Adoro cookies mas não compro aqueles industrializados que encontramos em supermercados – acho o sabor tão artificial e na verdade não consumo nada industrializado, simplesmente porque não gosto mesmo. Vez ou outra eu compro um cookie gostoso em alguma padaria ou cafeteria legal, mas como eu estou sempre testando novas receitas…sempre tenho delícias em casa!

A primeira vez que eu fiz essa receita de cookie vegano de chocolate foi há uns 3 anos: na verdade eu fiz uma massa de torta, achei que ficou muito saborosa! Então decidi experimentar fazer umas bolachinhas com a mesma receita e ficaram divinas, o passo seguinte foi dar um upgrade na receita e transformá-la em cookie.

Ficaram uma belezinha! Bem chocolatudo, macio por dentro e crocantes por fora – só cuidado para não assar demais pois podem ressecar. Espero que vocês gostem dessa receita de cookie vegano de chocolate. Compartilhe com os amigos – os cookies, a receita ou ambos

UMA BREVE EXPLICAÇÃO SOBRE ALGUNS INGREDIENTES:

#ÓLEO DE COCO: gosto de usar esse tipo de óleo nesta receita de cookies, porque dá mais estrutura para a massa [evita que os cookies se esfarelem facilmente] – já que, quando em temperatura ambiente, o óleo de coco é sólido, assim como a manteiga [utilizada na receita convencional]. Você pode substituir por óleo de girassol [use a mesma quantidade], mas recomendo que você leve os cookies já modelados à geladeira por ao menos 15 minutos antes de levar ao forno.

#MANTEIGA DE CASTANHAS: a receita funciona sem ela, mas já testei várias vezes essa receita e achei que os cookies ficaram muito melhores quando acrescentamos a manteiga de castanhas à receita – sem ela, pode ser que os cookies fiquem ligeiramente quebradiços demais [mas ainda assim….deliciosos e irresistíveis!].

#BAUNILHA OU CUMARU? A baunilha combina com o chocolate e acentua ainda mais o sabores, mas o CUMARU….torna tudo muito especial, porque essa semente nativa da nossa linda AMAZÔNIA é simplesmente uma jóia da nossa flora. E a combinação CUMARU + CHOCOLATE é nada menos do que perfeita.

210 gramas de farinha de trigo

25 gramas de cacau em pó

1 colher [chá] de fermento em pó

1/2 colher [chá] de bicarbonato de sódio

1 pitada de sal [flor de sal fica maravilhoso!]

120 gramas de açúcar mascavo [pode também usar demerara ou refinado]

1/2 xícara de óleo de coco [em estado líquido] ou óleo de girassol

60 ml de café bem forte [opcional, mas o sabor do chocolate fica mais acentuado]

1 colher [chá] de essência de baunilha ou 1 baga de cumaru

2 colheres [sopa] de manteiga de castanhas [usei de amêndoas]

100 gramas de chocolate amargo picado ou gotas de chocolate

1. Se estiver usando o óleo de coco, derreta-o para que já vá esfriando enquanto você prepara os demais ingredientes;

2. Em uma tigela coloque a farinha, o cacau, fermento, bicarbonato e o sal e misture tudo;

3. Em outra tigela misture o açúcar, o óleo [se estiver usando óleo de coco, precisa estar líquido e frio], o café, a baunilha e a manteiga de castanhas. Se optou por usar o cumaru, rale-o bem fininho [eu uso um micro ralador]. Mexa bem para homogeneizar;

4. Agora junte as duas misturas e amasse com as mãos, até ficar bem homogêneo – é rápido. Por último adicione o chocolate picado. DICA: pode colocar também nozes ou outra castanha ou até gotas de chocolate branco!

5. Divida a massa em 12 partes e modele os cookies: gosto de achatá-los, acho que assim ficam mais bonitos. Se você estiver usando o óleo de girassol nessa receita, recomendo que você leve os cookies já modelados à geladeira por ao menos 15 minutos antes de levar ao forno. Um detalhe: você vai precisar fazer 2 fornadas para assar os 12 cookies – não cabem todos em uma assadeira só ok?;

6. Disponha os cookies em uma assadeira forrada com papel manteiga e leve ao forno preaquecido a 180 graus por 12 a 14 minutos.

