi restaurado e abriga também outros estabelecimentos – tudo relacionado a peixes e frutos do mar, já que fica bem em frente ao píer. Aliás, faça uma caminhada por ali,vá até o farol, tire umas fotos…é super agradável. Inclusive descobri este lugar quando fazia uma caminhada por ali, resolvi checar o cardápio e vi que aos finais de semana eles servem Brunch – uma das opções é o Lobster Benedict: fiquei louca para provar e não me arrependi, é delicioso! Tem outras ótimas opções, como panquecas com bacon e maple syrup e diversos outros deliciosos pratos típicos para um brunch, o café é delicioso e os preços são bem amigáveis – um dos melhores custos benefícios da cidade! Também servem almoço, jantar e rola até um Happy Hour com ostras e espumante. Já sou fã!


#4 Henderson’s Vegan

Um dos mais reconhecidos restaurantes vegetarianos em Edimburgo – e olha que tem vários, a maioria muito bons! O Henderson’s na verdade tem vários estabelecimentos pela cidade: esse, exclusivamente vegan, fica escondidinho em uma pequena rua, transversal a outro restaurante deles. Fui para almoçar e um dos pratos que experimentei [na verdade, era uma entrada] me surpreendeu: uma abobrinha assada e recheada com risoto de quinoa e castanha de cajú. Comida super bem preparada!


#5 the herringbone

Imagine um lugar mega aconchegante, comida gostosa, uma extensa carta de vinhos [a maioria com opção em taça!], ótimos cocktails e preços sensatos – é este! Fui recentemente, no dia dos namorados [aqui no Reino Unido comemorado em 14 de fevereiro] e super adorei, realmente gostei de tudo. Eu experimentei esse Sanduba aí da foto: camarões crocantes e molho tártaro servidos no brioche, com salada e fritas. A carta de cocktails é bem atraente – adorei o ‘The Hugo’. Resumindo, um ótimo lugar para ‘apenas’ um drink ou para comer e beber.


#6 Bross Bagels

Uma loja só de Bagel’s – compre o seu para comer em casa [tem opção vegan!] ou coma por lá mesmo: tem muitas opções de recheios. Eu fui de Pastrami com picles, queijo derretido, picles da casa e muita mostarda. O próximo que quero provar é com recheio de carne de jaca. Ah, tem um café espresso MUITO gostoso. Eles sempre tem novas criações, e sempre surpreendentes. Um must go em Edimburgo – são 3 endereços espalhados pela cidade.


#7 Salt Horse

Por recomendação de um amigo, fomos ao Salt Horse para comer hambúrguer e, claro, beber cerveja! Aliás, a carta de cervejas é super extensa. Para comer, nada além de hambúrguer, porém as opções são ótimas: eu experimentei o Crispy Chicken com Kimchi [maravilhoso!] e o marido foi de Haggis Burger [aí já não é muito minha praia…mas provei um pedacinho e era bem saboroso]. Para acompanhar, fritas e umas asinhas de frango com Blue Cheese. Fica em uma rua super tranquila da Old Town, é uma ótima opção para uma refeição após um passeio.


#8 BOROUGH

Esse é um daqueles restaurantes de bairro que servem alta gastronomia de um jeito muito informal e desprentioso. Tudo é gostoso, tudo é especial, um daqueles lugares pra voltar sempre, pois o menu está sempre mudando, tudo de acordo com a sazonalidade. Com certeza um dos meus restaurantes favoritos em Edimburgo.


#9 the bearbed baker

Pra mim, esse lugarzinho tem só um problema: fica meio longe do meu novo endereço! Um espaço mega pequeno e com super delícias pra provar por lá ou levar pra casa: bagels, pães de fermentação natural, Donuts [maravilhoso!] e cinnamon rolls vegan. Tudo gostoso, sem esquecer do café: o café filtrado deles é perfeito para o meu paladar. Um ótimo lugar para um café da manhã ou lanchinho.


#10 twelve triangles Kitchen table

Mais um lugarzinho aconchegante para comer algo gostoso e tomar um ótimo café, no meu bairro favorito da cidade: Leith! Super pequeno: acomoda-se em uma das suas poucas mesas e se delicie com um café da manhã simples e bem feito [o croissant de amêndoas é avassalador!], um espresso bem tirado ou qualquer outra delícia que te faça feliz. Tudo é feito na casa e tem vários produtos pra levar pra casa – eu amei o pão multigrãos de fermentação natural…


onde comer pelo mundo

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