Resultados da pesquisa por “onde comer em edimburgo” – Comida Com Afeto http://www.comidacomafeto.com Thu, 03 Oct 2024 17:54:26 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=6.2.6 http://www.comidacomafeto.com/wp-content/uploads/2021/02/cropped-icon-1-32x32.png Resultados da pesquisa por “onde comer em edimburgo” – Comida Com Afeto http://www.comidacomafeto.com 32 32 Road trip: Sul da Espanha http://www.comidacomafeto.com/road-trip-sul-da-espanha/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=road-trip-sul-da-espanha http://www.comidacomafeto.com/road-trip-sul-da-espanha/#respond Sat, 28 Sep 2024 12:06:30 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=11327 Uau, faz meses que não posto nada aqui no blog – mil coisas. Finalmente hoje vim escrever esse post sobre essa trip que fiz com meu marido em Junho, quando comemoramos nosso aniversário de casamento [6 anos esse ano], e decidimos que sempre iremos fazer uma viagem nesta data, como se fosse uma nova lua de mel. Por enquanto o plano está indo bem: no ano passado fomos pra Corfu, na Grécia [foi uma viagem mais do que maravilhosa, não tem post aqui, mas tem muitos stories salvos lá no INSTA].

Esse ano eu estava planejando uma trip para o sul da França: eu já fiz essa viagem sozinha, em 2015, e meio que sempre quis voltar com alguém especial, mas a trip acabou não rolando, e de última hora decidimos ir para a Espanha. A trip durou 8 dias, e visitamos CADIZ, JEREZ E SEVILHA.

Pegamos um voo direto aqui de Edimburgo para Sevilha, chegando lá alugamos um carro e dirigimos até Cádiz [rapidinho, 1 hora e meia de estrada boa e sem pedágio!]. Durante nossa estada em Cádiz fizemos um bate e volta até Jerez [ah, os vinhos], depois de 4 dias voltamos para Sevilha e ficamos por lá por mais 3 dias. Vou explicar tudo abaixo.


AEROPORTO DE SEVILHA – CADIZ

Pé na estrada: chegamos em Cádiz pouco depois do meio dia, fizemos check in no nosso hotel [ficamos hospedados em uma área chamada La Vina, gostei bastante] e logo fomos andarilhando em busca de comida e bebida. Em tempo: em toda viagem que eu faço, eu pesquiso sobre bons lugares para beber e comer, inclusive pesquiso até horário de funcionamento, que é pra encaixar mesmo nos meus planos. Aliás, é bom saber que a Espanha tem horários bem peculiares em se tratando de bares e restaurantes: basicamente todos os lugares funcionam entre 1 e 3 ou 4 da tarde, depois fecham e só reabrem a partir das 7:30 / 8 da noite. Logo tive que me acostumar a jantar mais tarde. No problemo.

Paramos num lugarzinho muito massa chamado TABERNA CASA MANTECA – era tudo o que eu queria: mesinhas na rua [tranquila], cerveja boa gelada e umas tapas riquíssimas: comemos de tudo um pouco, entre queijo de cabra com geleia de aspargos, carpaccio de atum, croquetas de jamón e umas Tortillitas de Camarones. Claro que tomei também um bom vermute, porque sou fã e a Espanha é boa nisso!

Cádiz é uma delicinha de cidade praiana: tem uma atmosfera até tranquila – mas aos finais de semana bomba! Tive a impressão que muitas pessoas que moram ali na região passam os fins de semana em Cádiz na época do verão. Achei as pessoas muito tranquilas, simpáticas e te tratam muito bem! Eu adorei essa cidade.

Confesso que não tirei muitas fotos da cidade e tampouco de todos os restaurantes que fui – estava um pouco off – mas vou deixar aqui abaixo umas indicações de onde visitar e ONDE COMER EM CÁDIZ:

# MERCADO CENTRAL DE ABASTOS: um super mercadão, maravilhoso pra comprar bons ingredientes [peixes e frutos do mar / frutas e vegetais] e também tem uns lugarzinhos pra comer – eu e o marido sentamos em uma taberna pra tomar um Fino e comer uns queijos e embutidos locais. Pra quem não conhece [eu não conhecia tanto antes dessa trip] Fino é um dos vinhos tradicionais de Jerez, produzidos com as uvas Palomino. Delicado e sutil – servido geladinho, é um aperitivo e tanto! Eu meio que me apaixonei.

Outros lugares sucesso para comer e beber por lá – porém sem fotos, perdona me.

# TABERNA LAS BANDERAS: tem muitos vinhos em taça e alguns bons vermutes, além de comidinhas como queijos, embutidos e anchovas.

# TABERNA EL TIO DE LA TIZA: esse restaurante tinha uma vibe muito gostosinha, eu amei demais. Fomos para jantar, tinham muitas mesas em uma praça [sim, bem no meio da praça, sem muita regra], uma comida simples e super deliciosa, vinhos bons. Acertamos em cheio! Comemos muito bem aquela noite.

# TABERNA LA MANZANILLA: essa taberna é um lugar mega interessante – fica em uma ruazinha bem singela, e se bobear você passa batido. É daqueles lugares antigos e tradicionais. A taberna é muito pequena, mantém as características arquitetônicas que eu julgo serem originais e só vende 1 produto: vinhos de Jerez. O legal é que você encosta ali no balcão, o dono te atende e te recomenda algo, dependendo do que você goste mais, ou menos. Eu fiquei ali trocando uma ideia com ele, ouvindo um pouco as explicações sobre os vinhos que ele tinha por lá. Ai ele te serve umas azeitonas e você degusta seu vinhozinho. Um lugar para uma parada rápida – que tal um aperitivo antes do jantar? – e imperdivel para quem gosta de conhecer mais sobre a cultura e produtos locais.

# RESTAURANTE ENTRE CASTILLOS: esse restaurante não estava na minha lista. estava passando, dei uma olhada no menu do dia e resolvi arriscar. Pedi um simples peixe grelhado com uma salada [essa é minha comida favorita da vida] e fui muito…muito feliz!

# RESTAURANTE SONAMBULO: esse lugar é um must go se você quiser uma refeição especial. Esse restaurante foi um verdadeiro achado – um lugar muito aconchegante, com serviço de primeira e comida pra lá de especial. Uma pena que no habemus nenhuma foto deste lugar.


UM BATE E VOLTA ATE JEREZ

No terceiro dia de viagem fizemos um bate e volta até Jerez – claro que eu não podia deixar de visitar esse lugar que produz vinhos maravilhosos, e que, num geral, conhecemos pouco sobre. Meia horinha de estrada estávamos em Jerez. É possível ir de trem ou de ônibus. Hoje em dia eu tenho um pouco de preguiça do rolê trem / busão, a menos que seja muito fácil e rápido. Caso contrário, alugo um carro e faço meu horário.

Chegando em Jerez, fomos dar uma volta pela área central e passamos pelo Mercado Central de Abastos [sim, e o mesmo nome do mercado de Cadiz], que devo dizer, é bem caótico e tumultuado. De lá caminhamos até o ALCAZAR DE JEREZ, tem uma praça super bonita e um pouco bucólica por ali. Admiramos um pouco a paisagem, tiramos algumas fotos e fomos para nossa degustação de vinhos na BODEGA CAYETANO DEL PINO. Primeiro rola um tour bem legal e explicativo pelas instalações deles, e depois degustamos 4 dos vinhos que eles produzem: Fino, Amontillado, Palo Cortado e Cream. Os vinhos de Jerez, basicamente, são vinhos fortificados, para serem degustados ou como aperitivo [no caso dos Finos e Amontillados, servidos gelados, são mais leves] ou como vinhos de sobremesas e/ou digestivos [Palo Cortado e Cream]. Eu curti muito o tour e os vinhos – e nos meus dias em Sevilha, experimentei muitos vinhos de Jerez pelas bodegas da cidade.

De lá, foi mais uma pernadinha até a Plaza del Arenal – la paramos para petiscar na TABERNA JEREZ: um restaurante muito bem recomendado, que achei bom, mas também nada de especial. Alguns vinhos e tapas depois, voltamos para Cádiz.

Jerez não tem lá tanto o que se ver e fazer, só acho que vale ficar hospedado lá caso você queira ficar em um hotel especial [tem alguns, que pertencem a umas Bodegas] que organizam algumas atividades específicas e também jantares harmonizados. Caso contrário, um bate e volta está de bom tamanho. .


Por fim, no quarto dia de viagem, dirigimos de volta até Sevilha

Pé na estrada novamente: devolvemos o carro no aeroporto [não precisa de carro em Sevilha, usei muito táxi, funciona muito bem!] e fomos fazer check in no nosso hotel. Em tempo: antes de partirmos para essa viagem, eu estava acompanhando a previsão do tempo e fiquei um pouco apavorada, porque a temperatura média estava em torno de 34 graus. Eu definitivamente não me dou muito bem com altas temperaturas! Para minha sorte, o termômetro baixou para uns 27 – 30 graus quando eu estava por lá – o que ainda é bem quente, mas nada desesperador.

Sevilha é uma cidade mega intensa, com uma vibe legal e alegre, parece que tem muita coisa acontecendo, sempre! De fato tem um milhão de lugares legais para comer e beber, fica até um pouco difícil decidir onde ir. Dá assim uma vontade imensa de ficar ‘perambulando’ de bar em bar, de bodega em bodega, comendo e bebendo tudo o que a cidade tem para oferecer. Ficamos 3 dias e meio em Sevilha e foi suficiente para conhecer [e comer] tudo!

Nas fotos abaixo: SETAS DE SEVILLA. É uma mega estrutura construída sobre a Plaza de la Encarnación. Interessante, ousada, cheia de vida. Amo essas intervenções que trazem mais uso para a cidade. A história conta que em 1800 e poucos havia um mercado [feira] nessa praça, que foi demolido bem mais tarde, em 1973. Lá em 2004 lançaram um concurso de ideias para a praça – e nada melhor do que isso para encontrar um projeto que se encaixa perfeitamente na necessidade de um espaço ou cidade. A construção foi inaugurada em 2011, e diversas atividades acontecem ali: apenas caminhar pela praça, para admirar e entender o espaço já é uma bela atividade por si só. A cobertura é um mirante 360 graus, onde podemos andar, e de noite fica muito atraente com sua iluminação toda colorida. Todo o entorno é repleto de restaurantes, bares, cafés e lojas. O mercado ganhou um espaço coberto e organizado. Um putsa projeto interessante!

Ah, em tempo: uma coisa que fizemos e recomendo muito é ir ver uma apresentação de FLAMENCO – é realmente muito bonito e até emocionante, dá para sentir a paixão dos artistas por essa cultura maravilhosa. Fomos assistir uma apresentação no Museo del baile Flamenco. Aprovadíssimo.

E se a cidade que vou visitar tem rio, eu com certeza farei um passeio de barco, gosto muito de ver a cidade de outro ângulo – e em Sevilha não foi diferente.

Outra atividade imperdível em Sevilha é visitar o bairro chamado TRIANA: fica do outro lado do rio, tem uma vibe um pouco mais tranquila e um mercado pra lá de sensacional [veja aqui na lista abaixo]. Por favor, não perca este bairro, e muito menos seu Mercado.