RENDIMENTO: 12 cookies grandes [você pode fazer menor se quiser, apenas se atente ao tempo de forno]

O Homus é feito basicamente de grão de bico, tahini e temperos, mas eis que o mundo moderno decidiu inovar e acrescentar outros elementos à ele [inclusive eu já fiz com cenoura e pimentão defumados, cebola caramelizada, sem falar nas versões onde se substitui o grão de bico por outro grão!].

não é linda a cor do homus de beterraba?

1 beterraba pequena

240 gramas [1 lata] de grão de bico cozido e escorrido [reserve a água]

2 colheres [sopa] de tahini

Suco de meio limão

1/2 colher [chá] de sal

2 dentes de alho espremidos

Azeite para finalizar

1. O ideal é que a beterraba seja assada até ficar beeem molinha – enrole-a em papel alumínio e leve ao forno bem quente. Alternativamente você pode usar a beterraba cozida – também fica bom, porém a cor do homus ficará mais pálida;

2. Quando a beterraba estiver fria, bata no processador até ficar bem cremosa. Acrescente os demais ingredientes e bata até ficar bem homogêneo. Se necessário acrescente um pouco da água do cozimento do grão de bico – eu sempre coloco em torno de 1/3 de xícara, mas depende se você quer seu homus mais firme ou não. Teste o sal e caso necessário acrescente mais;

3. Para servir, coloque o homus em um bowl, faça uma cavidade com as costas de uma colher e derrame azeite. Eu servi com umas sementes de girassol tostadas e alguns brotinhos. pode usar também sementes de gergelim ou qualquer outra coisa que você tiver em casa.

#DICA

Digo que o falafel é versátil porque com ele você compõe uma refeição completa em forma de salada, sanduíche ou até como acompanhamento para algum prato com arroz – só para dar um exemplo. A forma que mais consumo o Falafel é preparando um super delicioso e colorido bowl com salada, homus, grão de bico temperadinho e um ingrediente que para mim não pode faltar: CHUTNEY DE MANGA!

Quando faço em forma de sanduíche, preparo minha RECEITA DE FLATBREAD e como com homus, chutney de manga e folhas de hortelã! Sensacional. Aliás, o Falafel alimenta super bem – você não precisa comer muito para se sentir satisfeito. Ah, e além de tudo é uma RECEITA VEGANA, já que não utiliza nenhum ingrediente de origem animal. Guarde bem essa receita!

Veja aqui abaixo algumas receitas aqui do blog que você pode preparar para acompanhar essa RECEITA DE FALAFEL:

É possível também prepararmos outras versões de falafel, utilizando outros grãos como feijão branco ou fradinho – eu já preparei e fica delicioso! Em relação ao Homus, é a mesma coisa: já fiz com outros grãos e sempre fica gostoso…

AQUI OS FALAFELS DEPOIS DE ASSADOS: SABOROSOS E CROCANTES!

1 xícara de grão de bico cru

4 dentes de alho espremidos ou bem picados

1/2 cebola cortada em pedaços médios

1 1/2 colher [sopa] de farinha de grão de bico [qualquer farinha funciona aqui]

1/2 colher [chá] de bicarbonato

1/2 colher [sopa] de cominho em pó

1 colher [chá rasa] de sal

Pimenta cayenna à gosto [é forte, cuidado]

Salsa e Coentro à gosto [coloco bastante!]

