Ostras
Durante muito tempo eu não gostava de Ostras. Sempre que eu comida eu pensava “Gente, mas isso aqui é sem graça demais hein…”
Até o dia em que eu estava em uma feira e me deparei com belas ostras. Fiquei olhando pra elas um tempo e pensei “Bom, talvez eu não goste da forma como as ostras são servidas, mas e se eu fizer diferente?” (a maioria dos restaurantes a preparam apenas com limão e sal, e minha conclusão é que elas merecem mais….).
Testei diversas combinações, e eis as que eu mais gostei:
Morango (bem picadinho) e Pó de Tapioca
Leite de Coco e Raspas de Yuzu (ou Tangerina!)
Mel Trufado (misture mel e azeite de trufas em partes iguais)
Gengibre Laminado e Raspas de Limão Siciliano
Vinagrete de Manga
Ovas de Peixe
Em todas as versões eu começo colocando algumas gotinhas de limão e gosto de finalizar com uma pitada de flor de sal.
Em outra ocasião preparei as ostras gratinadas – fiz um molho branco bem condimentado com ervas, salpiquei Grana Padano e coloquei no forno. Servi com pimenta dedo de moça. Lembro também de outra vez em que salteei as ostras na frigideira com azeite e lâminas de alho, acrescentei ½ xícara de Sake, deixei reduzir a metade e finalizei com manteiga de trufas – rendeu um delicioso molho aveludado para um Talharim al dente!
Mas e a pérola? Bom, eu nunca encontrei nenhuma. Ela se forma quando um parasita invade o corpo da ostra, que para se defender libera uma substância chamada Madrepérola – mas só depois de 3 anos esse material vira uma pérola.
As ostras que compramos em São Paulo normalmente vem de Santa Catarina ou Cananéia. Qual a melhor época? O inverno – oba!
E tudo pode ficar melhor se você harmonizar com uma Cerveja (Guiness Extra Stout ou Colorado Demoiselle) ou um Vinho Branco (Chablis, Sauvignon Blanc ou algum da Borgonha…).
Salut!
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