ONDE COMER EM SEVILHA

Vou listar brevemente aqui os meu lugares favoritos para comer em Sevilha. Como eu e meu marido curtimos muito gastronomia, sempre pesquisamos onde comer e, num geral, sempre reservamos. Por exemplo: se voce quer ir a um restaurante super legal, que serve menu degustação ou qualquer outra experiencia super interessante, precisa necessariamente reservar – e isso vale para qualquer cidade do mundo! Bora la entao para minhas recomendaçoes de onde comer em Sevilha.

#1 MERCADO DE FERIA

Essa foi nossa primeira parada assim que chegamos em Sevilha – foi uma caminhadinha rapida do nosso hotel. Esse Mercado e aquela vibe de sempre em locais como esse: ingredientes locais e de boa qualidade [que normalmente nao se encontra facilmente] e varios restaurantes gostosinhos. Varios mesmo! Eu fiquei com vontade de ir em todos, mas tudo estava muito cheio de gente sendo feliz com boa comida, bebida e papo, enctao sentamos mesmo onde tinha lugar – Jaleo.

Pedimos umas cervejas locais bem geladinhas e algumas Tapas: boquerones fritos [anchova frita – uma delicinha!], salmorejo con ajo blanco [sopa fria típica da Andalusia], patatas bravas e alguns pintxos de anchovas com azeitona [chama-se Gildas, achei fofo!]. Foi um bom começo, com certeza.


#2 Vinoteca Lama la uva

Uma enoteca e loja de vinhos. Em nosso primeiro dia em Sevilha, paramos lá para comprar uma garrafa de algum vinho legal, pra tomar uns aperitivos no nosso hotel, entre um passeio e outro, já que tínhamos um pateo super agradável. Levamos então uma garrafa de vinho laranja orgânico. Espanhol, por supuesto. Muito bom.

Outro dia voltamos para bebericar um vinhozinho por lá. O conceito é bem interessante: eles não tem uma carta fixa de vinhos. O sommelier conversa um pouco com você, pergunta o que mais gosta e então te sugere algumas opções dentro de suas preferências e budget. Achei que funciona legal. Experimentamos alguns vinhos brancos, charcuterie e queijos [um tapa na cara da harmonização de vinhos, diga-se de passagem, mas estava um dia muito quente…]. Tudo local. Tudo gostoso. Essa enoteca fica ali junto das Setas de Sevilla. Passe lá, você vai gostar!


#3 El riconcillo

Esse lugar é absolutamente fantástico, uma joia, e acho mesmo que é imperdível visita-lo caso você vá para Sevilha [dica sensacional: se você quiser uma mesa, precisa reservar, caso contrário, dá pra ficar ali pelo balcão, o que super recomendo, porque dali você vê todo o movimento da cozinha e do bar, e conversa com o pessoal mega simpático que atende no balcão, além de também interagir com outros clientes. Ah, e conseguir um lugar ali, mesmo no balcão, é bem disputado, então a dica é chegar cedo, tipo na hora de abertura mesmo, porque 5 minutos depois disso já se forma uma fila imensa na rua.

Encoste ali no balcão, peça uma bebidinha [tem algumas cervejas, vinhos e vermutes] e divirta-se com o menu: tem muita opção gostosa, os preços são muito honestos e a comida é realmente boa. Os caras sabem o que estão fazendo: o local foi fundado em 1670, é um estabelecimento clássico da cidade, e que mantém sua autenticidade e qualidade nos produtos e no atendimento – é  de se admirar um local como esse, eu fico até meio emocionada… Sempre vale prestigiar estabelecimentos como esse que, apesar de serem super conhecidos e já terem sua fama, continuam com o bom trabalho, porque no fim, e ‘só isso’ o que eles querem: fazer um bom trabalho.


#4 MERCADO DE TRIANA

Nossa, esse Mercado, eu nem sei como explicar: gostei no momento em que coloquei os pés. Não é muito grande – o que acho ótimo – e é o típico Mercado: legal pra encontrar ingredientes diferentes e tem muitos lugarzinhos pra sentar e comer umas tapas, acompanhadas de um bom Vermute ou um vinho gostoso. Eu e meu marido, quando vamos em lugares assim, gostamos de sentar em vários lugares para comer e beber. Sim, a gente aproveita o máximo – sem sombra de dúvidas!

Primeiro sentamos em um lugarzinho pra beber algo fresco [vinho laranja e vermoute] e comer uns pintxos. Depois paramos pra comer um Jamon [foi dos melhores que ja provei] e da-lhe mais vermoute. Por fim, claro, provamos uma Paella – que estava bem gostosa, mas nada de extraordinario. Depois de tudo isso, haja mais andanca pela charmosa TRIANA.


 

#5 LA AZOTEA, LA TIENDA DE TAPAS

Conforme eu disse lá no começo do post, eu sempre reservo com antecedência os restaurantes que quero muito conhecer, e sempre tenho uma espécie de ‘listinha backup’ com outros lugares para comer, caso haja oportunidade. Esse era um destes lugares – e ainda bem que fomos! Esse bar de tapas tem uma proposta um pouco mais contemporânea, utilizando algumas receitas tradicionais e ingredientes locais.

Muito bom estar de férias, sentar em um bom bar de tapas com a sua pessoa preferida no mundo, provar comida e bebida de boa qualidade e observar o movimento da rua em uma noite quente. Nessa noite rolou: vinho rose [so tomei vinhos locais nessa trip, obvs!], sardinha com brioche, peixe grelhado com ajo blanco, ensaladilla rusa [uma especialidade local – basicamente batata cozida, atum e maionese. Essa aqui tinha um twist: o atum era muito bom, e a maionese, leve e perfeita. Prove!].


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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10 bolos para provar pelo mundo http://www.comidacomafeto.com/10-bolos-para-provar-pelo-mundo/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=10-bolos-para-provar-pelo-mundo http://www.comidacomafeto.com/10-bolos-para-provar-pelo-mundo/#respond Mon, 21 Aug 2023 12:00:15 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=9096 Eu posso dizer que sempre gostei de bolo, especialmente os mais simples {um bolinho de maçã com uma boa xícara de café realmente me faz feliz!].

Acho que gostar de bolo é quase uma unanimidade: conheço poucas pessoas que não gostam. E por esse mundão afora, há bolos incríveis para provar, vou te mostrar aqui nesse post 10 bolos sensacionais para provar pelo mundo – e que você pode fazer em casa! Se você for visitar algum destes países abaixo em breve…aproveite estas delícias!

 

#1 Bled cake – Eslovênia

Esse bolo é típico de Bled, na Eslovênia – uma região lindíssima, com um lago maravilhoso. O Bled Cake é muito popular por lá: apesar de ser recheado com MUITO creme, o sabor é leve, com pouco açúcar. Consiste em massa folhada, uma camada bem generosa de uma espécie de creme de confeiteiro, uma camada de chantilly e mais massa folhada coberta com açúcar de confeiteiro. Um desbunde!


#2 bolo floresta negra – alemanha

Todo mundo conhece o bolo floresta negra, proveniente de uma região da Alemanha que dá nome ao bolo: Floresta Negra, uai! Pense: um bolo super úmido de chocolate, intercalado com camadas de um creme denso e saboroso, complementado por cerejas ao maraschino, chantilly [de verdade] e raspas de chocolate. Um deleite!


#3 Sfouf – Líbano

Muito bonitinho esse nome né..Sfouf! Parece que estamos falando de alguma coisa muito fofa! Esse bolo de açafrão e semolina é complementado com o sabor das amêndoas.

O Sfuf é aquele típico bolinho simples e extremamente saboroso, que vai bem a qualquer hora do dia! Tem receita dele aqui no blog, clique AQUI para acessar.


#4 DRøMMEKAGE – DINAMARCA

Traduzindo bem ao pé da letra, esse bolo se chama Um Sonho: é um dos bolos mais tradicionais da Dinamarca. Uma base de bolo simples [como um pão de ló brasileiro] coberto com uma espécie de crumble de coco – seria uma versão dinamarquesa da nossa Cuca?

#5 Gateau Opera – Franca

Eu acho que o Opera é uma das obras primas da patisserie francesa, feito com várias camadas de bolo de amêndoas – que são umedecidas com xarope de café – intercaladas com um buttercream de respeito e ganache de chocolate. Extremamente trabalhoso, sim, e igualmente delicioso. Prove se for capaz!


#6 pão de ló – Portugal

Acho que todo mundo conhece o bolo pão de ló : é aquele bolo macio e gostoso que as tias faziam para usar como base para bolos de aniversário – e não tem erro, é a melhor receita!

Porém em Portugal, a coisa é diferente, principalmente na região de Leiria [onde morei], berço dos doces conventuais: lá o pão de ló é bem diferente, a parte de dentro é bem mole e cremosa, parece até uma mousse, e por fora tem uma casquinha gostosa. Provei quando morava em Portugal e achei muito bom!

 


#7 Victoria Sponge – Reino Unido

Esse bolo é um clássico aqui do Reino Unido – acho bem gostoso! São duas camadas de um bolo simples, bem fofinho, recheados com geleia de frutas vermelhas e creme batido em ponto de chantilly, depois coberto com açúcar de confeiteiro. Conseguiu imaginar a realeza comendo esse bolo com uma xícara de chá? Esse bolo foi criado para a Rainha Victoria, lá em 1800 e poucos, longa história…


#8 Bolo de queso {Cheesecake Basco} – Espanha

Mesmo sendo intolerante à lactose, tive que provar essa delícia: é ainda melhor do que uma cheesecake tradicional, já que é mais cremosa e queimadinha por fora. Se quiser ser indulgente, prove com cobertura de doce de leite!


#9 Portokalopita – Grecia

Um bolo tradicional da região de Creta, feito com laranjas e iogurte grego. O bolo tem sabor muito marcante de laranjas, já que é totalmente embebido em um xarope da fruta – e arrematado por massa filo bem crocante em pedaços. Uma perdição!

 


#10 Bolo Eszterházy – Hungria

Provei esse bolo recentemente em minha viagem para Budapeste no final do ano passado, veja AQUI o post.  CONFIRMADO: esse bolo é mesmo uma delícia.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Onde comer em Budapeste http://www.comidacomafeto.com/ondecomer-budapeste/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ondecomer-budapeste http://www.comidacomafeto.com/ondecomer-budapeste/#respond Wed, 26 Jul 2023 07:23:25 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=11028 BUDAPESTE é uma cidade que há tempos habita minha ridícula extensa lista de lugares que eu gostaria de conhecer, e finalmente lá fomos, eu e meu marido, em Dezembro de 2022. Fomos quase na época do natal, eu adoro viajar nessa época: um friozinho gostoso (haha!), aquele clima de fim de ano e muitos mercados de natal.

Claro que eu já tinha uma lista de lugares para comer comigo, só pra garantir, mas sempre deixo espaço para descobrir lugares sugeridos pelos locais e até aqueles que a gente olha e pensa ‘vou comer aqui, parece bom!’.

Achei a cidade ainda mais bonita do que nas fotos: os edifícios são incríveis, não me cansava de parar em frente de vários deles e ficar admirando. E eu simplesmente amo cidades que tem um rio passando bem ali no meio, e é sempre tudo tão especialmente bonito e encantador…. Budapeste é maior e mais agitada do que eu pensava: é uma super big city, tem em torno de 1.8 milhão de habitantes (3x maior que Edimburgo!) e com um trânsito que anda muito rápido (usei muito táxi e fiquei impressionada como todo mundo dirige muito rápido, nunca vi nada igual, muito curioso!).