1. Lave o grão de bico em água corrente. Disponha em uma tigela grande, cubra com água fria e deixe de molho por 12 a 24 horas. Se você puder trocar a água ao menos uma vez durante esse tempo, melhor ainda! Eu normalmente coloco os grãos de molho em torno das 8 da noite, antes de ir pra cama eu troco a água e começo a preparar a receita na manhã seguinte, em torno das 11 horas;

2. No dia seguinte, escorra os grãos, enxágue rapidamente em água corrente e escorra. Reserve;

3. Descasque a cebola e corte em pedaços grandes. Descasque também os dentes de alho e passe-os pelo espremedor – ou corte com uma faca;

4. Coloque o grão de bico, a cebola, o alho e os demais ingredientes no processador e vá pulsando até obter uma espécie de massa – ainda terá alguns pedacinhos de grão, é isso mesmo o que queremos;

5. Molde os bolinhos do tamanho e da forma que achar melhor. Eu gosto de modelar o falafel com as mãos, em formato redondo e achatado – como está aí nas fotos: 

6. Eu prefiro assar os falafels – acho que ficam ótimos – então coloco em uma assadeira forrada com papel manteiga e levo ao forno preaquecido a 190 graus por 30 minutos, ficam perfeitos! Se preferir frite os falafels em óleo quente.

RENDIMENTO: 10 a 12 unidades médias

# DICA

Existem muitas versões diferentes de Curry, como por exemplo Indiano e Tailandês: esse aqui eu me inspirei em um livro – cujo nome não lembro, sorry – cheio de receitas do Sri Lanka e de toda aquela região. Aqui nesta versão, ao invés de fazer uma PASTA DE CURRY, iremos cortar tudo muuuito pequenino e refogar bem, para liberar todos os sabores.

Essa receita de curry do Sri Lanka é muito rica, muito saborosa! Para acompanhar fica gostoso um arroz [gosto de Jasmim ou Basmati] ou Naan  – ou os dois! Mas desta vez eu decidi fazer um arroz diferente: cozinhei um pouco de arroz basmati integral e um pouco de arroz selvagem e juntei os 2 depois de cozido – explico isso mais abaixo.

Ah, essa é uma receita de curry vegano: só lembre-se que não é preciso ser vegano para preparar receitas veganas, basta ter fome!!! Neste receita eu utilizei aspargos, ervilha torta, coração de bananeira e tomate cereja. Mas claro que você pode adaptar com outros vegetais que já tenha em casa ou até acrescentar tofu [eu adoro!] ou qualquer proteína animal que quiser.

Notou que temos aqui um ingrediente um tanto ‘exótico’: o CORAÇÃO DA BANANEIRA. Tipo coração de alcachofra manja? Porém o sabor é mais sutil. Eu amo esse ingrediente e se você conseguir encontrar na sua cidade, use-o!

VAMOS COZINHAR

2 colheres [sopa] de óleo de sua preferência [usei de coco]

2 folhas de curry [substituições: limão kafir ou louro]

1 pau de canela

1/2 colher [chá] de pimenta seca em flocos

1 colher [chá] de cominho em pó

1 colher [chá] de açafrão em pó

1 colher [chá] de páprika em pó

1 colher [chá] de pimenta do reino fresca moída

1 colher [chá] de feno grego em pó [opcional]

2 dentes de alho ralados

1 fatia grossa de gengibre ralado

1 colher [sopa] de extrato de tomate

1/2 cebola bem picada ou ralada

1/2 colher [chá] de pimenta verde picadinha [usei Cumari, é muito forte!]

260 gramas de coração de bananeira

60 gramas de aspargos

80 gramas de ervilha torta

8 unidades de tomate cereja

1/2 colher [chá] de sal

2 colheres [chá] de açúcar mascavo

Suco de meio limão

400 gramas de leite de coco

1. A primeira coisa que faço quando vou fazer um curry é já separar todos os temperos, deixando-os à mão. Eu postei esta receita nos Stories do meu Instagram – passa lá pra ver todo o passo a passo em vídeo [deixo sempre salvo nos Destaques];

2. Depois preparo os vegetais. Para esta receita, lavei os tomatinhos e cortei ao meio. Aparei a ervilha torta e cozinhei por 4 minutos. Aparei os aspargos e cozinhei por apenas 1 minuto – não cozinhe mais que isso. O coração da bananeira já compro em lata em conserva de água: já vem pronto para o consumo, só cortei em pedaços menores;