Falando um pouco sobre produtos tipicos, o que ha de bom por la:

EMBUTIDOS: de todos os tipos, especialmente os feitos com porco mangalitsa

PAPRIKA: comprei um pouco e realmente é diferente, o sabor é mais forte e marcante

LAVANDA: trouxe sabonete e óleo essencial, muito bons, com aroma muito concentrado!

STRUDEL: infelizmente comi um MUITO ruim, haha, e depois disso nem experimentei mais

VINHOS: eu já tinha provado vinhos da Hungria, tem muito vinho bom por lá

PALINKA: um destilado, tipo um Brandy, feito de frutas – muito forte e marcante, prove.

 

Todo mundo sabe que Budapeste sofreu muito com guerras e com o holocausto…e isso fica extremamente nitido em muitos lugares: ha diversos monumentos que não deixam ninguem esquecer o que se passou por la. Eu me emocionei com esse da foto abaixo, chamado Sapatos à beira do Danúbio: uma homenagem a muitos judeus que morreram naquela época, de uma forma muito cruel [eu comecei a escrever aqui, fiquei arrepiada e parei, esses fatos mexem muito comigo, quem se interessar faça uma pesquisa rápida no Google]. De partir o coração, demais.

Voltando aos fatos alegres: foram 5 dias super agradáveis, muito passeio e muita comida gostosa. Vem comigo na minha lista de onde comer em Budapeste.


#1 Zincenco

Logo que comprei as passagens para Budapeste, já comecei a pesquisar os bons lugares para comer na cidade. O Zincenco foi o primeiro restaurante que apareceu na minha busca e de cara eu já soube que eu teria de ir – é o meu tipo de comida. Local, sazonal, saborosa, feita por quem ama e se importa com o que está fazendo. Lugares assim não tem erro.

Já gostei do conceito logo de cara: o restaurante fica na verdade no andar térreo de um prédio residencial, e na verdade um apartamento mesmo, só foi adaptado para ser um restaurante, mas não tem entrada direto da rua. O lugar é um charme: uma salona com poucas mesas, cozinha aberta e uma playlist sem igual [tocaram várias músicas brasileiras!].

O restaurante pertence a um casal – um deles comanda o salão, a outra, a cozinha, e tudo flui perfeitamente, devo dizer. Como o lugar é pequeno, eles só trabalham com menu degustação [é imprescindível reservar]. São 6 pratos, todos tão bons que eu nem sei dizer qual mais gostei. Juro que não sei.

O restaurante pertence a um casal – um deles comanda o salão, a outra, a cozinha, e tudo flui perfeitamente, devo dizer. Como o lugar é pequeno, eles só trabalham com menu degustação [é imprescindível reservar]. São 6 pratos, todos tão bons que eu nem sei dizer qual mais gostei. Juro que não sei. Depois dos  pratos, fomos servidos de um pratinho pequeno de queijos e mel, maravilha pra encerrar a refeição. E uma longa [e necessária] pausa para a sobremesa, até deu tempo pra uma partidinha de xadrez com o marido – eu nem lembrava muito como se jogava!

Depois dos  pratos, fomos servidos de um pratinho pequeno de queijos e mel, maravilha pra encerrar a refeição. E uma longa [e necessária] pausa para a sobremesa, até deu tempo pra uma partidinha de xadrez com o marido – eu nem lembrava muito como se jogava! Ah, optamos pela harmonização de vinhos e devo dizer que foi perfeita com os pratos servidos – a menos que o restaurante seja picareta, harmonização de vinhos sempre funciona super bem e vale o investimento.

WEBSITE:  zincencokitchen.com/en/


#2 Portobello Coffee wine

Esse café ficava bem em frente ao nosso Airbnb, passamos lá na primeira manhã pra um café da manhã rápido e acertamos: servem um café delicioso, tem algumas poucas porém muito boas opcoes de comida [iogurte com granola, ou um simples pão de fermentação natural servido com manteiga e geleia, e aqueles básicos como ovos mexidos e avocado toast.No almoço servem uns pratos rápidos e mais a noitinha funciona como um pequeno wine bar. Uma boa opção para quem se hospedar na vizinhança.

INSTAGRAM: instagram.com/portobellobudapest


#3 nor/ma bakery

Essa padaria é mega pequenina, mas tem bastante produtos: pães de fermentação natural de vários tipos e formatos, croissant, pain au chocolat, croissant de amêndoas, recheado com pistache….. nossa, uma verdadeira perdição.

A menos que você esteja querendo só uma paradinha rápida, não é um lugar pra sentar e curtir, tem só um balcão e algumas banquetas – funciona melhor para comprar suas delícias para um café da manhã em casa. Nota 10!

FACEBOOK: facebook.com/normabudapest/


#4 praça Szentháromság

Existe uma praça em Budapest chamado Szentháromság – tente pronunciar! – e um lugar bem turístico, já que ali no entorno tem alguns monumentos conhecidos, como por exemplo, a Igreja de São Matias, então tinham ali na praça mesmo algumas barraquinhas com comidas típicas e vinho quente. Alias, vi muitas barracas de vinho quente em praça e mercados de rua, e já que estava bem frio, eu bem que gostei!

Bom, peguei logo um vinho quente, meu marido idem, e decidimos dividir esse sanduíche que estava com um aspecto muito interessante: flatbread [quentinho], linguiça [com bastante paprika, parecia bem caseira, bem boa] e chucrute. Super típico. O sanduíche era bem grande e muito saboroso. Foi um almoço e tanto. No meio da praça, no frio, cheio de pombas.


#5 Hoppa bistro

Quando eu estava organizando nossa viagem para Budapeste, claro que pesquisei sobre restaurantes legais na cidade, até que encontrei o Hoppa Bistro: a proposta deles são pratos tradicionais da culinária húngara com um twist moderno. Achei que é exatamente isso o que entregam: a comida é extremamente saborosa [e talvez até um pouco salgada demais para o meu paladar], boa oferta de vinhos locais [bastante opção de vinhos em taça, optei por elas] com serviço e ambiente informais. Fomos no horário do almoço: lembro que comi um tartare de carne muito gostoso [não sou muito de comer carne, mas um tartare de vez em nunca, eu gosto!], estava tão bem temperado, bom mesmo! Achei os pratos um pouco grandes, então não comi sobremesa. Esse restaurante é imprescindível reservar se você quiser visitá-lo.


#6 duchess rooftop bar

Eu sou fã de um rooftop – sempre tem uma vista maravilhosa e bons drinks. Acertei, e ainda por cima tem um cardápio muito bom de comidinhas: tartare de salmão, sandubinha de bochecha de boi no brioche, e tantas outras coisinhas gostosas. O cardápio de drinks é bem extenso, incluindo os clássicos. O bar fica dentro de um hotel chiquérrimo, e por acaso estava rolando uma festa que parecia ser muito massa, todos vestidos num estilo cabaré anos 60!

WEBSITE: theduchessbudapest.com/en/menu


#7 byblos

Eu notei que em Budapeste tem muitos restaurantes libaneses, muitos mesmo! Esse especificamente é especializado em comida levantina em geral. Achei esse restaurante por acaso, pensei ‘hum, deve ser bom!’, e entrei. O lugar é bem diferente, um pouco antigo, com umas mesas e cadeiras grandonas e tals, bem old fashion.

O cardápio é extenso, fica até difícil escolher, eis que finalmente optamos por pão pitta, moutabal, arroz [era um arroz diferente, muito bem temperado com especiarias, meio comida de vó], carneiro com molho de iogurte, hortelã e romã . Gente, que COMIDA MARAVILHOSA! Eu gosto muito de comida levantina, sempre curti todos os restaurantes desse tipo que já visitei em São Paulo, mas esse em Budapeste…ganhou meu coração. A comida era extremamente saborosa e suave, ao mesmo tempo. Eu fiquei bem impressionada – até porque, normalmente, aqui em Edimburgo, sempre que vou a esse tipo de restaurante, tenho a impressão de que a comida não é lá muito autêntica e falta um tempero…

WEBSITE: byblos.hu


#8 central grand cafe

Nossa! Eu adorei mesmo esse café. Eu na verdade decidi ir para admirar o prédio – um belíssimo edifício Art Noveau, onde todos os detalhes são inspiradores: da luminária ao acabamento do balcão. Uma beleza deslumbrante sem ser intimidadora. Como fiquei hospedada logo ali do lado, visitei o Grand Café duas vezes: primeiro, para um café da manhã dominical [amo um café da manhã mais demorado aos domingos]; e uma segunda vez passei lá pra tomar um processo e comer uns bolos típicos.

Quando fui no domingo para o café da manhã, senti um astral super gostoso: não estava muito cheio, mas, aos poucos, mais gente foi chegando. Fiquei admirando os detalhes, lendo o menu com calma enquanto já bebia um cafezinho [o menu é bem extenso, eu diria] e de repente…chegou um senhor e começou a tocar piano lindamente, e uma senhora começou a cantar. Lindo demais! Aparentemente acontece todos os domingos. A comida é bem gostosa: comemos uma espécie french toast salgada / misto quente delícia, com queijo bem derretido, ovos mexidos e bastante café. Eu não preciso de mais nada! Depois voltamos no último dia da viagem, após fazermos o check out do nosso Airbnb, só pra tomar um prosecco e comer uns docinhos, por que não?

WEBSITE: centralgrandcafe.hu/en/galeria/


#9 doblo wine bar

Esse wine bar tinha tudo o que eu gosto: MUITA opção de vinho em taça, boa oferta de comida decente, música boa. Ah, e esse ainda tinha um plus: você pode escolher entre 3 tamanhos de taça – isso significa pedir muitos vinhos no menor tamanho disponível, assim dá pra provar mais opções. Foi o que eu fiz. A Hungria tem vinhos maravilhosos e eu quis provar de tudo um pouco: nesse wine bar provei brancos, rosés e tintos, tudo acompanhado por uma ótima tábua de queijos e embutidos. Era tudo o que eu queria em um dia frio!

WEBSITE: doblo.hu/


#10 CENTRAL MARKET HALL

Toda cidade que se preza tem um mercado central super especial pra comprar ingredientes locais, presentinhos e provar da culinária local [ou nem tanto]. E em Budapeste não é diferente: inclusive foi nesse mercado que comprei a melhor paprika e o melhor óleo de lavanda da vida!Vi também muita carne e embutidos, queijos, temperos, doces e bebidas típicas, vegetais e frutas.

No segundo andar tem alguns restaurantes, mas como visitamos no sábado estava tão cheio, impossível mesmo só em pensar em comer alguma coisa, quase não dava para andar. Minha dica: não visite esse mercado no sábado, principalmente na hora do almoço. Mas visite em outros dias e horários!


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Torta Frangipane Vegana http://www.comidacomafeto.com/torta-frangipane-vegana/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=torta-frangipane-vegana http://www.comidacomafeto.com/torta-frangipane-vegana/#respond Tue, 04 Jul 2023 18:08:08 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=11075 Postei lá no meu insta, semana passada, sobre o fato de que eu tive um empório vegano aqui em Edimburgo [mini empório, digamos], onde a gente fazia muitas comidinhas gostosas, entre elas muitos bolos, doces e tortas – e, por assim dizer, faziam sucesso com a clientela. Um ano depois de abrir, tive que sair do negócio para me dedicar exclusivamente a tratar um probleminha de saúde que eu vinha enfrentando [ainda enfrento, mas hoje, depois de quase 1 ano, já estou bem melhor].

Nossa, a parte que eu mais adorava no negócio, sem sombra de dúvidas, era fazer meus bolos e tortas. Ah como era bom! Bom tempo que ficaou na memoria! Agora já não tenho feito tantos bolos, até porque não posso nem comer sempre, mas quero sempre poder partilhar com vocês essas receitas de sucesso.

ALGUMAS DAS DELICIAS QUE FAZIAMOS:

Hoje vim compartilhar minha receita de torta frangipane vegana: gente, não preciso mais dizer que não precisa ser vegana pra comer esse doce, basta gostar de doce! Frangipane é uma torta MARAVILHOSA de massa bem amanteigada, uma camada de geleia ou compota [frutas vermelhas é minha favorita!] e coberta com um creme de amêndoas bem denso e de sabor marcante. Confie em mim quando eu digo: é dos deuses!

SOBRE OS INGREDIENTES:

MANTEIGA VEGANA: eu moro na Escócia, e aqui uso 2 marcas de manteiga vegana: Naturli ou Flora, veja as fotos abaixo. Essas manteigas você encontra em todo o Reino Unido e em alguns paises da Europa. Se você mora no Brasil, não sei qual marca e boa para fazer bolos e tortas. Também nãosei se da para substituir por qualquer outra coisa, eu nunca testei. Claro que, se você for vegetariano, use manteiga comum, vai funcionar com certeza!

AQUAFABA: é a água do cozimento do grão de bico – normalmente compro enlatado, em conserva de água e sal, uso para fazer saladas e muitas outras coisas, e a água [a nossa musa AQUAFABA] eu guardo pra fazer coisas gostosas como esse Frangipane ou até minha receita de maionese vegana [não tem essa receita aqui no blog, tem no meu instagram, procure nos destaques.

FARINHA DE AMENDOAS: caso não encontre, pode comprar as amêndoas sem pele e pulsar no processador – so cuide para ficar em uma moagem média ok?


 

1 1/2 xicaras de farinha de trigo comum

1 colher [sopa] de açúcar refinado

90 gramas de amnteiga vegana gelada e cortada em cubos pequenos

1/4 de xicara de leite vegetal

 

1. Coloque a farinha, o açúcar e a manteiga no processador e pulse ate formar uma farofa grossa. Adicione em seguida o leite e continue a pulsar, a massa vai se formar automaticamente;

2. Transfira a massa para uma superficie enfarinhada ou forrada com papel manteiga [prefiro dessa forma, fica melhor para depois levantar a massa e transferir para a forma] e abra a massa com um rolo;

3. Forre o fundo e as laterais de uma forma de 21 cm de diametro com a massa. Fure o fundo com um garfo. Coloque agora o papel manteiga por cima e complete com algum peso – eu uso as esferas de ceramica;

4. Leve a massa ao forno preaquecido a 180 graus, asse por 15 minutos, retire o peso a leve novamente ao forno ate a massa dourar, em trono de 15 minutos. Retire do forno, deixe esfriar por alguns minutos eespalhe uma camada espessa da geleia que preferir – usei geleia de frutas vermelhas que eu mesma fiz;

5. Agora a torta estara pronta para receber o recheio e ser levada ao forno novamente, veja abaixo.

 


 

80 gramas de manteiga vegana

130 gramas de açúcar refinado

60 gramas de farinha de trigo comum

10 gramas de amido de milho

90ml de aquafaba

200 gramas de farinha de amêndoas

1 colher [chá] de fermento para bolo

1 colher [chá] de essência de amêndoas

 

DICA: prepare o recheio enquanto a massa estiver no forno. Deixe na geladeira ate o momento de utilizar.

1. Derreta a manteiga e deixe esfriar ao menos por 15 minutos – enquanto isso você separa os demais ingredientes! Misture o açúcar na manteiga derretida, até incorporar bem;

2. Adicione a farinha de trigo e o amido de milho a mistura anterior e, novamente, misture até incorporar bem. Coloque agora a aquafaba, aos poucos, sem parar de mexer;

3. Por fim, adicione a farinha de amêndoas, o fermento e a essência de amêndoas e mexa para incorporar;

4. Coloque esse creme sobre a massa da torta – não esqueca de colocar a geleia antes – eu costumo alisar a superficie com uma espatula e salpicar amendoas em lascas!

5. Leve ao forno preaquecido a 180 graus por aproximadamente 40 minutos. Espere esfriar completamente antes de servir. Essa torta pode ser preparada de véspera: mantenha coberta e na geladeira. Decore sua torta com frutas frescas se desejar.

 



 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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Onde comer em Edimburgo – Parte III http://www.comidacomafeto.com/ondecomer-edimburgo-3/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ondecomer-edimburgo-3 http://www.comidacomafeto.com/ondecomer-edimburgo-3/#respond Sat, 20 May 2023 17:39:52 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=8679 Faz pouco mais de 4 anos que moro em Edimburgo, e devo dizer que nao dou conta de ir em todos os restaurantes que quero. Isso porque sempre tem bons lugares abrindo e tambem estou sempre querendo voltar nos meus lugares queridinhos do coracao – saldo: a lista so aumenta.

Entao se voce estiver vindo conhecer Edimburgo, cola comigo aqui neste post e tambem nos dois primeiros posts que escrevi sobre ‘Onde comer em Edimburgo’. Bora…


#1 New Chapter

O restaurante New Chapter é aquela coisa local e sazonal – e maravilhosa! Basicamente pratos contemporâneos feitos com ingredientes locais. Arrisco até dizer que é um restaurante de bairro, com a comida assim digamos… um pouco mais requintada.

O que rola por lá e um menu de almoço – 2 ou 3 pratos, com preços bem convidativos, em torno de £27 a £35 por pessoa, o que é um ótimo custo benefício considerando o tipo de comida servida – ou Menu à la carte para o jantar – mais opções e preço mais alto também. Achei a carta de vinhos muito boa, como todos os restaurantes que costumo ir por aqui.

Super vale a visita: a comida é realmente incrível, ambiente super relax e atendimento muito amigável. Vou só ficar devendo boas fotos – mas acreditem em mim, a comida é incrível!

New Chapter Restaurant: 18 Eyre Place, Canonmills

Website: www.newchapterrestaurant.co.uk


#2 Aizle

Esse restaurante é sem sombra de dúvidas, um dos meus top 3 aqui de Edimburgo. Um menu degustação pra lá de sensacional….cada prato nos surpreende. Tudo é incrível: o aroma, o sabor, a textura…a cada garfada a gente percebe a excepcional qualidade dos ingredientes e toda a técnica e esforço colocados na preparação. E admirável. Eu fiquei maravilhada

Eles trabalham apenas com Menu Degustação – ah como eu amo menu degustação – que muda a cada estação do ano. São 8 tempos e eles não te apresentam um menu, mencionam apenas os ingredientes principais de cada prato. Adoro isso. Tudo é feito na casa – inclusive a kombucha… Um restaurante imperdível pra quem curte explorar esse mundo sem limites da boa gastronomia. O preço é alto: 105 libras. Muito dinheiro, eu sei, mas vale cada centavo, believe me.

Abaixo, mais uma foto ruim pra vocês – por favor, entendam que é extremamente difícil fazer fotos boas no jantar…. Essa era uma das entradas: algo com tomates confitados – eles fizeram uma espécie de tuille caramelizada com a pele do tomate, até difícil de explicar – sorbet de mozzarella di bufala [yes!] e manjericão. Aquela combinação ‘batida’ porém apresentada de uma forma totalmente inesperada. Gente, esse restaurante é incrível. Fim.

Aizle: 38 Charlotte Square, New Town

Website: www.aizle.co.uk


#3 Razzo Pizza Napoletana

Às vezes, tudo o que a gente quer é uma boa pizza. E se for ‘la vera pizza napoletana’, melhor ainda. A Razzo é a minha pizza favorita em Edimburgo: nem tem muito o que dizer – massa perfeita [de fermentação natural, claro!], bons ingredientes usados na cobertura e preço justo. Tem umas sobremesas bem gostosas também: cannolo e bolo de pistache e ricota.

Razzo: 59 Great Junction Street, Leith

Website: www.razzopizza.co.uk


#4 DISHOOM

O Dishoom é uma rede de restaurantes presente em várias cidades do Reino Unido, que presta homenagem aos antigos cafes iranianos presentes em Bombay, mas que há tempos desapareceram. Essas cafes serviam comida o dia todo e para todo tipo de pessoas: estudantes, empresarios, casais… Conheci esse restaurante em uma viagem a Londres em 2016, e quando abriu aqui em Edimburgo, não pude deixar de ir – a qualidade da comida, o atendimento e o ambiente agradável continuam os mesmos. A comida é realmente saborosa, o cardápio é bem extenso e os preços são justos. Comida interessante e saborosa, de inspiração iraniana. Recomendo muito o tradicional Black daal – cremoso, aromático e extremamente saboroso – e o quiabo frito. Vá com fome e leve quantos amigos puder – assim vocês pedem vários pratos e experimentam de tudo um pouco!

Dishoom: 3a St. Andrew Square, New Town

Website: www.dishoom.com


#5 Aurora

Aurora é outro restaurante de bairro que proporciona uma culinária muito bem executada em um ambiente mega informal. O restaurante é super pequeno – reserve! – e muito intimista. O menu é inspirado nas viagens do chef pelo mundo, então pode-se esperar pratos influências de todos os cantos, porém com ingredientes locais e sazonais. Eles trabalham com menu de 5 tempos e há opção de harmonização de vinhos. Se tiver chance, visite o Aurora!

 

Aurora: 187 Great Junction Street, Leith

Website: www.auroraedinburgh.co.uk


#6 Ka Pao

Esse restaurante abriu há não muito tempo em um shopping novo aqui na cidade – eu que não sou muito de shopping, abri uma exceção e fui lá conhecer, pois ouvi dizer que os pratos do sudeste asiatico eram irresistíveis. E são mesmo. Os sabores são explorados ao máximo: tudo é muito gostoso e apetitoso. Daqueles restaurantes que você sai satisfeito e já pensando em voltar.

Ka Pao: St. James Quarter, 4. piso

Website: www.ka-pao.com


#7 Fhior

O Fhior é, ao mesmo tempo, delicado e marcante. Comida sazonal, pequenos pratos cheios de sabores e texturas. Os melhores ingredientes preparados da melhor forma. Se você gosta de boa comida, pode colocar na sua lista. O menu muda sempre – afinal de contas, sazonalidade é a chave aqui. Essa foto abaixo foi ‘roubada’ do site deles – confesso que MUITAS vezes que saio pra jantar, não tiro foto alguma…

Fhior: 36 Broughton Street, New Town

Website: www.fhior.com


#8 Heron

Esse é um daqueles restaurantes que, logo no primeiro prato você já pensa ‘ok, eles sabem o que estão fazendo’. Não, mentira, você na verdade já percebe isso assim que prova o delicioso pão de fermentação natural com manteiga de caranguejo. Ahãm. É quase um sonho.

Comida extremamente saborosa, muito fresca, nada afetada. Aquele esquema ‘local-sazonal-delícia’ que eu adoro. Menu variado na medida certa – não é muito extenso, como todo restaurante com essa vibe – mas tem sempre algo que com certeza você vai gostar. Já fui lá umas 3 vezes e não me decepcionei, aliás amei tudo! Aproveite para dar uma voltinha pelo bairro super gostoso e alto astral.