3. Rale o alho e o gengibre. Pique a pimenta e a cebola beeeeem pequenas. Agora podemos começar a cozinhar;

4. Coloque o óleo e todas as especiarias em uma frigideira grande e alta, leve ao fogo médio baixo e deixe refogar – isso irá liberar os sabores. Na sequência acrescente o alho e gengibre ralados e deixe refogar 1 minutinho. Em seguida adicione a cebola, pimenta e extrato de tomate e deixe refogar;

5. Agora coloque os vegetais, sal, açúcar, o suco de limão, misture e refogue uns 2 a 3 minutos;

6. Por fim adicione o leite de coco e remexa apenas a panela – para não ‘quebrar’ os vegetais – e deixe cozinhar em fogo baixo por 5 a 6 minutos. Ao fim experimente para testar o sal e está pronto!

RENDIMENTO: 4 porções

Na minha geladeira tenho sempre alguns tipos de picles, geleias e chutneys – adoro comer com queijos e pães. O Chutney é um condimento agridoce que pode acompanhar principalmente pães e pratos à base de carnes, bem como complementar uma bela tábua de queijos. Os meus favoritos são o CHUTNEY DE CEBOLA [no hambúrguer fica sensacional!], MANGA [com Falafel é o equilíbrio perfeito] e TOMATE [em sanduíches de queijo cai muito bem]. Você pode também degustar seu chutney com um flatbread indiano riquíssimo em sabor e especiarias – veja abaixo a receita:

Podemos também misturar mais de uma fruta / vegetal no mesmo Chutney. Alguns exemplos: Maçã e Cebola, Abacaxi e Pimenta…as combinações são muitas – invente a sua! Essa receita de chutney é outra das minhas favoritas: AMEIXA E ESPECIARIAS

5 a 6 ameixas frescas

1/2 cebola ralada

1 dente de alho ralado

1 colher [chá] de manteiga

1 folha de louro

1 colher [café] de gengibre pó

8 cravos

1 pau de canela

1 colher [sopa] de vinagre de maçã

2 colheres [sopa] de açúcar

Suco de meia laranja [opcional]

Noz Moscada e Pimenta do Reino a gosto

1. Lave as ameixas e corte em cubos pequenos. Rale a cebola – ou corte-a em cubos bem pequenos;

2. Coloque a manteiga em uma panela e leve ao fogo médio. Refogue ali a cebola e as especiarias: refogar as especiarias ajuda a liberar todo seu sabor! Em seguida acrescente o alho e refogue mais um pouco;

3. Adicione as ameixas em cubos, o açúcar, o vinagre e o suco de laranja [se estiver usando] e misture bem. Deixe cozinhar em fogo bem baixinho até a fruta começar a desmanchar. Guarde o chutney em vidros esterilizados [assim duram mais: ferva um vidro por uns 5 minutos, retire da água fervendo com cuidado e deixe esfriar – está pronto para ser usado!]

O Dahl é um cozido típico da culinária indiana feito com lentilhas e muitas especiarias. Há outras versões onde se utiliza outros tipos de grão, como por exemplo o grão de bico.

Neste receita usei uma variedade de lentilha chamada CHANA DAHL: é amarela e um pouco semelhante ao grão de bico. O que gosto desta variedade de lentilha é que os grãos são bem maiores do que a lentilha verde – acho que isso propicia muito mais textura ao prato. Caso você não encontre este tipo de lentilha, pode preparar esta receita de dahl com outra variedade, como a lentilha verde, a laranja ou qualquer outra – apenas o tempo de cozimento será diferente. Ou use o grão de bico – também fica divino. E aliás, essa é uma refeição sem carne maravilhosa…

1 1/2 xícara lentilha amarela [chana dahl]

1 cebola grande cortada em cubos

1 cenoura pequena cortada em cubos bem pequenos

1 colher [sopa] de extrato de tomate

2 dentes de alho espremidos

1/2 colher [chá] de cominho em pó

1/4 colher [chá] de canela em pó

2 colheres [chá] de garam masala

1/2 colher [chá] de açafrão em pó

2 folhas de louro

600ml de caldo de legumes

Sal q.b

Coentro e Leite de coco ou iogurte para finalizar

1. Coloque as lentilhas de molho em água por 1 hora – troque a água ao menos uma vez durante esse tempo. Em seguida escorra as lentilhas em uma peneira e lave em água corrente. Deixe as lentilhas na peneira e comece a preparar a receita;