Heron: 87 Henderson Street, Leith

Website: www.heron-scot


#9 Eleanore

Eleanore é o segundo restaurante de uma chef que está super em alta aqui em Edimburgo: e nos restaurantes dela a comida é levada a sério de verdade! Tudo é muito fresco, muito saboroso, muito organizado. Alta gastronomia com sabor de comida de vó. E tudo num ambiente super descontraído, com uma carta de vinhos enxuta e potente. Daqueles lugares pra se voltar muitas vezes.

Eleanore: 30 Albert Place, Leith

Website: www.eleanore.uk


#10 Baba

Comida do oriente médio, com muitos pratos preparados na brasa [gente, berinjela na brasa é irresistível]. O esquema por lá são pequenos pratos para partilhar – se for, por exemplo, em 2 pessoas, dá pra pedir uns 4 a 5 pratos. O cardápio é muito variado e até difícil de escolher o que pedir – tudo parece extremamente bom! Alguns vinhos libaneses muito interessantes na carta [já provei alguns vinhos de lá, e sempre bons!].
Se for na hora do almoço, aproveite para depois tomar um café gostoso na LowDown, uma cafeteria mega especial que fica na mesma rua.

Baba: 130 George Street, New Town

Website: www.baba.restaurant


 

 

 

 

 

 

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Onde comer em Milão – Parte II http://www.comidacomafeto.com/ondecomer-milao-2/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ondecomer-milao-2 http://www.comidacomafeto.com/ondecomer-milao-2/#respond Wed, 14 Dec 2022 21:46:38 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=10793 Em abril desse ano visitei Milão pela terceira vez e, como das outras 2 vezes, gostei de tudo o que comi. Milão tem milhares de restaurantes, bares e cafés, para todos os gostos e bolsos, tanto que fica até difícil escolher onde ir. Difícil mesmo. Tudo parece muito bom e tentador. Mais uma vez eu dei ‘sorte’ e acertei em cheio em todas as minhas escolhas. Eu normalmente pesquiso sobre bons lugares para comer onde quer que eu vá, mas as vezes acontece de eu não gostar de um lugar ou outro. Por enquanto, Milão pra mim continua sendo 100% maravilhosa em relação a comida.

A primeira vez que visitei Milão foi em 2016. Fui sozinha e fiquei 4 dias. Fui embora com a sensação de que queria voltar qualquer dia. No ano seguinte voltei, dessa vez com a minha mãe e a minha tia. Elas gostaram bastante da cidade e também da comida. Essa trip gerou o primeiro post ‘Onde comer em Milão’.

Eu sempre falei muito de Milão para o meu marido e quis voltar lá com ele. Pois tiramos 4 dias de folga no trabalho e fomos. Prontos para beber e comer muito. Não tanto em quantidade, mas sim em qualidade – lembrando que qualidade não significa preços altos.

Vamos então a mais uma da serie ‘Onde Comer em Milão’, porém desta vez, parte II.

Só um detalhe: eu visitei alguns lugares que eu já conhecia e tinha gostado – Langosteria {desta vez achei tudo muito metido a chique e carésimo}, Obicá {continua ótimo}, La Prosciutteria {tudo igual, tudo muito bom}, Peck {uma delicatessen muito legal!} e o Eataly {um mercado muito bom e com restaurantes no último piso, muito legal pra comprar uns ingredientes deliciosos  – a pizzaria no último andar é ótima!}. Contei sobre todos esse lugares no primero post sobre ‘Onde comer em Milão’.

Vem comigo e apaixone-se


#1 MERCATO CENTRALE MILANO

Toda e qualquer cidade que vou eu procuro por um Mercado Central: nada mais é do que um espaço bacana para comprar ingredientes e iguarias locais e também pra comer algo por lá. Esses Mercados costumam ter restaurantes e cafés com diversos tipos de comida – e em Milão não poderia ser diferente.

A peixaria do mercado é simplesmente incrível, tinha bastante variedade até – tinha até Uni {pra quem nao sabe o que é….Ouriço! Muito gostoso inclusive. Os doces me chamaram atenção, bem como as focaccias com coberturas incríveis, um wine bar bem bacana {que servia também uma mini tábuas de queijos e charcutaria}. Vi muitos restaurantes, cada um com um tema especifico: massas, risotos, peixes, carnes e até comidas mais simples. Ah, tinha alguns bares também. Impossível listar tudo porque o post ficaria muito longo. Sinceramente acho uma visita imperdível pra quem curte comida: dá pra provar muita coisa por lá.

 

Mercato Centrale {fica junto da estacao de trem Milano Centrale}


#2 OSTERIA BRUNELLO

Essa Osteria ficava bem pertinho do ap onde ficamos hospedados. Aliás, ficamos em Brera, que é um bairro cheio de vida, tem muitos bares, lojas, restaurantes e é bem central. Vi essa Osteria no mapa, olhei o cardapio {curti}, tinha boas reviews…então fomos. Ah, um detalhe: acho sempre bom reservar se voce quer muito conhecer um restaurante específico. Caso decida ir de última hora, sem reservas, faca isso até em torno das 20 horas, pois depois disso tudo fica muito cheio. Inclusive não tínhamos reservas para esse restaurante, chegamos um pouquinho antes das 8 da noite e tinham mesa pra nós – eba! Em 5 minutos comecou a formar uma fila enorme na porta, incrível.

Essa Osteria tem um cardápio bem típico milanes: cotoleta {carne de porco beeem fininha servida com salada e batatas}, risoto milanes {com acafrao e as vezes acompanhado de ossobuco} e alguns outros pratos típicos. Não é barato mas também nao achei caro pela qualidade da comida.

Pedimos un drink gostoso, umas tacas de vinho, o Risoto Milanes e uma massa muito deliciosa com frutos do mar. De sobremesa, Tiramisu, óbvio – mas não curti tanto, era uma versão mais moderninha e não me agradou tanto. Mas de resto, tudo muito bom. Saí feliz.

Osteria Brunello: Corso Garibaldi, 117, Brera


#3 Joia

O Joia é um restaurante vegetariano bem conceituado em Milão. Visitamos no almoço e achei que foi uma ótima opção – eles trabalham com menu degustação de 6 tempos ou algo mais simples – 4 pequenos pratos – para o almoço: como nao estávamos com tanta fome, optamos pela segunda opção.

Um detalhe que não gostei tanto é que eles servem tudo em um prato só: eu achei que seriam servidos 4 pequenos pratos na sequencia, porem tudo é servido somente em um prato – no final a comida já esta um pouco fria…mas enfim, tudo estava muito saboroso! A sopa de feijão foi meu prato preferido: tão saborosa e suculenta quanto a que minha avo fazia. Pra quem curte o mundo vegetal sendo valorizado ao máximo, super vale a visita!

Joia: Via Panfilo Castaldi 18


#4 altrimenti  mixology art

Bom, beber tambem faz parte da viagem, então coloquei esse bar super bacana aqui no post. Eu bem curto parar em algum bar legal pra tomar um drink antes de ir jantar, então eu e meu marido ficamos perambulando por umas ruazinhas bonitas a fim de encontrar um lugarzinho pra um coquetel pré jantar: e acertamos em cheio. O Altrimenti tem uma carta de drinks muito variada e interessante, preços justos, serviço super simpático e atencioso e umas comidinhas super gostosas – como estávamos indo jantar, não pedimos nada pra comer, mas o bar tinha acabado de abrir, ainda estava vazio, então nos serviram uns finger food como cortesia. Eu fui pra diversas cidades na Itália e sempre fui muito bem tratada – fora que sempre tenho a impressão de que os italianos tem uma simpatia natural pelos brasileiros.

Diversidade cultural a parte, pare nesse bar se você puder.

Altrimenti Mixology Art: Via Castelfidardo, 6


#5 drogheria milanese

Sempre comento aqui nos meus posts sobre comida que normalmente tenho uma lista de restaurantes que quero visitar em cada cidade que vou, mas esse restaurante eu encontrei por acaso no mapa: boas fotos, boas reviews, cardápio interessante…liguei a tardinha pra tentar reservar para a mesma noite e conseguimos os 2 últimos lugares no balcão. Esse restaurante é daqueles lugares onde tudo funciona muito bem: apesar de estar lotado, a comida não demora e o serviço é super eficiente. A música é ótima. Ambiente bonito e confortável. A comida…ah, a comida…uma comida de bar muito bem preparada, temperada, gostosa mesmo. Provamos vários pequenos pratos – bolinhos de risoto de lula, mini cotoletta com purê de batata, tartare de carne, croquete de berinjela….e tudo regado a bastante vinho – obvis – e foi tudo muito bem, tudo muito bom. As opções de sobremesas me pareceram todas muito boas, mas não provei nenhuma – digamos que não sobrou espaço.

Em tempo: essas fotos abaixo eu peguei no Google, só pra ilustrar o post, porque eu estava entretida demais pra tirar qualquer foto decente.

Drogheria Milanese: Via S. Marco, 29


#6 CAFEZAL

Eu adorei essa cafeteria pequena e charmosa, em uma ruazinha idem. Todos os cafés são muito bons: provei espresso e coado. Tem uns docinhos e outras coisas gostosas para acompanhar o café. Parada quase obrigatória pra quem gosta – e precisa – tomar um café bem preparado.

Claro que na Itália não é raro encontrar um lugar com um café decente – afinal, o café também faz parte da cultura por lá – mas não me agrada muito o café estilo italiano [torra muito escura e sabor um pouco queimado demais para o meu paladar].

Cafezal: Via Solferino, 27


já BAIXOU NOSSO E-BOOK ‘TOP 10 RECEITAS DO BLOG’?


ONDE COMER PELO MUNDO

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Vamos ajudar o Meio-Ambiente? http://www.comidacomafeto.com/meio-ambiente/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=meio-ambiente http://www.comidacomafeto.com/meio-ambiente/#respond Tue, 25 Aug 2020 20:35:06 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=5140 Afinal de contas, o meio é de todos e é o lugar onde vivemos e que iremos deixar para o próximo. Então, para nosso próprio bem, precisamos cuidar dele. Existem pequenas porém importantes atitudes que podemos tomar no dia-a-dia. E em pequenas atitudes todos podemos fazer MUITO pelo nosso meio ambiente!

#1 economize água

As atitudes básicas para se economizar água acho que todos sabemos, mas não custa frisar: não tome banhos de estrela de cinema | não escove os dentes com a torneira aberta | não deixe a água correndo na torneira ou na mangueira sem motivo | não ‘varra’ o seu quintal com água [quem nunca viu alguém fazendo isso?] | reaproveite a água do enxágue da máquina de lavar roupas para lavar o quintal é uma ótima ideia!

Não sei se todos sabem, mas uma atitude que diminui muito o consumo de água é muito simples: coma menos carne! Sim, isso mesmo. A indústria da carne consome muita água, muita mesmo. Pra você ter uma ideia, para se produzir 1 kilo de carne são consumidos pouco mais de 15 mil litros de água – toda essa água é utilizada em todos os processos de produção da carne: os animais bebem água [e muita!];  precisam ser higienizados, assim como o local onde eles vivem; abate;processamento; irrigação e por aí vai. Nenhum outro alimento no planeta consome tanta água para ser produzido…

Muitas vezes, uma atitude muito simples de nossa parte, pode fazer uma grande diferença ao meio ambiente, sem nos trazer qualquer prejuízo. Aliás, as pessoas só ganham se tentarem ao menos não comer carne uma vez por semana: já ouviram falar no movimento Segunda sem Carne? Consiste na simples atitude de não se comer carne às segundas-feiras – tem até muitos restaurantes que preparam pratos muito atraentes sem qualquer carne para apoiar o movimento. Esse movimento recebeu uma adesão gigante – grandes universidades e empresas do mundo aboliram a carne do menu às segundas-feiras. Pesquise sobre o assunto, reflita e tome a atitude que achar necessária.