2. Em uma panela média, refogue a cebola e a cenoura em um pouco de azeite, até ficarem um pouco macias, em torno de 4 minutos;

3. Acrescente o extrato de tomate, o alho, as especiarias, o louro e uma boa pitada de sal e deixe ‘fritar’ em fogo baixo – isso irá liberar ainda mais o sabor das especiarias;

4. Coloque as lentilhas escorridas, mexa e deixe refogar mais um instantinho. Agora adicione o caldo e deixe cozinhar em fogo bem baixo por aproximadamente 30 minutos [se estiver usando outro tipo de lentilha, o cozimento será mais rápido e você precisará de menos caldo, atente-se a isso]. Ao final do cozimento, prove para checar se as lentilhas estão macias e se o sal foi suficiente – se necessário, acrescente mais.

5. Gosto de servir com um pouco de leite de coco, coentro e pimenta picadinhos.

Esse pão usa dois tipos de farinha – trigo e grão de bico – e isso trás um sabor incrível, junto, claro das especiarias. Diz a lenda que os viajantes de uma certa região da Índia levavam o Missi Roti durante suas longas viagens, para comer com chutneys – um snack rápido e delicioso! Esse pão fica ótimo somente assim, com chutneys, pastas, homus ou também como acompanhamento para um delicioso curry ou até uma saladona. Por falar em Curry, aqui no blog tem uma ótima receita de curry de couve flor, tofu e couve – é uma receita vegana mas você não precisa ser adepto do veganismo para provar, basta ter fome {é incrivelmente gostoso}.

200 gramas de farinha de trigo comum

300 gramas de farinha de grão de bico

15 gramas de sal

1 pedaço de gengibre ralado

1 cebola roxa

2 pimentas  [usei 1 vermelha e 1 verde]

1/2 colher [chá] de pimenta cayenna

1/2 colher [chá] de açafrão em pó

1 colher [sopa] de orégano

Coentro fresco e cebolinha frescos à gosto

150 a 200ml de água fria

2 colheres [sopa] de óleo vegetal

Manteiga ou azeite para pincelar [opcional]

1. Comece picando a cebola, as pimentas [retire as sementes] e as ervas. Eu piquei tudo bem pequeno, acho que assim a massa absorve mais sabores. Eu optei por ralar o genbibre mas você pode picar bem pequenino se preferir;

2. Coloque então todos os ingredientes em um bowl, exceto a água e o óleo, e misture rapidamente. Acrescente então os líquidos [comece com 150ml de água e acrescente o restante se necessário] e vá misturando tudo – usando uma colher ou as mãos. Não precisa sovar, mas sim incorporar tudo muito bem até a massa de formar e se tornar bem homogênea. Eu faço a massa dentro de um bowl grande, se preferir trabalhe sobre uma bancada, mas salpique um pouco de farinha sobre ela. NOTA: essa massa é um pouco grudenta mesmo, lembre-se que a receita leva mais farinha de grão de bico do que trigo, então a consistência é diferente de um pão convencional. Se achar necessário, vá acrescentando mais farinha aos poucos;

3. Cubra então a massa e deixe descansar por 20 minutos. Depois divide-a em 8 partes [ou mais, se quiser pão menores] e abra cada parte com um rolo, sobre uma superfície enfarinhada, formando um disco de aproximadamente 15cm de diâmetro. Isso é só uma referência – o pão nem precisa ser redondo, eu na verdade sempre faço um formato bem orgânico;

4. Cozinhe os pães em uma frigideira, em fogo médio, até dourar bem dos 2 lados. Com o pão ainda quente, pincele manteiga derretida ou azeite [se quiser pode ralar um dente de alho e misturar na manteiga / azeite antes de pincelar, fica muito bom].