#2 gere menos lixo

Há tempos atrás, por diversas vezes em que estava recolhendo o lixo na minha casa, me peguei pensando em como gerar menos lixo. Essa é uma questão bem séria! Vocês conseguem imaginar a enorme pilha de lixo que cada um de nós geramos a cada semana? E a cada mês? E ao final de um ano? Podem ter certeza de que essa quantidade é enorme – há dados sobre algumas cidades no mundo onde cada pessoa produz em média 2 kilos de lixo por dia. UAU. Como minimizar?

Primeiríssima coisa: NÃO JOGUE COMIDA NO LIXO, POR FAVOR. E pra isso funcionar bem, simplesmente compre menos: o fato de 1/3 de toda a comida produzida no mundo ir para o lixo é MUITO alarmante.

Além do mais, podemos ‘reciclar’ muitas coisas que acabam indo para o lixo. Quer umas ideias?

A borra de café não precisa ir para o lixo: podemos usá-la como esfoliante!

Se você tem espaço sobrando – e não precisa ser muito – que tal fazer uma composteira? Isso diminui muito a quantidade de lixo gerado, pois praticamente todos os resíduos da cozinha podem ir para a composteira [com exceção de comida preparada, óleos e frutas cítricas].

DIMINUA O CONSUMO: se diminuirmos o consumo, estaremos diminuindo a quantidade de lixo, é muito simples! Aqui na minha cidade [Edimburgo} tem muitas lojas que vendem produtos a granel e o cliente pode levar os seus recipientes. Essa é uma ideia genial para minimizarmos o consumo de todos os tipos de embalagens. E essas lojas vêm investindo tanto nisso que é possível encontrar muitos produtos de limpeza e bebidas. Fico maravilhada com essas iniciativas.


#3 desperdício zero: tire o máximo proveito dos alimentos

Essa é minha parte favorita. Quase todo dia faço umas “vistorias” nas geladeiras de casa e no trabalho. Quando deixamos alimentos estragarem na geladeira, estamos causando sérios problemas a nós e aos outros. Eu explico:

Pense que cada vez que você joga comida no lixo, automaticamente jogou seu suado dinheirinho no lixo. E com dinheiro não devemos pensar isoladamente, devemos sim pensar de forma global, então pense no total de comida que vai para o lixo no final da semana, no final do mês, no final de 1 ano…e faça as contas: com certeza você ficaria muito surpreso.

Para produzir os alimentos, tanto no campo [cultivo] quanto na indústria [comida pronta ou processada] é necessário utilizar os recursos naturais [água e energia, por exemplo], sem contar a mão de obra de muitas pessoas, o transporte desses alimentos [mais mão de obra, energia, combustível…] então a cada alimento jogado no lixo, jogamos junto todos os esses recursos… A coisa é maior do que a gente pensa.

Começar a consumir menos é um ótimo começo. Ou seja, se toda semana a gente está deixando alimentos estragarem, é porque estamos comprando muito, então….vamos comprar menos. Talvez ir mais vezes ao supermercado/feira, comprando pequenas quantidades por vez, pode ajudar [alguns alimentos não duram uma semana na geladeira].

Resumindo, o lance é ficar atento e tentar aproveitar os alimentos antes que estraguem….porque depois que já apodreceram…aí não adianta mais…é preciso ir para o lixo – afinal de contas é questão de saúde.


mas como reaproveitar os alimentos?

Estou SEMPRE fazendo isso e buscando sempre mais informação e novas ideias – vou te dar algumas dicas:

SOBROU FRUTAS? Faça geleias e chutneys – é menos uma coisa para você comprar, fora que os produtos caseiros são sempre mais gostosos!

LEGUMES: uma coisa que você sempre pode fazer quando perceber que tem legumes quase estragando é cozinhá-los, porcionar e congelar. Depois você pensa no que fazer com eles. Além do mais, muitos legumes podem também ser aproveitados em receitas de bolos e pães. Agora, meu método favorito para reaproveitar vegetais: picles! É tão simples e tão gostoso! E devo dizer que é uma mão na roda ter alguns picles na geladeira para usar em saladas, sanduíches e até em uma tábua de queijos!

FOLHAS: basicamente todas as folhas verde escuras rendem um delicioso molho pesto. Eu sempre faço pesto com todos os tipos de folhas e gosto muito do resultado.

Além do mais, muitas hortaliças, ervas e frutas podem ser replantadas em casa e de formas muito simples – faça uma pesquisa e você ficará surpreso!

Quer mais ideias? Veja este post:

 


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Onde comer em Copenhagen http://www.comidacomafeto.com/ondecomer-copenhagen/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=ondecomer-copenhagen http://www.comidacomafeto.com/ondecomer-copenhagen/#comments Thu, 19 Sep 2019 09:00:01 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=8762 Já fazia um tempinho que eu e meu marido não viajávamos. Eu tive 10 dias de folga no trabalho, ele pediu folga no trabalho dele também e então decidimos ir para Copenhagen. Nós dois não conhecíamos, tínhamos vontade de ir e o voo é curto e super barato – mas o barato para aí minha gente: Copenhagen é tudo caríssimo, tudo custa quase o dobro do que custaria aqui no Reino Unido, mas valeu a pena cada centavo. Aliás, algumas coisas até que tem um bom custo benefício, outras já nem tanto, tem que ficar meio ligado nos preços – por exemplo: uma salada meia boca pode custar 14 pounds,  já um menu degustação em um restaurante incrível…43 pounds, meio desproporcional, não?

A trip foi bem legal, o tempo estava super bom [fora uma forte chuva que pegamos 2 vezes, mas chuva rápida!] aproveitamos bastante e comemos quase tudo o que vimos pela frente. Óbvio que algumas semanas antes da viagem lá fui eu pesquisar ‘onde comer em Copenhagen’, mas não conseguimos ir a todos os lugares legais que pesquisamos [tem milhares!] e também porque é legal descobrir alguns lugares pelo caminho. E olha…comemos super bem. Copenhagen tem ótimos restaurantes, cervejarias, cafés e padarias – como toda capital!

But first, se você gosta de experimentar iguarias e produtos locais, quero deixar aqui registrado o que eu acho que você deveria experimentar em Copenhagen:

# Smørrebrød

Aquele sanduíche aberto feito com o tradicional e maravilhoso pão dinamarquês, coberto com ingredientes deliciosos como arenque curado, cebola e alcaparras ou salmão com maionese, dill, ovas de peixe e limão


# Arenque curado – é dos deuses!


# Hot-dog

As melhores linguiças e os melhores pickles!


# peixes e frutos do mar

Experimente de todos os tipos, principalmente salmão, arenque, vieiras e mexilhões


# Romkugler

Uma espécie de trufa feita com sobras de bolo – me surpreendeu


# pães doces

Desde um simples cinnamon roll até os doces de massa folhada – prove tudo!


# queijos

Agora sim: estão prontos para minha longa lista de ‘onde comer em Copenhagen’ ?


#1 COFOCO RESTAURANT

Recomendo muito uma visita ao restaurante COFOCO – foi meu favorito da viagem e acho que é imperdível uma visita por lá. A comida é incrível, feita com ingredientes locais e de qualidade, resultando em pratos criativos e extremamente bem executados. Escolhemos o menu degustação de 5 tempos, acompanhamos com uma garrafa de um bom vinho italiano e saímos de lá muito satisfeitos.

O menu muda ocasionalmente, na nossa visita comemos: uma saladinha de camarões com ovas de truta e molho de raiz forte; sopa de mariscos com bacalhau assado, croutons e pickle de gosberries [uma frutinha linda e saborosa!]; espaguetti de abobrinha com espuma de queijo vesterhavs, pickles de alcaparra e trigo sarraceno crocante; rib-eye [maravilhoso, super macio] com molho de especiarias, abóbora assada e salada de mostarda selvagem; sorvete de baunilha e ederflower, creme de açúcar mascavo, blackcurrant [uma fruta beeem azedinha] e óleo de alecrim – essa sobremesa foi uma das mais maravilhosas que já comi na vida.


#2 MIKKELlER BAR

O Mikkeller é um bar super tradicional da cidade, eles têm sua própria cervejaria e produzem 20 variedades. O bar é super descontraído, com uma decoração bem escandinava e tem um astral super bacana, não sei explicar – paramos lá antes de ir jantar no Cofoco, fica quase em frente. Eles tem também outro bar no Reffen Market e uma lojinha [em uma espécie de co-lab] no Meatpacking District – falo sobre os dois mais abaixo. Super vale a visita se você quiser provar realmente boas cervejas locais e também uns petiscos [tipo linguiça artesanal curada e queijos, nham!].

Foto do site: www.eatie.io

#3 KOMPA’9

Bem no centro da cidade nos deparamos com essa cafeteria bem aconchegante – paramos lá em uma tarde pra um café acompanhado de um Kanelstang: um pão doce tradicional da Dinamarca, recheado com canela e creme de baunilha e por fora tem aquela crostinha de açúcar e avelãs tostadas…ah que coisa boa! Como o tempo estava bom, sentamos em uma mesa na calçada, bem agradável – até que começou a chover…


#4 TORVEHALLERN MARKET

Ah, morri de amores por esse mercado. Quem me acompanha no Instagram viu que eu postei muitas fotos de lá no meu Stories. O mercado é dividido em dois blocos, inclusive a arquitetura é bem interessante – estrutura metálica e fechamento todo em vidro, o bacana dos edifícios com fechamento em vidro é poder ver o que se passa lá dentro [quando você está na rua] ou também o que se passa na rua [quando você está lá dentro]. Enfim…esse mercado encantador funciona como todos os mercados espalhados pelas grandes cidades: tem bancas que vendem ingredientes – como bebidas, peixes e frutos do mar [incríveis por sinal], chocolate, cafés, pães, queijos e embutidos, comida pronta para levar pra casa [tipo rotisserie], carnes de vários tipos e até livros de gastronomia…tinha até uma banca de frutas tropicais: banana da terra, cacau, jaca [sensacional] – e vários restaurantes bacanas para comer por lá. Tem desde iguarias locais – como os famosos e deliciosos Smørrebrød – até pizza, wine bar, restaurante de peixe, padaria, cafeteria. Dá vontade de comer em todos os restaurantes. Dá vontade de comprar todos os ingredientes.

E no espaço vago entre os dois blocos funciona uma espécie de feira, como muita variedade de vegetais, frutas e flores. Dá pra se ‘perder’ por lá uma manhã ou tarde inteiras. Ou 15 manhãs. Ou a vida toda.


#5 BROENS GADEKOKKEN FOOD MARKET

Acho que esse Food Market é também outra parada imperdível em Copenhagen. O mercado não é tão grande – prefiro assim, quando é muito grande eu fico confusa! – mas tem bastante variedade: os tradicionais e deliciosos Hot-Dogs [com linguiça orgânica de porcos criados soltos, muito gostoso!], Smørrebrød [estão em todo lugar], churrasco coreano, comida indiana, fish and chips, hamburguer, tacos, pizza e bebidas [vinhos, cervejas, drinks]. Tem mesas ao ar livre e fica na beira do rio. Quer mais o quê?