Sobre o excesso de cenouras, primeiramente eu pensei em fazer minha receita de bolo de cenoura favorita da vida – juro, o bolo é maravilhoso, super fofo! Mas….essa semana acho que já comi toda a minha cota de bolo, então fui de Homus!

1 cenoura média [aproximadamente 120 gramas]

2 colheres [sopa] de fumaça líquida

1 colher [chá] de sementes de cominho

1 lata de grão de bico [a lata tem 400 gramas, depois de escorrido fica com 240 gramas] – reserve a água

1 dente de alho grande espremido

1 colher [sopa] bem cheia de tahine

Suco de meio imão

1 colher [chá] de sal

Pimenta cayenna a gosto

1. Para fazer a cenoura defumada: descasque-as, corte em bastões, tempere com a fumaça líquida e as sementes de cominho. Coloque em uma assadeira pequena, cubra com papel alumínio e asse a 200 graus por aproximadamente 25 minutos ou até ficarem bem macias;

2. No processador, coloque o grão de bico escorrido, aproximadamente 1/2 xícara da água do cozimento, as cenouras assadas e já frias e os temperos, bata até ficar bem homogêneo. Se achar que precisa de mais líquido, coloque. Teste o tempero e ajuste ao seu gosto;

3. Para servir, coloquei um pouco de azeite, páprika defumada, hortelã, pimenta do reino e sementes de romã – just because I can’t help myself!

RENDIMENTO: 6 a 8 porções

Isso é alarmante e urgente – e a mudança dessa estatística está em nossas mãos e em nossos hábitos, dentro da nossa cozinha e no seu carrinho de supermercado. Se você notou que está desperdiçando ingredientes, a primeira mudança deveria ser na sua forma de comprar. Compre menos – aliás, compremos menos tudo, por favor!

Mas enfim, comprar menos é o primeiro passo para minimizarmos o desperdício de alimentos. O segundo passo é aprendermos a utilizar os alimentos em sua totalidade, literalmente até o talo, literalmente do nariz ao rabo [no caso de carnes]. O terceiro passo? Que tal se engajar com técnicas de conservação de alimentos – fermentados! Neste post quero te dar sugestões de como reaproveitar melhor os alimentos e também em como conservá-los.

Veja aqui diversas receitas para reaproveitar sobras [clique na imagem para acessar a receita]:

A massa não poderia ser mais simples: em um instantinho você prepara e em poucos minutos tem essa galette deliciosa. Sirva com uma salada e um suco bem gostoso [que tal Pink Lemonade?] e será uma tremenda refeição: cheia de sabor e nutrientes.

INGREDIENTES PARA A MASSA

250 gramas de farinha de trigo comum

120ml [1/2 xícara] de azeite

1 colher de café de sal [usei flor de sal, porque amo!]

4 colheres de sopa de água gelada

PREPARO

1. Coloque todos os ingredientes em uma tigela, exceto a água e vá misturando com as pontas dos dedos, até formar uma farofa grossa;

2. Acrescente a água, uma colher por vez, e vá agregando à massa. Misture bem até a massa se tornar homogênea. Forme uma bola, envolva em filme plástico e leve à geladeira por 20 minutos;

3. Agora vamos abrir a massa. Facilita muito se você colocar a massa sobre uma folha de papel manteiga, assim é fácil transferir para a forma. Vá abrindo a massa como o rolo, delicadamente [a massa é quebradiça]. Se você tiver um aro use-o para delimitar um círculo – ou pode improvisar com um prato grande ou até a tampa de uma panela;

4. Corte as bordas que ficaram para fora do círculo – se não quiser jogar fora o excedente de massa, faça uns biscoitinhos!

5. Agora que a base da galette está formada, comece a colocar o recheio, deixando um espaço para as bordas. Use os vegetais que você tiver em casa, apenas cozinhe-os ‘al dente’ e escorra-os antes de colocar na massa. Primeiro coloquei o tofu e depois fui colocando os vegetais – 2 xícaras de vegetais cozidos é suficiente;

6. Vá fechando as bordas delicadamente;

7. Transfira a torta [com o papel manteiga] para uma assadeira e leve ao forno preaquecido a 180 por 25 a 30 minutos.

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