#6 PALUDAN bogcafe

Tomar um bom café da manhã ou um brunch quando estou de folga faz parte da minha rotina, eu amo! Sempre faço alguma coisa gostosa em casa ou vou em algum lugar legal, e quando viajo não seria diferente. Encontrei esse lugar em um aplicativo muito útil que mostra os restaurantes perto de você [Foursquare – uso muito!] e quando vi uma foto com o prato que eles servem para o Brunch….pirei! Eu tava aguada por um bom brunch e fui parar no lugar certo: eles tem um prato que vem frutas, iogurte com granola e compota, queijos, presunto cru, ovos mexidos com bacon e linguiça, uma mini panqueca com maple, suco, café e ainda uma cestinha com pães e manteiga – MARAVILHOSO e ainda com um ótimo preço, considerando os padrões da cidade! Meu marido pediu uma toast com ovo pochê, queijo de cabra, amêndoas – e devo dizer que só o brunch já seria suficiente para os dois!  Este café é um dos estabelecimentos mais antigos da cidade e funciona também como uma biblioteca – e tem um acervo enorme. Muito interessante.

Foto do site Culture Trip


#7 NEBBIOLLO

Achei esse wine bar super astral: fica em Nyhavn [no porto, onde tem aqueles prédios coloridos, ‘cartão postal’ de Copenhagen] em uma rua super charmosa, cheia de lojas legais, uma padaria ótima e restaurantes. A parte boa é que fica longe da muvuca, porque a rua principal desse bairro, que fica logo em frente ao canal, é super crowd. Então acomode-se em uma das mesinhas da calçada, peça seu vinho [só tem vinho italiano na carta!] e curta-o com um pratinho de petiscos [está incluso no preço do vinho, um pratinho com parmesão, salame, bisqui e azeitonas, mas se você estiver realmente com fome eles tem pratos de queijos e embutidos]. Adorei.


#8 ZELESTE

Saindo do wine bar, estávamos com fome de comida e fomos procurar um restaurante – acabamos entrando no Zeleste: havíamos passado em frente duas vezes, parecia legal e o cardápio interessante. Entramos, sentamos. Eles tem um jardim grande com mesas e aquecedor, adorei. Pedimos vinho e 2 entradas. O vinho era ótimo e a comida nem se fala. Pedimos mais vinho e mais comida. Depois mais comida. E pra encerrar, mais um prato. A comida é maravilhosa [basicamente peixes e frutos do mar] e os pratos são pequenos, então fomos pedindo de tudo um pouco. Phoda. Gostei de tudo e o meu prato preferido era o mais simples: camarão cozido. Na Europa é super comum camarão inteiro cozido na água, aí você vai descascando e comendo – sempre vem com algum molho. Mas este era cozido no Kimchi….que sabor ESPETACULAR. Não tinha sabor de Kimchi especificamente, mas sim era um sabor novo e diferente pro meu paladar, sabe quando você come alguma coisa, ama aquele sabor mas não sabe exatamente o que é? Foi essa a sensação. Fora isso, experimentamos as ostras, o salmão curado no Gin, tartare de carne com frutas vermelhas [tava mara!], vieiras cruas com hibisco. Se estiver com fome e procurando onde comer em Copenhagen, recomendo altamente este restaurante!


#9 REFFEN FOOD MARKET

O Reffen é outro Food Market super bacana em Copenhagen: também na beira do rio porém é bem maior do que o Broens – e além de tudo tem música, uma variedade ridícula de comidas, cadeiras de praia para tomar uma cervejinha na beira do rio e um astral super bacana. Esse mercado fica em uma área composta por grandes galpões que estão sendo ‘tomados’ por restaurantes, bares, cervejarias e afins. Acho bacanérrimo dar um novo uso para espaços ociosos – tem muito bom exemplo desse tipo espalhado pelo mundo [papo de arquiteto!]. Just go.


#10 ANDERSEN & MAILLARD

Além de boa comida, Copenhagen tem bons cafés. Muito bons por sinal. É de pirar o cabeção. E nas boas cafeterias é possível provar os cafés em vários métodos de extração, não somente o espresso. Eu amo cafés filtrados e aeropress. Só tomei café bom em Copenhagem, sem sombra de dúvidas. E aqui nessa cafeteria o café foi acompanhado por um Spandauer – um pão doce de massa folhada, com recheio de creme de baunilha e framboesas. A massa folhada dinamarquesa é mais gostosa do que a francesa – tem mais manteiga – coma todas que puder. Compre pra levar pra casa!


#11 LAGKAGEHUSET

E por falar em pães…um programão pra se fazer quando em Copenhagen é se esbaldar em uma boa padaria: começando pelos tradicionais pães escandinavos, aquele marrom escuro feito com farinha de centeio e muitos grãos…irresistível….tem aquele leve sabor azedo – no último dia eu comprei uns pra trazer pra casa, óbvio! Todos os pães que comi eram muito bons. Não perca os pães doces, principalmente os recheados com canela e chocolate. E essa padaria tem tudo isso – tem várias unidades espalhadas pela cidade, inclusive uma no aeroporto [foi onde eu comprei os pãezinhos que trouxe pra casa].


#12 UNUSUAL WINES

Esse wine bar tem uma carta bem bacanuda de vinhos não muito usuais [daí o nome], ou seja, diferentões. Normalmente o que se vê nas cartas de vinho são de produtores franceses, italianos, sul americanos e outros mais ‘clichês’ mas neste bar tem vinhos, por exemplo, da Hungria, ESLOVÊNIA, Suécia, Grécia e por aí vai… Passe lá para um copo pré almoço ou jantar.


#13 LA BANCHINA

O La Banchina é um lugar bem peculiar – não é um restaurante em si, mas sim um lugar lindinho, à beira do rio, onde você pode tomar um café, beber um vinho gostoso, comer uns petiscos [o cardápio é bem curto!] em um deck à beira do rio ou…fazer uma sauna e logo em seguida dar um mergulho no rio! Isso mesmo – eu disse que era bem peculiar. A sauna tem uma parede de vidro com vista para o rio. É super astral e os vinhos são ótimos – e o pão com azeite e flor de sal, eu juro que é um ótimo acompanhamento para sua taça de vinho. Fica bem pertinho do Reffen Market e da Cervejaria Broaden&Build – visite os 3 lugares na sequência!


#14 BROADEN&BUILD

Essa cervejaria fica na mesma área do Reffen Food Market – em um galpão enorme e com algumas mesas na rua. Tem tantos tipos de cerveja [são 22] que fica até difícil escolher – se jogue! E além disso tem um cardápio de comida muito atraente, bem sazonal e com ingredientes locais.


#15 MEATPACKING DISTRICT

Desde o ano 2000 o antigo mercado de carnes deu lugar a um mix de lojas, restaurantes, cafeterias, escritórios, galerias e empresas de arquitetura. O local ainda está passando por transformações [ainda tem alguns edifícios fechados, sem uso], pois um Plano Diretor ainda está em andamento para definir o que mais será alocado ali, de forma coerente e organizada. Mundo ideal né. Enfim, é bem bacana ver um projeto desse nascendo. Esse local fica num bairro chamado Vesterbro: um dos bairros mais populares de Copenhagen – eu adorei esse bairro, é tranquilo mas tem vida – sabem?

O Meatpacking District é um lugar pra se voltar muitas vezes, isso porque a concentração de bons bares e restaurantes ali é altíssima! Quando estamos turistando fica difícil voltar mais de uma vez ao mesmo local, mas enfim…ao menos vá com fome e tente comer em 2 ou 3 restaurantes [eu sou dessas, vocês não? Rsrs…]. Eu já tinha reserva para almoçar em um restaurante, então dei só uma volta pra conhecer o lugar e acabei parando na Mikkeller General Store [falei dessa cervejaria mais acima], que é uma loja bem bacana dessa cervejaria e lá dentro tem a Geek Beans: eles produzem chocolates [maravilhoso por sinal], logo o aroma da loja é incrível. Depois passei no WarmPigs pra tomar uma cerveja – a comida parece ser muito boa, fiquei com vontade mas me contive [já que eu estava indo almoçar!]. Recomendo ir também no Johns Hot Dog Deli e experimentar um hot dog bem típico dinamarquês.


#16 FISKEBAR

Um restaurante de peixes no Meatpacking District? Oh yes. E muito bom por sinal. Experimentamos vieiras, mexilhões e um peixinho grelhado: a comida é muito boa mas o que eu achei mesmo incrível foi o prato de queijos e a manteiga de algas servida no couvert – ou seja, tudo o que eu não deveria comer, mas comi! Ah, e as sobremesas que eu vi passando por mim….pareciam ótimas – mas eu já não tinha mais forças.


#17 JOE & THE JUICY

No terceiro dia de viagem eu fui dormir com uma baita dor de estômago e acordei com ela no dia seguinte: sinal de que eu precisava de um suco verde [eu não tomo remédio pra dor no estômago, mesmo tendo dores muito fortes, tomo sempre suco verde e pra mim funciona]. Procurei um lugar de comida saudável, onde eu pudesse tomar um suco bem gostoso e nutritivo, encontrei o Joe & the juicy – tem vários endereços na cidade, vários mesmo, do tipo ‘sempre haverá um perto de você’. Os sucos são ótimos, tem várias opções ou você pode criar o seu. E pra comer tem várias saladas, sandubas, omeletes. Ainda bem que encontrei esse lugar, porque eu estava mesmo precisando de um suco verde e me fez muito bem!


#18 HIJA DE SANCHEZ TAQUERIA

Normalmente eu saio desapontada quando vou a um restaurante mexicano, acho sempre que a comida tem sabor de comida americana, sabem? Taco comprado no supermercado, sem tempero…. Inclusive por duas vezes pedi pimenta em um restaurante mexicano e me trouxeram Tabasco. Uma atitude dessa deveria ser passível de multa! Mas nessa taqueria a coisa é séria: a tortilla tem um sabor bem acentuado de milho, com uma textura perfeita e o recheio é muito bem temperado. Como toda boa comida mexicana deveria ser. E têm pimenta de verdade! Na verdade a taqueria é um trailer que fica do lado de fora do Mercado Torvehallerne – pare lá pra comer esses tacos e me agradeça depois.



ONDE COMER PELO MUNDO

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Curry vegano http://www.comidacomafeto.com/curry-vegano/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=curry-vegano http://www.comidacomafeto.com/curry-vegano/#comments Sat, 14 Sep 2019 08:00:56 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=8772 Dia desses me bateu uma vontade de comer um bom Curry, e eu que não passo vontade, fui pra cozinha. O ingrediente chave da receita é a pasta de curry – não confunda com o curry em pó, que nada mais é do que uma mistura de especiarias em pó, já a pasta de curry vai além disso.

Existem vários tipos de pasta de curry, como por exemplo: Korma, Tikka Masala, Jalrezi, Vindaloo e muitas outras, mas eu criei a minha com os ingredientes que eu já tinha em casa. Já falei pra vocês que eu sempre tenho mil especiarias, castanhas, farinhas e isso me possibilita sempre criar muitas combinações de sabores e texturas. Então, se você gosta de cozinhar em casa, recomendo você a fazer o mesmo. Não precisa comprar um pote enorme de tudo o que você vir pela frente, compre pequenas quantidades e muita variedade – uma boa opção são as lojas a granel. Pra mim essas lojas são uma perdição. Aqui em Edimburgo tem algumas e é possível encontrar a maioria dos ingredientes em versões orgânicas.

Enfim, você pode fazer a minha receita de pasta de curry,  pode criar a sua ou pode também comprar uma pasta de curry no supermercado – não são tão saborosas mas não quer dizer que são ruins. Ah, e pode também dobrar a quantidade de ingredientes da receita e guardar sua pasta de curry na geladeira para utilizar em outra receita.

Fiz essa receita de curry vegano com a minha pasta e ficou super super super saboroso! Eu não sou vegana e nem vegetariana, mas minha alimentação é mais baseada em grãos e vegetais, simplesmente porque eu gosto. Só como carne de vez em quando – minha carne favorita é peixe, sem dúvida.  Se você gosta de carne, cordeiro cairia muito bem nesta receita [sendo assim, não use o tofu]. Curry de peixe com camarão também ficam maravilhosos. Você pode usar esta mesma pasta, o leite de coco e alguns vegetais que combinam mais com peixe – como vagem, aspargos ou até banana e pupunha. Eita, lá vai eu fazer um curry de peixe com banana muito em breve!

Gosto muito do arroz basmati ou jasmim para acompanhar o curry. Desta vez fiz um arroz basmati aromatizado com raspas de limão, hortelã e manjericão. Esse arroz temperado desta forma também é ótimo para acompanhar um peixe ou frango assado. Lá no meu INSTAGRAM tem o passo a passo desta receita salvo nos Stories, passem lá!


PARA A PASTA DE CURRY

1/4 de cebola roxa

1 dente de Alho

1 pedaço de 5cm de gengibre

Raspas de limão [só um pouquinho]

Algumas folhas de manjericão

2 colheres [chá] de açúcar mascavo

1 colher [chá] de pasta de capim limão [ou use 1 talo de capim limão]

1/2 colher [chá] de pimenta cayenna

1/2 colher [chá] de açafrão em pó

1 colher [chá] de sementes de cominho

1 colher [sopa] de coco ralado

1 pitada generosa de canela em pó

Pimenta dedo de moça q.b [retire as sementes se não quiser que seu curry fique muito picante – eu tiro]

Para preparar a pasta, bata todos os ingredientes no mini processador até ficar bem homogêneo. Pode ser guardado na geladeira [em um vidro bem tampado] por até uma semana.

 


INGREDIENTES PARA O CURRY

200 gramas de couve flor

100 gramas de cogumelos Paris [4 unidades médias]

1 mão cheia de couve picada [aproximadamente 1 xícara], pode substituir por espinafre

60 gramas de tofu

1/4 de xícara de edamame cozido [ou substitua por grão de bico]

1/2 limão

300ml de leite de coco

Toda a quantidade de pasta de curry preparada anteriormente

1 colher de sopa de óleo de gergelim ou outro de sua preferência [este é extremamente saboroso]

PREPARO

1. Corte as couve flor em pedaços médios, disponha em uma assadeira, regue com azeite e flor de sal e leve ao forno preaquecido a 200 graus até ficarem bem macias porém ainda crocantes, em torno de 10 minutos;

2. Corte os cogumelos em 4 partes, reserve;

3. Corte a couve e o tofu em pedaços médios e reserve;

4. Refogue a pasta no óleo [menos de 1 minuto], em fogo médio alto, em seguida acrescente os cogumelos e deixe refogar pro 5 minutos. Adicione um pouco de sal e esprema meio limão. Misture;

5. Quando o suco do limão evaporar acrescente os feijões, o tofu e a couve e deixe refogar até a couve murchar

6. Acrescente agora o leite de coco, abaixe o fogo e deixe cozinhar por aproximadamente 8 minutos;

7. Prove o curry. Se necessário acrescente mais sal ou pimenta. Se por acaso você achar que ‘falta’ alguma coisa….coloque uma boa pitada de açúcar: sempre dá um up no sabor! Por último acrescente a couve flor [que já estará fria] e deixe no fogo somente o tempo necessário para esquentá-la. Está pronto seu curry delicioso!


INGREDIENTES PARA O ARROZ BASMATI

1 xícara de arroz basmati

1 litro de água

1 colher [chá] de sal

Raspas de limão

Folhas de hortelã e manjericão

PREPARO

1. Cozinhe o arroz na água com o sal por 8 a 10 minutos [só coloque o arroz quando a água já estiver fervendo];

2. Coe o arroz em uma peneira e coloque em algum recipiente;

3. Corte o hortelã e o manjericão bem fininhos e coloque no arroz, neste momento coloque também as raspas de limão e misture. Prove e veja se precisa de sal – eu não costumo colocar, gosto dele bem suave e já tinha um pouco de sal na água de cozimento. Sirva imediatamente.

RENDIMENTO: 2 porções


mais receitas veganas

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Fim de semana em Cunha – S.P http://www.comidacomafeto.com/cunha/?utm_source=rss&utm_medium=rss&utm_campaign=cunha http://www.comidacomafeto.com/cunha/#comments Thu, 11 Jul 2019 06:00:24 +0000 http://www.comidacomafeto.com/?p=7356 Lá por meados de 2015 [adoro este termo!], quando eu ainda morava em Sampa, eu vivia dando umas bandas aos finais de semana: eu tinha uma listinha de cidades perto de São Paulo que eu queria muito conhecer, então comecei a me organizar pra conhecer todas elas e Cunha foi a mais especial – é um daqueles lugares que tem um astral bacana, sabem? Difícil explicar, mas as vezes a gente vai pra algum lugar e sente uma coisa boa, em Cunha eu tive exatamente essa sensação.

Cunha é um destino de final de semana, ideal pra um bate volta a partir de São Paulo – são em média 240km de distância, que na verdade depende de onde você mora…mas a questão é que são no máximo 3 horas de viagem, então eu fui na sexta-feira depois do trabalho e voltei no fim da tarde do domingo . Esse tempo é suficiente pra desbravar toda a natureza magnífica desse lugar. Aqui neste post vou te contar o que fazer em Cunha – bom, pelo menos, o que eu fiz…rs. Aliás, eu e minha mãe: ela foi comigo e amou tudo, inclusive se superou na trilha para a Pedra da Macela [super puxada!]. Um detalhe: Cunha fica quase na divisa entre São Paulo e Rio, bem pertinho de Paraty, então se você tiver mais tempo, recomendo uma esticada até lá – se quiser saber mais, dá uma bisbilhotada aqui neste POST.


#1 Lavandário de Cunha – visita imperdível

O Lavandário de Cunha é, sem dúvida, um dos lugares mais incríveis que já visitei. É quase surreal de tão bonito. Assim que você chega no estacionamento já consegue sentir o aroma incrível da lavanda. É possível caminhar pelo local, curtir a paisagem e o astral tão incrível desse lugar – por lá também tem um café e uma lojinha.


#2 trilha na Pedra da Macela

A Pedra da Macela tem 1840 metros de altitude e fica exatamente na divisa entre São Paulo e Rio de Janeiro. O acesso é feito por uma trilha: precisa de um preparo físico considerável, já que são 2km de subida íngreme para chegar ao topo e depois mais 2km para voltar – a descida também é puxada! O lugar é incrível, o visual é deslumbrante: de lá é possível avistar Paraty [isso se não tiver muita neblina]. Minha mãe se superou fazendo essa trilha, no meio do caminho me senti meio ‘culpada’ por ter tido a ideia de fazer essa trilha, mas ela, como mulher forte que é, enfrentou o cansaço e a dor no joelho e se saiu muito bem!


#3 Centrinho da cidade

Toda cidade que se preze tem um centrinho charmoso e Cunha não fica fora dessa. O centrinho de Cunha não é nada espetacular mas vale dar uma volta pra observar o cotidiano, a igrejinha, o mercado central [minúsculo e com alguns produtos super interessantes] e tomar um cafezinho!



#4 Parada no Café Capril

Não sei se vocês já tiveram algum contato com cabras, então vou lhes dizer que essas criaturinhas são das mais fofas que você vai conhecer na vida! Elas adoram um carinho humano, chegam a encostar a cabeça em nós pra receber um cafuné. Eu amo esses bichinhos e não pude deixar de visitar o Café Capril: fica em meio a lindas montanhas! Foi muito bacana a visita pra ver [e fazer carinho!] as cabras, tomar um café em meio a lindas montanhas, conversar com gente interessante e comprar umas coisinhas gostosas: eles vendem queijos, doce de leite e outras delícias feitas com leite de cabra.


#5 Visitar os Ateliês de Cerâmica

Em Cunha tem muitos ateliês de cerâmica e recomendo muito que você visite alguns deles – são uma importante atividade econômica da região!. Têm peças muito especiais, produtos que não encontramos facilmente em outros lugares – bem especiais mesmo! Alguns ateliês estão na região há muitíssimos anos, tem fornos vindo do Japão e alguns até oferecem cursos e workshops. Eu comprei uns pratos lindos! Em alguns ateliês é possível observar a produção de algumas peças e ‘abertura de fornada’: que é a retirada das peças após a queima e o esfriamento lento, que leva 3 dias – é muito bacana!

A abertura de fornada
Algumas das louças que comprei

#6 Se esbaldar na Cervejaria Wolkenburg

Eu sou super fã de visitar cervejarias, vinícolas, destilarias e afins – adoro ver como os produtos são feitos e depois degustar, claro! A Cervejaria Wolkenburg [na verdade, microcervejaria] abre aos finais de semana para visitação. As cervejas produzidas por eles [por sinal, ótimas, deveria ter comprado mais!] são elaboradas de acordo com a Lei de Pureza Alemã, ou seja, não possuem conservantes, estabilizantes ou quaisquer outros produtos químicos. Um bom lugar pra se conhecer um pouco sobre a produção de cerveja artesanal, beber umas boas cervejas acompanhadas de salsichas alemãs. Ah, e tudo isso em meio à natureza, em plena Serra do Mar.


#7 Comer muito pinhão, truta e Cogumelos

Comida é coisa muito séria em Cunha! Pra começar, a região é a maior produtora de PINHÃO [um ingrediente que simplesmente amo] do estado de São Paulo! Inclusive a Festa do Pinhão – que já está na sua 19ª edição – é um big evento na cidade e vale a viagem: acontece entre Abril e Maio, sempre aos finais de semana. Mas no geral é possível encontrar muitos pratos com pinhão em diversos restaurantes da cidade. Um prato que amei foi uma truta [outro ingrediente tradicional da região] com molho de pinhão e uma saladinha incrível com folhas de mostarda e capuchinha que experimentei no Restaurante Drão, que além da boa comida, tem um ambiente super agradável. Experimente também a truta com risoto no Casa da Serra do Gentil. Existem muitos viveiros de truta na região, portanto você a encontra durante todo o ano.

O Shitake também é abundante na região, já que a altitude e o clima ameno propiciam seu cultivo, e você vai encontrar vários pratos feitos com eles nos restaurantes da cidade. Eu provei um Sorrentino recheado com shitake [sensacional!] no La Taverne Bistro: massa perfeita e recheio abundante – ficou na minha memória, e apenas na memória, já que não tenho foto dele…

E todo ano acontece o Festival de Inverno de Cunha, onde dá pra provar pratos com todos estes ingredientes tradicionais da região – inclusive cordeiro, que não mencionei acima porque não provei nenhum prato com ele, apenas porque não deu tempo. Cunha é definitivamente um destino incrível – melhor ainda no inverno!


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